ASSEMBLEIA GERAL DO SINDSPUMC, NESTE SÁBADO 04/O7 AS 09h NA SEDE SOCIAL DO SINDSPUMC

09 março, 2013

SINDISPUMC vai as ruas reivindicar reajuste e melhoria para os Servidores

Na manhã de hoje (09), Servidores Públicos Municipais fizeram caminhada pelas ruas da cidade até a feira livre, o evento é fruto da insatisfação com a Administração Municipal que não atende a Coordenação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Caraúbas, e não sequer traz proposta com relação ao reajuste do Piso dos Servidores, apenas os docentes de magistério PCA, que obtiveram um aumento integral do Governo Federal de 7,97%. Os professores especialistas PE e PCE mais uma vez não tem sua carreira valorizada.




Gilv@n Vi@n@

Dados sobre a violência no RN


Essas são as 10 cidades mais violentas do RN.

O Mapa da Violência 2013, elaborado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos, registra uma lista das 10 cidades mais violentas do Rio Grande do Norte.

Os dados revelam as mais elevadas taxas de óbitos registrados com arma de fogo. Média entre os anos de 2008 e 2010 por 100 mil habitantes.

Eis a relação:

1 – Extremoz (População: 24.569) 73,7. (17º no ranking nacional)

2 – Mossoró (Pop.: 259.815) 43,3 (108º no ranking nacional)

3 – Macaíba (Pop.: 69.467) 43,0 (111º no ranking nacional)

4 – São Gonçalo do Amarante (Pop.: 87.668) 41,4 (124ºnacional)

5 – Assú (Pop: 53.227) 40,2 (129º nacional)

6 – Natal (803.739)36,3 (169º nacional)

7 – Baraúna (24.182) 22,2 (388º nacional)

8 – Apodi (34.763) 20,8 (416º nacional)

9 – Parnamirim (202.456)19,4 (445º nacional)

10 – Santa Cruz (35.797)16,1 (575º nacional).

AFASTAMENTO IMEDIATO


MP Eleitoral pede afastamento imediato de Claudia e Wellington da Prefeitura de Mossoró.

Mais um capítulo na novela envolvendo a cassação da prefeita de Mossoró, Claudia Regina, e o vice Wellington Filho. O Ministério Público Eleitoral protocolou junto a 33ª Zona Eleitoral o pedido para que gestor e vice sejam afastados imediatamente.

Na peça jurídica, as promotoras pediram que o juiz eleitoral Pedro Cordeiro Junior torne nula a decisão dele próprio de suspender temporariamente a cassação de Claudia Regina e Wellington Filho. As promotoras Ana Ximenes e Karine Crispim explicam que Pedro Cordeiro deveria ter solicitado parecer do MP antes de proferir a decisão.

Sobre a ação (embargo de declaração dos advogados Humberto Fernandes e Emanuel Antas) pedindo para o juiz eleitoral suspender a decisão e promover a correção de erros que eles apontaram no processo, seguido de posterior anulação do mesmo, as promotoras classificaram de “manobras jurídicas para ganhar tempo”.
Gilv@n Vi@n@

Suplente de Vereador assume cadeira na câmara Municipal


Manobra Politica em Caraúbas, leva Eni Praxedes a Câmara Municipal.


Na tarde de quinta 07 de março, o presidente da Câmara de Municipal de Vereadores de Caraúbas/RN, Novinho Praxedes (PMDB) juntamente com os demais parlamentares, deram posse ao ao primeiro suplente da coligação "Vitória do Povo", Eni Praxedes (PMDB).

Mais uma manobra do grupo político que vem “administrando” Caraúbas.

Vários parlamentares, familiares e amigos estiveram presentes na 3ª Sessão Especial do ano que empossou Eni Praxedes como o mais novo vereador caraubense.

O Peemedebista assumiu a cadeira deixada por Edson Moraes, Pelé, (PTB) que solicitou afastamento do legislativo desde a semana passada, seguindo orientação do grupo palaciano.

Fonte - Leisson Carlos
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Precatórios


Prefeituras do RN já negociaram mais de R$ 22 milhões precatórios

O Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) firmou Termos de Compromisso para pagamento de precatórios de dívidas trabalhistas e Requisições de Pequeno Valor (RPV) com 35 municípios do estado, no mês de fevereiro, totalizando R$ 22.744.900,00. Até os dos maiores devedores dentre os municípios do estado conciliaram seus processos nessa primeira série de audiências. O município de Pau dos Ferros negociou todos os seus precatórios, enquanto Santa Cruz conciliou os processos prioritários (idosos e portadores de doença) e em junho sentará novamente no TRT-RN para conciliar os demais processos. As audiências de conciliação dos processos de precatórios estão sendo coordenadas pelo juiz Alexandre Érico Alves da Silva, da Central de Apoio à Execução (CAEx).
Para março, estão agendadas audiências de conciliação com mais 27 municípios, entre os dias 19 e 22, envolvendo mais de R$ 11 milhões em dívidas trabalhistas ainda não pagas. O precatório é o instrumento para pagamento de dívidas judiciais do poder público e é utilizado quando um ente público é condenado a pagar um determinado valor, depois que a ação tramitou em todas as instâncias do Poder Judiciário, não cabendo mais recurso. Além da obrigação moral de pagar as dívidas, outra boa razão para os prefeitos negociarem o pagamento dos precatórios é o risco do município ser incluído no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas, ficando impossibilitado de retirar a Certidão Negativa de Débito Trabalhista (CNDT).
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Zé Ramalho


Cantor Zé Ramalho passa por cirurgia no coração

Músico de 63 anos está internado em estado estável no hospital Samaritano, no Rio

O cantor Zé Ramalho passou por uma cirurgia no coração no hospital Samaritano, no Rio de Janeiro.
O músico de 63 anos  foi internado na segunda-feira (dia 4), após sentir dores no peito, em quadro de angina instável.
Após um cateterismo, na terça-feira José Ramalho Neto os médicos realizaram uma revascularização miocárdica.
Em boletim médico divulgado nesta sexta-feira, o cardiologista Maurício Vaisman afirma que o cantor foi transferido da Unidade Coronariana para a Unidade Intermediária Cardiológica do hospital.
O quadro clínico do paciente é "estável" e "apresenta evolução favorável". Zé Ramalho respira sem o auxílio de aparelhos e está consciente.
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Ex Goleiro BRUNO


'Justiça divina', diz mãe de Eliza sobre condenação de Bruno envolver 8 mulheres

No Dia Internacional da Mulher, Sônia Fátima de Moura lembrou que o ciclo se fechou após o inquérito de Bruno ter duas delegadas e o julgamento ter cinco juradas e a magistrada

A mãe de Eliza Samudio, Sônia Fátima de Moura,
durante o quarto dia de julgamento no Fórum de Contagem
A mãe de Eliza Samudio, Sônia Fátima de Moura, não escondeu sua insatisfação com o veredicto do júri popular do goleiro Bruno Fernandes e de sua ex-mulher Dayanne Rodrigues. Para ela, a absolvição de Dayanne e a pena do jogador são “injustas” perto do que sua vida se tornou após o crime, cometido em 2010. “Eu e meu neto vivemos em prisão domiciliar por causa deles. Isso não está certo.”
Além de Sônia, a promotoria e os assistentes de acusação deixaram o fórum com promessas de recorrer da decisão da juíza Marixa Fabiane Rodrigues. Momentos antes de ouvir a sentença, a mãe da vítima conversou com o iG. Para ela, chega a ser uma ironia e “justiça divina” a vida de Bruno ter ficado “nas mãos de tantas mulheres” na madrugada do Dia Internacional da Mulher.
“A vida dele teve uma reviravolta e foi decidida por pelo menos oito mulheres”, disse Sônia se referindo a duas delegadas, que participaram do inquérito policial, cinco juradas e a magistrada. “Será que um dia ele imaginou que a decisão da sua vida sairia das mãos de uma mulher?”, questionou Sônia.
Entre grandes muros
Há aproximadamente dois anos, Sônia explicou ter se mudado de Anhanduí (MS) para a capital Campo Grande após sofrer ameaças e constrangimentos. “O bairro era muito pequeno e gerava muito falatório. Fugi de tudo o que me constrangia”, conta. Hoje diz se sentir segura somente dentro de sua cara, que possui grandes muros. “Não saio do portão para fora sem o meu marido. Antes de sair entro no carro com ele e, ao chegar, só desço lá dentro.”
Sônia confessou que já chegou a pensar em mudar o nome do neto, Bruninho Samudio, para que ele não carregue “o fardo de seu pai”. Porém, logo mudou de ideia, pois disse acreditar que essa deveria ser uma decisão dele. “Tento proteger, mas sei que no fundo tudo isso tem que partir dele. Vou esperar ele completar 18 anos.”
Protegida pela defensora Maria Lúcia Borges, Sônia tem evitado conversar com jornalistas após ter recebido o atestado de óbito de Eliza Samudio, expedido pela juíza após o julgamento de Macarrão e Fernanda, em novembro do ano passado .
No entanto, Sônia quis esclarecer que estará presente para o júri popular do ex-policial Marcos Aparecido, o Bola, que está marcado para o dia 22 de abril. “Vou estar presente em todos os júris populares. Quero ver todos saindo condenados.”
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Mulher


