ASSEMBLEIA GERAL DO SINDSPUMC, NESTE SÁBADO 04/O7 AS 09h NA SEDE SOCIAL DO SINDSPUMC

02 setembro, 2012

Saúde dos professores em alerta


Muitos deles encaram três turnos de jornada de trabalho. E precisam se deslocar entre diferentes pontos para executar suas funções. O acúmulo de serviço e a falta de estrutura adequada para desempenhá-lo são queixas frequentes. Esses são alguns dos ingredientes da rotina dos professores da rede pública, o que faz com que a saúde desses profissionais esteja em alerta.
A carreira no magistério, já considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) uma das mais estressantes, tem afastado cada vez mais docentes da sala de aula. Na rede estadual de São Paulo, em que atuam 220 mil professores, são observados 92 afastamentos por motivo de saúde por mês, ou seja, cerca de 33 mil docentes longe das salas anualmente. Destes, 19 mil são em função de depressão. Procurado, o governo do Estado não se pronunciou.
Pesquisa da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) de 2010 mostra que também estão entre os principais motivos para o afastamento problemas na voz, LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e obesidade. “Isso é consequência de jornada estafante, falta de infraestrutura e salas de aula superlotadas”, observa a presidente da entidade, Maria Isabel Noronha.
O levantamento destaca ainda que entre as principais queixas dos professores estão superlotação das salas de aula (66,2%), jornada excessiva (60,1%) e violência nas escolas (57,5%). No âmbito municipal, a situação também é preocupante. Entre Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema e Ribeirão Pires, o índice de profissionais afastados em 2011 foi de 31% do total de 10.540 educadores. São Bernardo lidera o ranking com 2.637 dos 4.400 professores da rede municipal impedidos lecionar no ano passado por doenças no aparelho respiratório, nos olhos e problemas psiquiátricos.
Fonte: CNTE
Gilv@n Vi@n@

Nenhum comentário: