ASSEMBLEIA GERAL DO SINDSPUMC, NESTE SÁBADO 04/O7 AS 09h NA SEDE SOCIAL DO SINDSPUMC

09 setembro, 2011

PMDB disputa com PT o controle da mineração no país

O crescimento da mineração no país tornou os cargos de superintendente do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), do Ministério de Minas e Energia, alvo de cobiça do PT e PMDB, informa reportagem de Andreza Matais, publicada na Folha desta sexta-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Entre as indicações das siglas está a do fisioterapeuta Jadiel Pires Gonçalves da Silva, que comanda o órgão no Rio. Segundo políticos ouvidos pela Folha, há digitais do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na indicação.
O PMDB emplacou ainda superintendentes de São Paulo, Pará e Rio Grande do Norte. Enquanto isso, o PT disputa as superintendências de Minas, Bahia, Paraíba e Ceará.
O DNPM é responsável por recolher o imposto proveniente da mineração, que teve um crescimento de mais de 100% entre 2004 e 2010 devido ao aumento da extração de minério de ferro, areia e brita, entre outros.
OUTRO LADO
O Ministério de Minas e Energia informou que todas as nomeações foram técnicas, que Jadiel Pires é graduado em Direito e que a idoneidade do servidor "foi devidamente levantada".
Jadiel afirmou que é funcionário público do Ministério da Saúde, mas que fez cursos de gestão na FGV. Ele não quis dizer por quem foi indicado, mas negou que tenha sido por Eduardo Cunha. 
Fonte: 1.folha.uol.com.br
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08 setembro, 2011

Plenária: Comando de greve de Mossoró terá plenária neste domingo

No próximo domingo (11) haverá uma plenária com as pessoas que fizeram parte do comando de greve de Mossoró. O encontro será na sede do Sinte local, às 9h e haverá uma confraternização ao final. Para participar é necessário confirmar presença até amanhã sexta-feira (9), às 17h.
Fonte: sintern.org.br/noticias
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Marcha anticorrupção leva milhares às ruas em Brasília

A Marcha contra a Corrupção, movimento que ocorre paralelamente ao desfile de 7 de Setembro, reuniu milhares de pessoas em Brasília, segundo a Polícia Militar.
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal calcula em cerca de 60 mil o público na Esplanada dos Ministérios durante a manhã desta quarta-feira. Destes, entre 45 mil e 50 mil assistiram ao desfile militar. O público da marcha foi estimado pela secretaria em 12 mil --sendo que parte dele assistiu ao desfile e se integrou ao protesto depois.
Uma estimativa de público diferente foi feita pelo comando da Polícia Militar no local, que chegou a falar em 100 mil pessoas na marcha e no desfile militar. Essa estimativa foi considerada superestimada pela secretaria.
Apitos, máscaras, nariz de palhaço e caras pintadas de preto foram os símbolos escolhidos pelos manifestantes para protestar contra a corrupção no país. As faixas carregadas ao longo da marcha falam de corrupção em geral e do caso específico da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), livrada da cassação pelos colegas no fim do mês passado.
O protesto saiu do Museu da República e caminhou até o Congresso Nacional, ou seja, de um ponto a outro da Esplanada dos Ministérios. Jovens representam a maior parte dos manifestantes, mas também há crianças e idosos.
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, comparou o movimento às Diretas-Já e aos protestos pelo impeachment do então presidente Fernando Collor.
"Essa é uma forma de dizer que país queremos, com moralidade e justiça. É um grito que precisa ser ouvido (...) A classe média saiu de casa e veio para a rua. Foi assim com as Diretas-Já e com o impeachment. É assim que começa", disse durante a marcha.
Junto da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), a OAB lançou um manifesto em que apoia o movimento popular e destaca a necessidade de aprimoramentos nos Três Poderes. Entre eles, a aplicação da Lei da Ficha Limpa e a transparência nos gastos do Executivo federal.
BATE-BOCA
Durante a manhã desta quarta-feira, houve bate-boca acalorado entre integrantes do PSOL e os organizadores da marcha.
Dirigentes do partido levaram camisetas e bandeiras da legenda ao protesto. Os organizadores da marcha, que haviam pedido para os participantes não fazerem menções a partidos, pediram que as camisetas e as bandeiras fossem retiradas do local. Ao que os membros do PSOL reagiram mal, chamaram os manifestantes de "juventude do Sarney" e criticaram a ausência de faixas contra o PT. A confusão foi abafada. 
Fonte: 1.folha.uol.com.br
CAROLINA SARRES
DE BRASÍLIA 
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Controladoria aponta prejuízo de R$ 682 milhões nos Transportes