Denúncias de violência contra a mulher sobem 600% em 6 anos

Casos de agressão comunicados ao serviço Ligue 180, do governo, passaram de 88 mil em 2012; Dia Internacional da Mulher foi ontem (08)

Desde a promulgação da Lei Maria da Penha, em 2006, o número de agressões contra mulheres relatadas ao governo federal por meio do serviço Ligue 180 cresceu 600%. A maioria dos casos descritos (57%) envolve agressões físicas.
Segundo dados da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, o serviço de atendimento telefônico que oferece orientações para as mulheres vítimas de violência fechou o ano de 2012 com 88.685 relatos de agressão – contra 12.664 há seis anos.
Segundo a pasta, a elevação no número de relatos não significa necessariamente um crescimento real dos casos de violência, mas um aumento das notificações – na medida em que mais mulheres estariam se sentindo seguras para procurar ajuda.
"Acho que a população já está mais ciente de que existe uma lei para proteger as mulheres da violência doméstica", afirmou à BBC Brasil a farmacêutica Maria da Penha Fernandes, que ficou paraplégica ao ser baleada pelo marido e deu nome à lei que endureceu as punições para quem comete violência contra a mulher, mesmo em ambiente familiar.
O Ligue 180 é um serviço gratuito focado na orientação das mulheres vítimas de abusos e seu encaminhamento para órgãos da polícia, da Justiça e demais serviços de enfrentamento da violência contra a mulher, como centros especializados e casas abrigo.
Em primeiro lugar no ranking das agressões relatadas ao serviço em 2012 está a violência física contra a mulher, com 50.236 casos – o que representa elevação de 433% em relação ao ano de 2006.
Logo abaixo no ranking vêm a violência psicológica (24.477 casos) e a violência moral (10.372). Os abusos sexuais representam, por sua vez, 2% dos casos, com 1.686 relatos.
"A lei Maria da Penha, depois de seis anos, começa a dar resultados. Eu acho que nós estamos vencendo, mas falta muito. Falta a consolidação de uma rede (de proteção à mulher) e falta a mudança de mentalidade (de que os homens não têm direito de agredir as mulheres)", afirmou à BBC Brasil a ministra da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, Eleonora Menicucci.
"O aumento da denúncia significa que as mulheres estão acreditando mais nas políticas públicas e nos serviços de acolhimento. Estão acreditando que a impunidade do agressor está chegando ao fim", disse.
O número de relatos de violência ao Ligue 180 é hoje uma das únicas formas para se tentar dimensionar o número de agressões a mulheres nacionalmente – pois não há uma contagem oficial e integrada de casos na área da segurança pública. Essa é uma das principais críticas feitas pela ONU ao Brasil na questão da violência contra a mulher.
Lei só para as capitais
De acordo com Maria da Penha, a lei que levou seu nome mudou a realidade das mulheres vítimas de violência no Brasil, na medida em que facilitou a punição de seus agressores.
Porém, segundo ela, a lei não funciona satisfatoriamente na maioria das cidades do interior do país. "A gente infelizmente só tem encontrado a boa aplicação da lei nos grandes municípios, que geralmente são as capitais", afirmou.
A principal crítica da mulher que se tornou a face do combate à violência contra a mulher no país é a falta de iniciativa de governantes para investir em instrumentos de combate aos abusos nas cidades pequenas do país.
A ministra Menicucci afirmou que além de investir no Ligue 180, um dos principais focos de sua pasta é implementar a Lei Maria da Penha efetivamente em todas as regiões do país.
Segundo ela, o governo federal tem enviado verbas aos governos estaduais com esse objetivo. Os repasses de recursos entre 2006 e 2011 chegaram a quase R$ 180 milhões. No ano passado, somaram R$ 40 milhões.
Ela disse ainda que são estabelecidas parcerias com municípios, Estados e órgãos do Judiciário para a estruturação de uma rede de proteção à mulher.
De acordo com a ministra, no últimos dez anos o número de delegacias da mulher no país subiu de 248 para 503. Os centros especializados de atendimento passaram de 36 para 223 e as casas abrigo de 43 para 72.
"É muito pouco, mas é reflexo da Lei Maria da Penha", disse.
Medidas judiciais 
Atualmente estão em funcionamento pelo sistema judiciário do país 93 varas, 29 promotorias e 59 defensorias públicas especializadas em combater a violência contra a mulher.

Mesmo assim, segundo a ministra, uma das falhas da rede de proteção às mulheres vítimas de violência ocorre na hora dos juízes determinarem medidas para proteger as vítimas.
Segundo Menicucci, depois que uma mulher agredida procura a polícia, o delegado pode pedir à Justiça que imponha ao agressor uma série de normas e regras que o impedem de se reaproximar da vítima.
Porém, embora muitos juízes determinem tais medidas quase imediatamente, outros demoram para tomar uma decisão. "Às vezes eles demoram mais de um mês, exigindo atestado psicológico, atestado de saúde mental, laudos, o que não é necessário, é mais para atrasar", disse.
Ela afirmou que o governo federal já estaria agindo para acelerar a concessão dessas medidas pelo Judiciário.
Gilv@n Vi@n@

Igreja Católica


Conclave para eleição de novo papa começa em 12 de março

Anúncio da data era previsto desde segunda-feira, quando começaram as reuniões preparatórias dos cardeais

conclave dos cardeais católicos se reunirá em 12 de março para começar a eleição do novo papa, anunciou nesta sexta-feira o Vaticano. Os 115 "cardeais eleitores", aqueles com menos de 80 anos, jáchegaram ao Vaticano e participam das reuniões preparatórias ao conclave que indicará o próximo líder dos católicos no mundo, que chegam a 1,2 bilhão.
Não há nenhum claro favorito para substituir Bento 16 à frente da Igreja, num momento em que Santa Sé enfrenta vários problemas, incluindo escândalos de abuso sexual e disputas internas de poder.
Bento, que anunciou a renúncia ao cargo no dia 11, encerrou na quinta seu complicado pontificado de oito anos prometendo obediência incondicional ao sucessor . Ele é o primeiro papa em quase seis séculos a deixar o cargo com vida.
Os conclaves estão entre as eleições mais misteriosas do mundo, sem candidatos declarados, sem campanha eleitoral explícita, e com eleitores que muitas vezes conhecem poucos dos seus colegas. Todos eles juram manter segredo sobre os detalhes da votação.
Divisão
O anúncio da data, que era esperado desde o início das reuniões preparatórias , na segunda, parece ter atrasado por causa de uma suposta divisão entre o grupo formado por cardeais italianos (que incluiria aqueles que trabalham na cúria) e outro composto pelos cardeais "estrangeiros", apontou a imprensa italiana.
Segundo fontes ouvidas pelo jornal La Stampa, os "estrangeiros" queriam mais tempo, favorecendo uma regra anterior que previa que o conclave deveria começar entre 15 e 20 dias após o cargo ficar vago. Mas Bento 16 deixou aberta a possibilidade de antecipação do conclave antes de deixar o posto, medida que teria sido favorecida pelo grupo dos italianos (que formam 25% do conclave) que hoje controlam a cúria.
A data do início do conclave é importante porque a Semana Santa começa em 24 de março, com o domingo de Páscoa em 31 de março. Com o objetivo de ter um novo papa para o período litúrgico mais solene da igreja, ele teria de ser nomeado até o domingo do dia 17 - um calendário apertado se o conclave fosse começar, como inicialmente previsto, no dia 15.
Os estrangeiros estariam pressionando para ter acesso às informações do bombástico relatório que seria um dos motivos para a renúncia de Bento 16. A investigação sobre um suposto escândalo financeiro e uma rede de coerção salpicada de narrativas de teor sexual no coração da Igreja Católica estaria norteando em boa parte a discussão nos bastidores do encontro de cardeais.
Silêncio
Entre o grupo dos descontentes estão os cardeais americanos. Eles são o maior grupo depois dos italianos. A delegação também foi a única a trazer uma equipe de comunicação a Roma. O grupo dava coletivas diárias, mas, na quarta, a entrevista foi cancelada uma hora antes da hora prevista.
A assessoria de imprensa dos cardeais disse que houve preocupação na congregação geral de que procedimentos confidenciais pudessem ser vazados pelos americanos.
*Com BBC e Reuters
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ROYALTIES


