ASSEMBLEIA GERAL DO SINDSPUMC, NESTE SÁBADO 04/O7 AS 09h NA SEDE SOCIAL DO SINDSPUMC

25 fevereiro, 2012

As tecnologias e os outros desafios da educação

A urgência do país em modernizar a escola pública, com tecnologias da era digital, deve ser a mesma para se garantir as condições de acesso e permanência aos estudantes e aos que ainda não foram alfabetizados (cerca de 14 milhões de brasileiros/as!).
O papel da escola pública consiste em incluir pessoas no processo de construção e socialização do conhecimento e das vivências socioculturais. Há tempos que não basta mais assegurar a matrícula ou a merenda; é preciso garantir a qualidade da educação, cujo conteúdo extrapola o binômio ensino-aprendizagem - sobretudo sob a ameaça da padronização de currículos mínimos.
Com base nesses desafios, as novas tecnologias, que precisam ser incorporadas pela escola pública, cumprem, ao menos, dois objetivos importantes: possibilitam novas formas de comunicação e aprendizagem - bem mais acessíveis à linguagem das novas gerações - e garante a universalização do acesso, principalmente das camadas populares, a computadores e ao universo da tecnologia digital. Ademais, a aplicação das tecnologias na educação não deve ser vista como fim em si mesmo, mas como um instrumento pedagógico em benefício da aprendizagem.
A principal crítica ao programa recém lançado pelo MEC, de um computador para cada professor, consiste no fato de que faltam às escolas, e aos próprios docentes, condições mínimas para exercerem suas tarefas de educar crianças, jovens e adultos. Os prédios são sucateados e sem laboratórios, bibliotecas ou quadras esportivas, em muitos casos. Os salários e a formação profissional são defasados e as condições de trabalho precárias.
A CNTE entende que as políticas educacionais devam ser urgentes e sistêmicas. Os déficits educacionais, das matrículas e da qualidade, têm prejudicado cidadãos e o próprio país. E os computadores são mais um componente da defasagem da maioria dos sistemas de ensino, que já deveria contar com máquinas e acesso à internet banda larga.
Contudo, para que o programa do MEC atinja os objetivos esperados, além de garantir os hardwares e os softwares aos docentes, e depois aos estudantes, é preciso instrumentalizar a categoria por meio da formação continuada - que está emperrada no Ministério, também por culpa dos gestores estaduais e municipais que não criam condições para a atualização dos professores.
Um caminho promissor aos programas do MEC para a educação básica deve ser o de induzir os sistemas públicos de estados e municípios a observarem seus compromissos educacionais, sobretudo os definidos na Constituição, nas leis e em normativas do Conselho Nacional de Educação. De modo que a aplicação da jornada extraclasse e o cumprimento do valor mínimo de referência nacional para as carreiras do magistério, o piso, constituem os primeiros passos efetivos para o sucesso desse e de outros programas escolares.
Fonte: CNTE
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Horário de verão termina nesta noite

Relógios devem ser atrasados em 1 hora em 10 Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além da Bahia e do Distrito Federal

O horário brasileiro de verão, que teve sua maior temporada desde 1985, termina nesta noite. Em dez Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além da Bahia e do Distrito Federal, os relógios devem ser atrasados em 1 hora à 0h de domingo, quando voltarão a marcar 23h do sábado.
O período, iniciado em 15 outubro do ano passado, teve 133 dias, por conta da coincidência entre o dia previsto para o término do horário de verão e o domingo de carnaval, quando o encerramento deve ser no fim de semana seguinte. No caso, dia 26 de fevereiro de 2012. O objetivo é evitar que, no meio da folia, a população se esqueça de ajustar os relógios.
A estimativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é a de que o horário de verão permita uma economia entre R$ 75 milhões e R$ 100 milhões para o País. A diminuição da demanda estimada de eletricidade é de 4,6%, ou o equivalente a 2.650 megawatts.
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estreia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. No verão seguinte, foi reeditada a medida com a mesma duração da primeira versão.
Posteriormente, a adoção da medida foi retomada em períodos não consecutivos, nos anos de 1949 até 1953, de 1963 até 1968, e nos tempos atuais a partir de 1985. O período de vigência é bastante variado, mas a média nos últimos 20 anos está em torno de 120 dias de duração, no Brasil.
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24 fevereiro, 2012

Estados e municípios que não reajustaram o piso pagarão retroativo

Mais um ano letivo começou e permanece o impasse em torno da lei do piso nacional do magistério. Pela legislação aprovada em 2008, o valor mínimo a ser pago a um professor da rede pública com jornada de 40 horas semanais deveria ser reajustado anualmente em janeiro, mas muitos governos estaduais e prefeituras ainda não fizeram a correção.
Apesar de o texto da lei deixar claro que o reajuste deve ser calculado com base no crescimento dos valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), governadores e prefeitos justificam que vão esperar o Ministério da Educação (MEC) se pronunciar oficialmente sobre o patamar definido para 2012. De acordo com o MEC, o valor será divulgado em breve e estados e municípios que ainda não reajustaram o piso deverão pagar os valores devidos aos professores retroativos a janeiro.
O texto da legislação determina que a atualização do piso deverá ser calculada utilizando o mesmo percentual de crescimento do valor mínimo anual por aluno do Fundeb. As previsões para 2012 apontam que o aumento no fundo deverá ser em torno de 21% em comparação a 2011. O MEC espera a consolidação dos dados do Tesouro Nacional para fechar um número exato, mas em anos anteriores não houve grandes variações entre as estimativas e os dados consolidados.
"Criou-se uma cultura pelo MEC de divulgar o valor do piso para cada ano e isso é importante. Mas os governadores não podem usar isso como argumento para não pagar. Eles estão criando um passivo porque já devem dois meses de piso e não se mexeram para acertar as contas", reclama o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão. A entidade prepara uma paralisação nacional dos professores para os dias 14,15 e 16 de março. O objetivo é cobrar o cumprimento da lei do piso.
Se confirmado o índice de 21%, o valor a ser pago em 2012 será em torno de R$ 1.430. Em 2011, o piso foi R$1.187 e em 2010, R$ 1.024. Em 2009, primeiro ano da vigência da lei, o piso era R$ 950. Na Câmara dos Deputados tramita um projeto de lei para alterar o parâmetro de reajuste do piso que teria como base a variação da inflação. Por esse critério, o aumento em 2012 seria em torno de 7%, abaixo dos 21% previstos. A proposta não prosperou no Senado, mas na Câmara recebeu parecer positivo da Comissão de Finanças e Tributação.
A lei do piso determina que nenhum professor pode receber menos do valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais. Questionada na Justiça por governadores, a legislação foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado. Entes federados argumentam que não têm recursos para pagar o valor estipulado pela lei. O dispositivo prevê que a União complemente o pagamento nesses casos, mas desde 2008 nenhum estado ou município recebeu os recursos porque, segundo o MEC, não conseguiram comprovar a falta de verbas para esse fim.
"Os governadores e prefeitos estão fazendo uma brincadeira de tremendo mau gosto. É uma falta de respeito às leis, aos trabalhadores e aos eleitores tendo em vista as promessas que eles fazem durante a campanha de mais investimento na educação", cobra Leão. 
Fonte: AGÊNCIA BRASIL / CNTE
Gilv@n Vi@n@

Giro no RN "RAPIDINHAS... RAPIDINHAS..."

Eleições – A irmã do prefeito de Lajes, Bens Leocádio, enfermeira Ionara Celeste é a pré-candidata do PSB a prefeita em Santana do Matos com o apoio do atual prefeito Francisco de Assis, o “Assis da Padaria”.Ionara é enfermeira do Programa Saúde da Família.
Fórum - A Associação Nacional dos Gestores Públicos (Angesp) realizará, no dia 2 de março, o Fórum Eleitoral - Eleições 2012 - Condutas Vedadas e Outros Aspectos da Legislação Eleitoral. O evento será em Natal e visa ampliar a discussão sobre temas polêmicos na esfera do Direito Eleitoral, tais como a Ficha Limpa.
Ficha Limpa - O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN), desembargador Francisco Saraíva Sobrinho, afirma que a Justiça potiguar está preparada para aplicar a Lei da Ficha Limpa, cumprindo o que foi determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Porém, argumenta que os candidatos - “fichados” - terão todo o direito de percorrer os caminhos da lei em sua defesa.
Saneamento - A CAERN contratou (por R$ 435 mil) a UFC Engenharia para elaborar estudos e projetos de engenharia dos sistemas de esgotamento sanitário e de abastecimento de água da cidade de São Miguel do Gostoso.
 Jornada Pedagógica - O pós carnaval pros artistas da Cia. Ciranduís (da Cidade de Janduís) foi a belíssima participação na Jornada Pedagógica, organizada com as redes públicas de ensino, quinta-feira, 23, às 13h, na cidade de Severiano Melo. 
Os espetáculos “A Loja de Chapéus”, “Atenção” e “Brincando de Ser Criança” foram às atrações na tarde quente e aconchegante da cidade. A interação do público e a energia dos artistas marcou uma das melhores apresentações do grupo este ano.
Estiveram em ação: Berg Bezerra (palhaço Espeto), Rhuann Mallone (palhaço Espirro), J. Rhuann (Vendedor) e Diego Tavares (Valentin).
Fontes: blogdeassis.com.br
ciranduis.blogspot.com 
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Cataratas do Iguaçu recebem certificado de Nova Maravilha da Natureza

Destaque natural do Paraná foi o terceiro atrativo mundial oficialmente declarado como uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza

As Cataratas do Iguaçu, na região da tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, foram oficialmente declaradas uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza nesta quarta-feira, após ato oficial de reconhecimento pela Fundação New 7 Wonders, organizadora do concurso mundial.

Imagem das Cataratas do Iguaçu, no Paraná
O reconhecimento já havia sido anunciado, mas a chancela oficial foi dada nesta quarta-feira, em cerimônia realizada na embaixada brasileira em Buenos Aires. "Nossa visão de Iguaçu como uma das maravilhas do mundo natural representa a promoção das cataratas como uma forma de turismo de mínimo impacto ambiental", afirmou o presidente da fundação, o canadense Bernard Weber.
As cataratas são o terceiro atrativo natural confirmado pela fundação, a mesma que promoveu o concurso que elegeu o Cristo Redentor uma das novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Na eleição das maravilhas naturais, o primeiro a receber a chancela foi a Ilha de Jeju, na Coreia do Sul, em 26 de dezembro. O rio subterrâneo de Puerto Princesa, nas Filipinas, foi incluído na lista oficial no dia 28 de janeiro.
Durante a cerimônia de reconhecimento foram anunciadas duas comemorações de inauguração da nova maravilha natural durante os dias 25 e 26 de maio, primeiro na área brasileira das cataratas, e no dia seguinte na Argentina.
As Cataratas do Iguaçu, situadas entre o Paraná e a província argentina de Misiones, têm uma amplitude de 2.700 metros e 275 quedas de água, com a "Garganta do Diabo" como destaque, com seus 80 metros.
A candidatura de Iguaçu superou 440 locais apresentados por mais de 200 países para fazer parte de uma lista de sete maravilhas. Quatro outros monumentos naturais ainda precisam ser confirmados para fazer parte da lista: a Floresta Amazônica, a baía de Halong (Vietnã), o Parque Natural de Komodo (Indonésia) e a montanha da Mesa, na Cidade do Cabo (África do Sul). 
*Com EFE
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Número de mortos cai 18% nas estradas federais durante o carnaval, diz polícia

Balanço do Polícia Rodoviária Federal ainda aponta para uma redução de 22% no número de acidentes nos seis dias de operação

O carnaval deste ano teve menos acidentes que o de 2011, nas estradas federais. A informação é da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que divulgou nesta quinta-feira o balanço do movimento nos seis dias de fiscalização, iniciada na sexta-feira (16) e encerrada na quarta-feira (22). Segundo a PRF, foram 22% menos acidentes e 18% menos mortos nas rodovias este ano em relação ao ano passado. O número de feridos também caiu 25%.
Ao todo, foram 3.345 acidentes, frente aos 4.312 do ano passado. Este ano, 2.001 pessoas ficaram feridas e 176 morreram nas estradas durante o feriado de carnaval. Em 2011, o número de feridos e mortos foi de 2.690 e 216, respectivamente.
O Estado que se saiu melhor foi Minas Gerais, onde o número de acidentes caiu 45%, de 906 no ano passado para 495 este ano. Também o número de feridos diminuiu 46%. Nas estradas federais em Santa Catarina o número de mortos caiu de 36 em 2011 e para sete este ano, uma redução de 80%.
Entre a meia-noite de sexta-feira (16) e o meio dia de quarta-feira (22), mais de 30 mil motoristas foram submetidos ao teste do bafômetro, sendo que 1,4 mil foram reprovados. Desses, 497 foram presos em flagrante por estarem com os níveis de álcool muito acima do permitido.
Apesar disso, a PRF acredita que o remanejamento de policiais rodoviários de regiões de menor movimento para Estados com maior concentração de foliões ajudou a intimidar as pessoas alcoolizadas a pegarem no volante. Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais receberam contingentes extras de policiais rodoviários, que atuaram inclusive com helicópteros.
Mas não foi só o álcool o responsável pelos 3.345 acidentes registrados nas estradas federais neste carnaval. A PRF demonstra especial preocupação com as ultrapassagens perigosas ou em locais proibidos. Esse tipo de infração foi responsável por 12,9 mil multas neste feriado e costuma provocar os acidentes mais graves, com batidas frontais.
No combate ao tráfico de drogas, os policiais apreenderam 703 quilos de cocaína, 412 quilos de maconha e 3 mil pedras de crack.
Leia também:  
Fonte: Agência Brasil
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23 fevereiro, 2012

CAFAGESTAGEM INSTITUCIONAL

GOVERNADORES FAZEM MANOBRA CONTRA APLICAÇÃO DO PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO

A CNTE -Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação divulgou nota pública repudiando a atitude dos governadores que recentemente procuraram o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, para pedir urgência na votação do Projeto de Lei que reduz o reajuste do piso nacional dos professores dos atuais 22% para 6%.
Tal atitude desses governadores, apoiados por prefeitos e deputados só revela o alto grau de hipocrisia que se esconde por tras de discursos (principalmente em períodos eleitorais) quando dizem defender a educação de qualidade e a escola pública, no entanto, na hora de cumprir as leis em vigor que foram criadas para valorizar Professores e demais profissionais da educação, tentam manobrar de todas as formas, nos bastidores de Brasília, para impedir os avanços do ensino público com melhores salários para o magistério.
É PURA CAFAGESTAGEM!
VEJA ABAIXO NOTA PÚBLICA DA CNTE
NOTA PÚBLICA CONTRA OS GOVERNADORES QUE INSISTEM EM QUERER RASGAR A LEI DO PISO DO MAGISTÉRIO

Diante do fato de os chefes de executivos estaduais estarem pressionando o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, a pautar a votação do recurso de plenário apresentado pela deputada Fátima Bezerra (PT-RN) contra a decisão da Comissão de Finanças e Tributação da Casa, que vinculava o reajuste do piso salarial nacional do magistério ao INPC/IBGE, a CNTE manifesta o seguinte:
1. O discurso da qualidade da educação e da valorização de seus profissionais precisa transcender a retórica e incorporar-se às políticas públicas. E o aumento real do piso do magistério, ao contrário da tentativa de congelar o poder de compra da categoria – por meio da aplicação do INPC – caminha no sentido de efetivar essa importante e urgente trajetória.
2. Os desafios da universalização das matrículas no nível básico (4 a 17 anos) e da qualidade da educação exigirão cada vez mais profissionais e maiores investimentos públicos, não apenas salariais, como também para a formação inicial e continuada dos trabalhadores em educação, para o respeito à jornada extraclasse do professor e para a adequação das escolas às novas demandas do ensino, sobretudo do universo digital. Nesse sentido, é totalmente incoerente, por parte dos gestores estaduais, a tentativa de aplicação de políticas neoliberais com vistas a achatar os vencimentos de carreira do magistério, pois isso colide com a orientação constitucional de ampliação do direito à educação de qualidade socialmente referenciada.
3. A valorização do piso do magistério é consonante com o compromisso de equiparação da remuneração média desses profissionais com os de outras categorias, conforme dispõe a meta 17 do Projeto de Lei que versa sobre o novo Plano Nacional de Educação. Assim sendo, é preciso investir na diminuição da diferença remuneratória entre as várias carreiras do serviço público que detêm formação profissional similar.
4. Para quem alega não ter condições de pagar o piso na carreira do magistério, é preciso que se apresente a prova. O Supremo Tribunal Federal não acatou os argumentos desprovidos de registros documentais sobre essa inviabilidade e ordenou aos governadores e prefeitos o cumprimento imediato dos preceitos da lei do piso. Registre-se que quem descumpre a Lei 11.738 está na ilegalidade.
5. Aos entes federados que, eventualmente, comprovarem não ser possível honrar com o custeio do piso, o art. 4º da Lei 11.738 prevê a suplementação federal. Ressalte-se que o Ministério da Educação publicou a Portaria nº 213/2011 contendo os critérios para acessar os recursos de apoio ao piso, contudo, transcorridos três anos de vigência da Lei, nenhum Estado ou Município conseguiu provar a insuficiência financeira para honrar o piso do magistério.
6. A protelação dos atuais gestores, investidos no cargo público, em cumprir a lei do piso, é mais uma perigosa "herança maldita" para seus sucessores, uma vez que continuam a apostar – erroneamente, como no caso do julgamento da ação direta de inconstitucionalidade da Lei 11.738 – em possíveis soluções que lhes beneficiariam, mas que, ao serem derrotados na justiça, acabam por criar passivos substanciais para os futuros administradores.
7. Por fim, é importante registrar que a vigência das leis no Brasil, exceto as de conteúdo penal, não retroage no tempo para beneficiar seus destinatários. Por essa razão, é inócuo o esforço desmoralizante dos gestores públicos – descompromissados com a educação de qualidade – em tentar reverter uma situação sem volta. Mais profícuo seria se pautasse um diálogo amplo, entre as três esferas de governos e os trabalhadores, com vistas a consolidar um regime de cooperação institucional capaz de suportar os investimentos que a educação e seus profissionais necessitam.
Brasília, fevereiro de 2012
Diretoria Executiva da CNTE
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TEXTO DO CONTEXTO