CGU analisou 17 licitações e contratos e constatou 66 irregularidades; Alfredo Nascimento ajudou nos trabalhos, segundo órgão 
Crise derrubou ex-ministro Alfredo Nascimento
A Controladoria-Geral da União (CGU) informou que concluiu hoje o relatório sobre auditorias para apurar denúncias de irregularidades no Dnit e na Valec, órgãos que estiveram no centro da crise que atingiu o Ministério dos Transportes. A análise de 17 processos de licitações e contratos constatou 66 irregularidades, que apontam prejuízo potencial de R$ 682 milhões, em um total de R$ 5,1 bilhões fiscalizados, segundo a CGU.
Segundo a CGU, os trabalhos de apuração contaram com apoio tanto do ex-ministro Alfredo Nascimento, quanto do atual ministro Paulo Sérgio Passos. Foi constatada "a precariedade dos projetos de engenharia - fato reiteradamente apontado pela CGU - e o modo como essas deficiências contribuem para a geração de superestimativas nos orçamentos de referência da própria Administração", aponta a CGU.
A lista de obras com irregularidades inclui projetos como os da BR-280/SC e BR-116/RS, além da Ferrovia de Integração Oeste-Leste e Ferrovia Norte-Sul. O relatório sustenta que, tanto no Dnit quanto na Valec, "raríssimos são os empreendimentos em que não há acréscimos de custos, muitos dos quais se aproximam do limite legal, algumas vezes até superando-os, tornando sem efeito os descontos obtidos nos processos licitatórios".
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
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TSE deve julgar criação de quatro partidos para eleição de 2012

Julgamento tem de ocorrer até 7 de outubro para que novas legendas possam disputar a eleição

Quatro novos partidos aguardam julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o dia 7 de outubro para disputarem a eleição de 2012 - a lei que determina que, para participar da eleição, o candidato deve estar filiado na legenda, no mínimo, um ano antes do dia da votação. Se todos forem aprovados, o Brasil passará a ter 31 partidos políticos oficialmente registrados.
Tentam o aval do TSE o Partido Social Democrático (PSD), articulado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (ex-DEM); o Partido Pátria Livre (PPL), formado pelo Movimento Revolucionário 8 de Outubro, grupo que participou do sequestro do embaixador norte-americano no Brasil Charles Burke Elbrick, durante a Ditadura Militar; o Partido dos Servidores Públicos e da Iniciativa Privada do Brasil (PSPB), formado inicialmente por funcionários públicos de Goiás (GO); e o Partido Democrático da Vida Social (PDVS), criado no Rio de Janeiro.
Os quatro partidos ingressaram com lista assinada por, no mínimo, 492 mil eleitores a favor da criação do partido. O número, que representa 0,5% do total de eleitores do país, é o mínimo exigido pela legislação para formar uma legenda e precisa estar dividido entre nove Estados.
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
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O 7 de setembro 2011 ficou marcado para o escotismo e a cultura de Caraúbas

Ontem (07/09/2011) para o nosso município foi um dia que futuramente será registrado pelos contadores de história para nossa Caraúbas.
07 de setembro 2011, na quadra dos Escoteiros - CARAÚBAS /RN
Apartir das 08h estive presente na quadra dos Escoteiros Expedicionário Pedro Maia Filho, onde na oportunidade assisti a posse da nova Diretoria da Entidade Escoteira, onde foi reconduzido ao mandato o Senhor Francélio Bezerra do Nascimento para a próxima gestão, onde foi  também comemorado o 73º anos de existência do movimento escotismo na cidade de Caraúba - RN.
Novos Lobinhos fazendo a Promessa
Na cerimônia o fato que mais marcou foi o ingresso ao movimento do ESCOTISMO MUNDIAL, da alcateia LOBO do Grupo de Expedicionário Pedro Maia Filho / Caraúbas /RN, onde Escoteiros Mirins passam a Aderir ao movimento.

Cerimonial em Frente ao Banco do Brasil
Após a cerimônia os Escoteiros seguiram em marcha (desfile físico) pelas ruas da cidade, passando na Loja Maçônica, onde lá junto com os Demolays astiaram os pavilhões e seguindo até ao Bancio do Brasil para lá participarem do Cerimonial de abertura do dia da Independência da República do Brasil em nosso município.
Asteamento dos Pavilhões na Sede do Banco do Brasil: Assis Batista - Sec. Mul. de Educação; Ademar Ferreira - Prefeito Municipal; e Vinicuis Amorim - Pres. do Legislativo.
As atividades seguiram durante todo o dia, terminando  no fim da tarde com o desfile cívico , onde participaram Escolas da rede Municipal, Estadual e Privada (particular), Instituições, Secretárias municipais, e  os programas do Governo Federal, saíndo do Bairro Dr. Sebastião Maltêz (em frente a Loja Maçônica), até a Praça Ubaldo Fernandes, centro da cidade.

Novos Músicos ao lado do Professor Auxiliar Jesualdo Praxedes
Para alguns Jovens, este dia será de grande valia para seus curriculum, onde os mesmos neste dia passam a ingressar a Banda de Música Maestro Joaquim Amâncio, que é um patrimônio da Cultura Municipal de 140 anos de existência.
Novos integrantes a Banda de Música:
Cleison Bezerra - 1ª trompa; 
Laurimar Gomes - 2ª trompa;
Fabrício - 3ª trompa;
Emanoel Vinícius - 4º Sax Alto; e
Iargo Praxedes - 4º Sax Tenor.
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Entre atritos e conversa, Dilma e Lula ajustam nova relação

Almoço de Lula com senadores durante a crise de Palocci foi o auge da tensão entre presidenta e ex. Lula chegou a pedir permissão para ir ao sorteio da Copa