Parlamentares vão ao STF para anular sessão que derrubou veto dos royalties

Bancadas dos Estados produtores de petróleo alegam que o presidente do Congresso contrariou a Constituição ao colocar os vetos em análise

As bancadas dos Estados produtores de petróleo ingressaram, nesta sexta-feira (8), com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que seja anulada a sessão que derrubou o veto da presidente Dilma Rousseff a uma nova fórmula de distribuição dos royalties do petróleo .
Os parlamentares querem que o Supremo anule o processo de votação do veto, alegando que o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), contrariou dispositivos constitucionais ao colocá-lo em análise. O mandado de segurança preventivo, com pedido de liminar, está nas mãos do ministro Luiz Fux.
Na visão dos parlamentares, o veto não poderia ser votado antes de receber parecer de uma comissão mista, ainda mais porque o texto colocado em votação foi alvo de retificação da presidente Dilma Rousseff no dia anterior à sessão do Congresso.
A alteração feita pela presidente obrigou a republicação das cédulas de votação para incluir dois novos dispositivos que haviam sido vetados no ano passado, mas que não tinham sido incluídos na cédula por um erro material do governo.
"Sabe-se que a Comissão Mista tem um prazo de 20 dias para apresentar relatório. Assim, o veto... não poderia ser apreciado na sessão do Congresso Nacional, realizada em 6 de março de 2013. Desta forma, a decisão do Congresso Nacional sobre o veto dos royalties é nula de pleno direito", argumenta a ação judicial.
Os parlamentares pedem ainda ao STF que "determine que o Congresso Nacional instale a Comissão Mista Especial para apreciação do veto".
Governadores 
Os governadores do Rio de Janeiro, do Espírito Santo e de São Paulo , contrários à redistribuição dosroyalties do petróleo, vão ter que esperar até a semana que vem para questionar a mudança na legislação no STF. 
O problema é que o resultado da votação que rejeitou o veto de Dilma à nova regra ainda não foi publicado no Diário do Congresso Nacional. Sem essa publicação, a presidente não pode promulgar a nova lei e consequentemente os governadores não podem entrar com a ação direta de inconstitucionalidade (Adin) para tentar anular os efeitos da norma.
Longa disputa
Esse é mais um capítulo da judicialização do tema. Na próxima semana, os governos estaduais também devem bater às portas do STF pedindo liminar para impedir a aplicação da nova regra de distribuição dos royalties, alegando inconstitucionalidade por mexer em contratos em vigor.
O governo do Rio de Janeiro, que suspendeu na quinta-feira todos os pagamentos não obrigatórios do Estado, com exceção dos salários dos servidores públicos, alega que terá perdas de aproximadamente R$ 3,1 bilhões com a mudança na lei. E o do Espírito Santo calcula queda de R$ 4,7 bilhões em suas receitas.
A polêmica sobre a divisão dos royalties do petróleo começou quando o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu criar um novo marco regulatório para a exploração do óleo no país, determinando que os campos do pré-sal seriam licitados pelo regime de partilha e não mais por concessão.
Os parlamentares dos Estados não produtores viram na mudança uma oportunidade de fazer uma nova divisão dos royalties entre Estados e municípios, sem qualquer privilégio para os Estados produtores (Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo), mexendo inclusive nos contratos já em vigor. Aprovada pelo Congresso, essa nova divisão foi vetada pelo ex-presidente Lula.
No governo Dilma, os parlamentares dos Estados não produtores voltaram à carga e aprovaram mais uma vez uma nova divisão dos royalties no ano passado, o que foi vetado pela presidente.
Com Reuters e Agência Brasil
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Cesta básica