O BLOG DO POETA EDNALDO LUÍS SAIU COM ESTA INTERPRETAÇÃO SOBRE AS FULERAGENS (ALGUNS IDIOTAS CHAMAM DE MÚSICA) QUE TOCARAM NO CARNAVAL.
"A DANÇA DO ENFINCA E OUTRAS FULERAGENS"
PUTA QUE PARIU! A Dança do Enfinca tem enfincado muita gente no lirismo da perdição. Criada por um “Infeliz das Costas Oca” e tocada por malícia pela grandiosa Banda Graffit, essa dança tem levado muita gente a enfincar com certa naturalidade, levando a uma copulação explicita diante de quem olha e se carqueja para dançar. Consiste tal dança em um macho de aspecto alfa ficar quase deitado no chão, apoiado pelas mãos, numa posição em que lhe permite remexer os quadris de forma infinqueira, num movimento cíclico de pirocagem medonha. A fêmea portando o aspecto gama, como diz o velho Bial, vem de shorte ou de saia se remexer no espaço pirocal com seu partido pipiuresco embabado com a sandice explicita.
No remelexo proposital a portadora do partido encosta por sequência sua região glútea no espaço pirocal e se embala numa flexão sob medida. É como diz a música, “um homem por baixo e a mulher por cima”. Isso é uma verdadeira escola tanto para crianças e adolescentes, quanto para adultos e idosos. Com todo respeito ao seu compositor, mas os coreógrafos que lambuzaram tal produção levaram ao cúmulo a imoralidade, numa escandalice medonha que se permite nesse país. E as autoridades parecem que não estão nem aí, preferem ficar correndo atrás de camelôs que lutam para sobreviver, de vendedores ambulantes, de criadores de animais na cidade e de tantas outras picuinhas que as autoridades têm se preocupado desde então. Será que essa dança contagiou até as nossas autoridades?
O que se ver é uma completa banalização de músicas com conteúdos eróticos sendo tocadas em rádios, TVs, shows e internets. O que posso perceber é que as crianças, longe do estatuto, já sabem de có como se Enfinca em sua inocência. Estive numa casa de buteco aqui no setor onde moro e pude ver muitas De Menor dançando o Enfinca numa libertinagem medonha e muitas até dançavam de saia na intenção inocente de mostrar o contexto calcinhal. E o pior que o cantor parecia gostar do que via (não era o cantor da Banda Graffit), onde a maioria das mulheres dançava o Enfinca com emoção. Até uma idosa estava lá para ver se enfincava com alguém, mas não encontrou o séquito.
Outras mulheres de tanto achar bonito enfincar, abandonam seus maridos e vão à busca de rios, onde em pleno calor fluvial dançam o Enfinca, remexendo o partido em busca de eleitor. Outras esquecem que são mestras das fases infantis e embaladas no álcool escorregam no Enfinca até assar. Falo mais das mulheres, porque a maioria não percebe o quanto são estupradas veementemente a cada explosão de uma composição erótica. Elas mesmas estão contribuindo para que a sociedade brasileira se torne mais machista do que já é, pois ao invés de se recusarem a dançar algo feito por diabos maliciosos, não escondem a satisfação de se abrirem para um Enfinca, para uma Dança da minhoca, Dança do Créu, e tantas outras danças e gestos obscenos que seres humanos imorais criam para quebrar a redoma da moral. Não são todas as mulheres, mas uma maioria; e não ficam de fora algumas “intelectuais”. Estamos vivendo num mundo de prostituição, não carnal, mas obsceno.
E no carnaval é muito difícil as autoridades coibirem essas práticas obscenas visto que predomina um ideal de libertinagem sem limites na cabeça de muitos participantes dessa orgia humana. É nesse período que crianças e adolescentes, longe ou escondido dos olhos da lei, participam de forma compartilhada dessa perdição. O mundo realmente está virado. Se junta vícios, drogas, produções e práticas eróticas, a desnudez das roupas femininas, as bebidas, os músculos dos homens jovens, os aumentos de mamas e de órgãos para a cópula, a busca da beleza da TV copiada pela sociedade, as coisas materiais, os silicones e a escrota indumentária masculina, tudo isso contribui para uma completa banalização de coisas que se parecem supérflua, todavia não as são.
É UMA VERGONHA SEM PRESCENDENTES. É preciso que se faça alguma coisa para evitar esses tipos de escândalos ou seremos os primordiais prostitutos da clientela estrangeira. Teremos nossa moral debochada e estuprada por nossos próprios sujeitos. QUE TIPO DE EDUCAÇÃO EU DAREI PARA O MEU FILHO SE ATÉ EM ALGUMAS ESCOLAS O LIXO ERÓTICO É EXPOSTO PARA TODOS OS ALUNOS?
O BRASIL ESTÁ MESMO ESCULHAMBADO!
Por Ednaldo Luis
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Trabalhadores em educação convocam greve nacional de 14 a 16 de março

Presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, chama categoria à luta por Piso, Carreira e 10% do PIB para a educação

Veja a convocação feita pelo professor Roberto Franklin de Leão, presidente da CNTE, para a greve nacional dos trabalhadores em educação.

Escrito por: CNTE

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Mulheres CUTistas realizaram Seminário Nacional sobre paridade

Evento reuniu sindicalistas de várias categorias em defesa da igualdade de gênero