A ordem é não deixar transparecer à opinião pública e evitar qualquer tipo de prejuízo à governabilidade. Mas passados mais de oito meses desde o início do novo governo Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está longe de “desencarnar” do poder, como havia prometido. Transformado em uma espécie de conselheiro supremo de Dilma, Lula dá palpites corriqueiros na administração federal, ajuda a desenhar cuidadosamente a linha de ação da gestão e, principalmente em momentos de crise, já chegou ao ponto de interferir diretamente na condução do governo e assumir a dianteira na tomada de decisões.
Aos poucos, o que começou como uma consulta natural para viabilizar a transição entre as duas administrações se transformou em rotina de trabalho de Dilma. A presidenta conversa pelo menos uma vez por semana com Lula, especificamente para tratar de questões do governo. Pessoalmente, os encontros acontecem no mínimo a cada 15 dias. Em tempos de crise, a frequência é bem maior, dizem petistas com trânsito no Planalto.
Segundo aliados, presidenta toma iniciativa de consultar antecessor, mas já ficou incomodada em algumas ocasiões
Aliados garantem que, na maioria das vezes, parte de Dilma a iniciativa de consultar Lula. Mas as sucessivas intervenções do ex-presidente já deixaram a presidenta incomodada a ponto de fazer chegar o recado ao antecessor.
Para amenizar o problema, foi criada uma espécie de time de “bombeiros”, que entra em campo toda vez que o ex-presidente avança o sinal e exagera na dose. No Planalto, a tarefa fica a cargo do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Em São Paulo, quem assume a função é o ex-ministro Luiz Dulci, que hoje integra a equipe do instituto criado pelo ex-presidente.
“Sempre que Lula passa da conta, essa equipe logo começa a preparar uma bateria de viagens ao exterior, para tirá-lo de perto. Até porque às vezes ele exagera na dose mesmo”, conta um líder petista que já presenciou conversas entre o ex-presidente e sua sucessora. Outra linha de ação foi deixar Lula mergulhado nos preparativos da eleição em São Paulo, onde o ex-presidente trabalha para emplacar o nome do ministro da Educação, Fernando Haddad.
O auge da dificuldade no relacionamento entre Dilma e Lula ocorreu durante a crise que levou à demissão do então ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. Lula desembarcou em Brasília em 24 de maio. Articulou com estardalhaço a permanência do então ministro no cargo e fragilizou ainda mais a posição de Dilma, sobre quem já pesavam as acusações da oposição de ser uma espécie de marionete do ex-presidente.
O problema maior não foi tanto a visita, mas sim o fato de Lula ter se movimentado abertamente em Brasília para tentar manter Palocci no cargo. Como parte do trabalho, o ex-presidente deixou claro para a base aliada que estava lá para atuar como bombeiro da crise e até posou para fotos ao almoçar com senadores do PT na casa do ministro Paulo Bernardo e sua esposa Gleisi Hoffmann, que na época ainda integrava a bancada parlamentar do partido.
“Aquilo foi ao mesmo tempo um grande erro e um divisor de águas. Dilma não gostou da forma como Lula apareceu em Brasília e isso chegou ao ouvido dele, que assimilou o recado”, disse um integrante do primeiro escalão do governo.
Dilma, entretanto, demonstrou o desconforto de maneira sutil. Os únicos convidados que faltaram ao encontro na casa de Gleisi e Bernardo foram Delcídio Amaral (PT-MS) e Walter Pinheiro (PT-BA). Dias depois, a presidenta teceu elogios a ambos.
Recuo
A tensão provocada pelo episódio Palocci levou Lula a agir de forma bem mais discreta. Nos meses seguintes, suas visitas a Brasília passaram a se dar longe dos holofotes. Foi assim na época em que Dilma ordenou a faxina na Esplanada dos Ministérios, inaugurada pela crise que provocou a demissão do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento.
No início, Lula manteve-se distante. Mas no momento em que a faxina começou a se alastrar por outros ministérios, como Agricultura e Turismo, o ex-presidente voltou a procurar Dilma para colocar um freio nas demissões. “Você não pode governar de costas para a sociedade, mas também não pode governar de costas para os partidos”, disse Lula a Dilma, de acordo com um interlocutor.
A conversa com Lula ocorreu na primeira semana de agosto. Na semana seguinte, Dilma comandou uma bateria de encontros com representantes de partidos aliados. No dia 22, a estratégia foi coroada com a declaração de que estava tão satisfeita com o resultado das conversas que passaria a ter encontros “rotineiros” com a base. “O Lula sabe que exagerou no caso do Palocci e tomou muito cuidado para não repetir o erro”, conta um petista próximo ao ex-presidente.
Poucos dias antes do sorteio das chaves da Copa do Mundo de 2014, no Rio de Janeiro, outro caso sensível marcou a relação entre Lula e a presidenta. No dia 30 de julho, Gilberto Carvalho se viu às voltas com outra saia-justa: Lula havia sido convidado pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, a participar do evento e consultou o ministro sobre a conveniência de comparecer ao sorteio, do qual Dilma também participaria.
“Só vou se a Dilma achar que devo ir”, disse Lula a Carvalho. O ministro deixou claro que era contra a ida do ex-presidente ao evento. A simples presença de Lula seria suficiente para ofuscar todas as demais autoridades presentes. Mesmo assim, Carvalho levou o assunto à presidenta que respondeu com expressão leve e despreocupada: “É claro que ele pode ir. O Lula adora futebol”. O ex-presidente acabou não indo por causa de fortes dores no ouvido provocadas pelo excesso de viagens aéreas.
O sorteio também serviu para marcar as diferenças entre Dilma e Lula no trato à CBF. A presidenta ficou extremamente irritada quando soube que o então ministro da Defesa, Nelson Jobim, determinou a pedido da confederação o fechamento do espaço aéreo do Rio sem consultá-la. Este teria sido um dos motivos que ajudaram a azedar o clima entre Dilma e o ministro, herdado do governo Lula.
Incomodo no Planalto ficou evidente após Lula posar para fotos em almoço com senadores
Esbarrões
Os esbarrões de Lula em outros integrantes do governo também já mobilizaram auxiliares da presidenta. Algumas semanas após o sorteio da Copa, o deputado Henrique Fontana (PT-RS), relator do projeto de reforma política na Câmara, organizou um evento sobre o tema no Rio de Janeiro com a participação do vice-presidente, Michel Temer (PMDB), políticos e estudiosos.
A reforma política é a principal bandeira de Lula no âmbito interno desde que deixou o governo. O ex-presidente já fez diversas reuniões com acadêmicos, líderes partidários e parlamentares para tratar do assunto. Fontana achou por bem convidar Lula mas, sem querer, causou uma saia-justa.
A participação de Lula em um seminário que também contava com a presença do vice-presidente poderia ser interpretada como interferência indevida. Além disso, havia o temor de que Lula ofuscasse Temer. Carvalho, mais uma vez recorreu a Dilma. Desta vez a própria presidenta viu risco de atrito. A solução encontrada foi cancelar o evento.
Na abertura do 4º Congresso Nacional do PT, organizado em Brasília no último fim de semana, o próprio Lula explicitou aos 1.350 delegados do partido a situação desconfortável em que se encontra. “Acho que pela primeira vez na vida chego aqui e não sei o que falar para vocês. Primeiro porque não posso me meter muito nas coisas do partido porque o presidente (Rui Falcão) já falou. Segundo porque não posso me meter muito nas coisas do governo porque a presidenta vai falar”, disse ele.
Assessores próximos de Lula e Dilma consideram que, apesar dos esbarrões, a relação entre o ex e a presidenta está longe de ser ruim. “É um processo natural de acomodação. Cada um vai percebendo qual é o seu espaço e aprendendo a se movimentar. Isso é inédito no Brasil. Nunca, na democracia, um presidente havia elegido o sucessor”, disse um ministro.
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
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07 setembro, 2011