Dilma anuncia corte de impostos para todos os produtos da cesta básica

Governo deixará de arrecadar R$ 7,3 bilhões com o corte do IPI de 9,25%

Corte de impostos nos produtos da cesta básica
terá influência na inflação
A presidente Dilma Rousseff anunciou na noite de sexta-feira (8) que o governo federal deixará de cobrar o IPI  e o PIS/Confis sobre todos os produtos da cesta básica. Com isso, disse a presidente, o objetivo é que os preços desses itens diminuam pelo menos 9,25%. No caso do creme dental, o corte de impostos será de 12,5%.
"Conto com os empresários para que isso signifique uma redução de pelo menos 9,25% no preço das carnes, do café, da manteiga, do óleo de cozinha, e de 12,5% na pasta de dentes, nos sabonetes, só para citar alguns exemplos", pediu a presidente em seu pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV.
Ao deixar de cobrar o imposto federal sobre os produtos da cesta básica, o governo deixará de arrecadar, de acordo com a presidente, R$ 7,3 bilhões ao ano (só neste ano serão R$ 5,4 bilhões). "O governo abre mão de mais de R$ 7,3 bilhões em impostos ao ano, mas os benefícios que virão para a vida das pessoas compensam esse corte na arrecadação", disse.
Alguns produtos já estavam isentos do IPI, mas ainda pagavam o PIS/Cofins. O percentual, nesses casos, cairá a zero. Já o IPI deixará de ser cobrado sobre o açúcar e o sabonete, os dois únicos produtos sobre os quais incidia, com alíquota de 5%.
A decisão do governo, se por um lado diminui a arredacação federal, por outro deve ter um impacto significativo no controle da inflação. O tema tem tirado o sono da equipe econômica. "Não descuido um só momento do controle da inflação, pois a estabilidade da economia é fundamental para todos nós", disse a presidente.
Dados desta sexta-feira (8) mostram que a inflação dos últimos 12 meses até fevereiro fechou em 6,31%, próximo do teto da meta do governo, de 6,5% pelo IPCA.
"Não será cobrado mais nenhum imposto federal sobre carnes bovina, suína, aves e peixes, nem sobre o café, o açúcar, o óleo de cozinha, a manteiga, o sabonete, o papel higiênico e a pasta de dentes, o que significa que todos os produtos da cesta básica estão livres de impostos federais", disse a presidente.
Dilma afirmou ainda que espera que a medida tenha um impacto importante entre produtores e comerciantes que atuam nas pequenas comunidades, cujos negócios giram principalmente em torno de produtos básicos, beneficiados pelo corte de impostos. "Espero que isso baixe o preço desses produtos e estimule a agricultura, a indústria e o comércio, trazendo mais empregos", afirmou.
Consumidor
Na próxima semana, o governo federal vai anunciar mudanças sobre as relações de consumo. Dilma vai aproveitar o Dia do Consumidor (15 de março) para, segundo ela, anunciar que o governo pretende aplicar multas mais adequadas a empresas que andam fora da linha. Ela lembrou no pronunciamento que o País ganhou nos últimos anos, graças à inclusão social, novos consumidores, e que é preciso exigir mais transparência das empresas e do governo.
"O Brasil vai fiscalizar com mais rigor, aplicar multas mais adequadas, vai conscientizar empresas, consumidores e toda a sociedade sobre as vantagens, para todos, da melhoria das relações de consumo”, afirmou Dilma.
A isenção integral de tributos federais para a cesta básica será publicada ainda nesta sexta-feira em edição extra do Diário Oficial, e tem efeito imediato.
Com agências
As desonerações da cesta básica
PIS/COFINSIPI
ProdutosComo éComo ficaComo éComo fica
Carnes9,25%0%0%0%
Café9,25%0%0%0%
Óleo9,25%0%0%0%
Manteiga9,25%0%0%0%
Açúcar9,25%0%5%0%
Papel higiênico9,25%0%0%0%
Pasta de dentes12,5%0%0%0%
Sabonete12,5%0%5%0%
Leite essencial0%0%0%0%
Feijão0%0%0%0%
Arroz0%0%0%0%
Farinha de trigo ou massa0%0%0%0%
Batata0%0%0%0%
Legumes0%0%0%0%
Pão0%0%0%0%
Frutas0%0%0%0%
Fonte: governo federal
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Cristovam Buarque pode ser vice de Eduardo Campos