Mulheres CUTistas de todo o Brasil, representando os mais diversos ramos de atividade econômica e categorias profissionais, estiveram reunidas nos dias 15 e 16 de fevereiro, na capital paulista, para discutir a paridade de gênero.
A 13ª Plenária Nacional da CUT, realizada em 2011, aprovou a paridade entre homens e mulheres na distribuição dos cargos de direção da CUT, em níveis nacional e estadual. A proposta será levada ao 11º Congresso Nacional da CUT (CONCUT) que acontece em julho deste ano, onde será submetida à votação.
Rosane Silva, durante a abertura do evento
"Em 1993, a 6ª Plenária da Nacional da CUT aprovou a cota de gênero de 30%, política hoje vigente no interior da Central e de suas entidades. Esta conquista foi fruto de construção coletiva, organização e mobilização e de um conjunto de esforços das mulheres da Central em defesa da igualdade. Agora, a luta das mulheres é pela paridade, para que a igualdade no movimento sindical cutista e em outros espaços possa se efetivar.”, diz Rosane Silva, secretária nacional da Mulher Trabalhadora da CUT”.
A participação sindical das mulheres ainda é muito inferior a sua inserção no mercado de trabalho. As mulheres representam 42,6% da População Economicamente Ativa (PEA) e somam apenas 17,3% das pessoas sindicalizadas (dados de 2009). A ausência de trabalhadoras nesses espaços tem reflexos na organização sindical e nas pautas de negociações que atingem diretamente a vida das trabalhadoras.
Segundo Aparecido Donizeti, da Executiva Nacional da CUT, “A CUT acerta ao trazer à tona essa discussão. Ao longo desses quase 30 anos é momento de reconhecer a importância das mulheres nas decisões políticas, não só no meio sindical, mas em todos os espaços de poder”.
Tatau (mic.), Odete e Junéia
No debate de abertura, Tatau Godinho, subsecretária de Planejamento e Gestão Interna da secretaria nacional de Políticas para as Mulheres, e Junéia Martins Batista, secretária nacional da Saúde do Trabalhador da CUT, falaram sobre a importância e o sentido político da paridade. “A paridade não pode ser encarada apenas como um mecanismo, como muitas vezes acontece em nossa organização dos espaços políticos. Ela só terá eficiência se combinarmos o fortalecimento das mulheres como dirigentes e sua autonomia pessoal. Esta responsabilidade tem que estar no cotidiano e deve ser do conjunto da sociedade e não só das mulheres”, diz. 
Odete Gomes, presidente da CUT Amapá coordenou a mesa. Juneia Batista falou de experiências mundiais sobre igualdade de gênero, apresentando algumas conquistas da Internacional dos Serviços Públicos (ISP), entidade que em seu Congresso de 2002 aprovou a paridade. “Esse debate está para além da ocupação dos espaços de poder porque não é só uma questão de cota, mas também, de como se darão as relações nesses espaços. Temos capacidade e qualificação para ocuparmos qualquer espaço de decisão e hora de conquistarmos o necessário respeito quanto a isso”, ressalta a secretária.
Mendes (dir.), Rose, Marilane e Patrícia
Na parte da tarde, Maria Mendes, dirigente que coordenou a Comissão Estadual sobre a questão da Mulher Trabalhadora da CUT-SP, fez um breve resgate do tema a partir das discussões que ocorriam à época que antecedeu a criação do que hoje é a atual secretaria da Mulher Trabalhadora. Patrícia Pelatieri da subseção do Dieese da CUT Nacional e Marilane Oliveira, assessora da Confederação Nacional do Ramo Químico (CNQ), participaram do debate “Limites da Atuação das Mulheres nos Espaços Políticos”. Foi apresentado um estudo com indicadores da desigualdade de gênero no Brasil, alguns diagnósticos e reflexões para a mudança dessa realidade. Rosimeire dos Santos, secretária de Gênero da CNQ coordenou a mesa.
Campanha Liberdade e Autonomia se constrói com Igualdade: Paridade Já!
Central Única das Trabalhadoras e dos Trabalhadores” – foi a frase de ordem entoada pelas mais de 60 mulheres que participaram do encontro ao aprovarem a campanha "Liberdade e Autonomia se constrói com igualdade: Paridade Já!"
“A proposta é que seja uma campanha permanente até que se conquiste a paridade. Por isso,  é de extrema importância que esse debate seja levado aos estados, ramos e sindicatos, de forma a garantir a discussão do tema nas atividades que antecedem o CONCUT”, ressalta Rosane Silva
Rosane Silva (esq.) e Rosane Bertotti apresentam a campanha 
Rosane Bertotti, secretária nacional de Comunicação da CUT, reiterou que a divulgação e a participação massiva das mulheres CUTistas é fundamental para a efetividade da campanha. “Além dos materiais usuais como camisetas, folhetos, cartazes, hoje o uso das redes sociais tem o poder de potencializar ações como estas e sensibilizar mais pessoas para o tema paridade, inclusive as que não estão no movimento sindical".
Na quinta-feira (16) as mulheres se reuniram em grupos de trabalho para discutir estratégias. Foi aprovado um conjunto de ações e um calendário de atividades até 11º CONCUT.
Fonte: cut-rn.org.br
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Fim das Férias "finalmente o ano começou!"


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