Sem assumir candidatura, Eduardo Campos já costura apoios para 2014

Acordos incluem as eleições estaduais e o PDT, ainda sem definição de comando, cogita indicar Cristovam Buarque para a vaga de vice do socialista

Eduardo Campos, governador de Pernambuco,
já costura apoios para possível candidatura em 2014
Mesmo sem admitir publicamente se será candidato a presidente da República em 2014, o governador pernambucano, Eduardo Campos(PSB), tem realizado uma série de encontros e já busca alianças para garantir a necessária sustentação eleitoral. Nesta semana, em Brasília, o compromisso protocolar com a presidentaDilma Rousseff (PT) foi apenas um detalhe na agenda do governador, que dedicou a maior parte do seu tempo na capital para costurar apoios para 2014. O PSB tem conversado principalmente com PDT, PPS, DEM e PTB.
Com o PDT, Campos tem se aproveitado da divergência interna no partido e procurado conquistar apoio da ala mais numerosa, ligada ao ex-ministro Carlos Lupi (RJ) e ao deputado Paulinho da Força (SP). No entanto, só após a eleição da direção nacional do PDT, marcada para o próximo dia 22 de março, é que Eduardo Campos terá condições a avaliar se contará formalmente com o partido e, consequentemente, com o tempo de televisão que cabe à legenda.
Na disputa pelo comando do PDT está o ministro do Trabalho, Brizola Neto (RJ), que tenta levar o partido para os braços da presidente Dilma Rousseff. Do outro lado, está Lupi que, defenestrado da pasta devido a denúncias de corrupção, enxerga na possível candidatura de Campos uma oportunidade de voltar à Esplanada.
Vice
Ainda no clima de indefinição, pedetistas não descartam pedir a vice na chapa socialista. O nome cogitado por alguns no partido para essa função seria o senador Cristovam Buarque (DF), que deixaria seus planos de se candidatar pela segunda vez à Presidência da República para fazer parte do projeto socialista. Em troca, o PDT apoiaria a candidatura do senador Rodrigo Rollemberg (PSB) ao governo do Distrito Federal.
No PSB, a vice para o PDT é vista como uma reivindicação natural visto que, no leque de alianças que Eduardo Campos vem trabalhando, o PDT seria o maior partido da possível composição. As conversas entre socialistas e PDT envolvem ainda a intenção de apoio mútuo entre Eduardo Campos e o senador Pedro Taques, que será candidato ao governo do Mato Grosso.
Financiamento
Já com o PTB, Eduardo Campos tem se mantido próximo do senador Armando Monteiro (PE), que deverá ser o candidato da legenda para sucedê-lo no governo de Pernambuco, e com o deputado estadual Campos Machado, que é secretário-geral do diretório nacional e comanda o partido em São Paulo. Pelo bom trânsito entre o setor industrial, Monteiro também é considerado fundamental para atrair financiamentos para a campanha no setor.
Para ter o PTB inteiro em sua campanha, Campos teria que vencer ainda resistências pontuais como o senador Gim Argelo (DF), que tenta manter-se próximo a Dilma Rousseff e é visto pelo PSB como o maior obstáculo a aliança com os trabalhistas.
Embora mantenha contatos com Monteiro e Campos Machado, Eduardo Campos considera fundamental obter um acordo direto com o presidente licenciado do PTB, Roberto Jefferson. Mesmo afastado por motivos de saúde, há um entendimento interno no PTB de que Jefferson não deixará o posto, a menos que decida fazê-lo, e que nenhuma articulação nessa direção será tolerada.
Insatisfação
O DEM também é um partido dividido e os socialistas têm apostado na insatisfação interna de setores da legenda com o tradicional parceiro eleitoral, o PSDB. O PSB vem buscando diálogo com os deputados federais Onyx Lorenzoni (RS) e Efraim Filho (PB), mas terá que lidar ainda com a ala mais resistente a um rompimento com os tucanos.
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