Brasil ganha cinco posições em ranking

O Brasil avançou cinco posições no ranking anual de competitividade do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), mas ainda é apenas a 53ª economia mais competitiva do mundo entre 142 países analisados.
A organização destaca o grande mercado consumidor interno e o ambiente sofisticado para negócios como os pontos fortes do país, mas observa que o pouco incentivo à competição, a rigidez das leis trabalhistas e o sistema educacional são áreas de preocupação e prejudicam a posição do país no ranking.
No ano passado, a economia brasileira havia perdido duas posições, apesar de uma melhoria da avaliação do país nos critérios adotados pelo WEF para formular o ranking, após ter galgado 16 posições entre 2007 e 2009.
Outros países latino-americanos também registraram uma grande melhora este ano: o México subiu oito posições (para 58º), o Peru ganhou seis (para 67º), a Bolívia subiu cinco (para 103º) e o Equador subiu quatro (para 101º). Panamá, Argentina, Barbados e Uruguai também ganharam posições no ranking.
O Chile – que teve uma leve melhora de avaliação, mas perdeu uma posição no ranking deste ano –permanece como o país latino-americano mais bem colocado na lista o WEF, na 31ª posição. A Argentina, que subiu duas posições, está em 85º.
Para o WEF, o desempenho geral dos países latino-americanos "está ligado a uma melhora em alguns fundamentos de competitividade, como políticas fiscais e monetárias mais sólidas e o crescimento da demanda interna, além das condições externas mais favoráveis, incluindo uma demanda robusta por commodities da China e a recuperação progressiva de economias importadoras, particularmente os Estados Unidos".
A Suíça manteve a liderança no ranking, seguida por Cingapura, que ganhou uma posição, e Suécia, que caiu uma. Os Estados Unidos caíram uma posição entre 2010 e 2011 e agora estão em quinto no ranking.
A avaliação do WEF para a formulação do ranking considera 12 itens tidos como "pilares da competitividade", divididos em três categorias – requisitos básicos, promotores de eficiência e fatores de inovação e sofisticação.
A primeira categoria inclui instituições, infraestrutura, ambiente macroeconômico, e saúde e educação primária. Na segunda categoria, promotores da eficiência, o WEF considera educação secundária e treinamento, eficiência do mercado de bens, eficiência do mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, preparo tecnológico e tamanho do mercado. Na terceira, fatores de inovação e sofisticação, são analisados sofisticação empresarial e inovação.
O WEF também divide os países em cinco grupos diferentes, dos menos desenvolvidos aos mais desenvolvidos, e atribui pesos diferentes a cada uma das três categorias básicas para cada grupo de países, considerando que nos países mais pobres os requisitos básicos são mais importantes do que outros fatores, enquanto nos mais desenvolvidos inovação e sofisticação têm um peso relativamente maior.
Entre as três categorias básicas, o Brasil se sai melhor em fatores de inovação e sofisticação, no qual fica em 35º no ranking específico, e entre os promotores de eficiência (41º), mas aparece somente como o 83º na categoria requisitos básicos.
O país é listado pelo WEF no grupo de países com estágio intermediário de desenvolvimento, impulsionados pela eficiência, para os quais a organização considera um peso relativamente maior aos promotores de eficiência e aos requisitos básicos na elaboração do ranking geral.
Entre os itens mais bem avaliados da economia brasileira estão o tamanho do mercado consumidor (oitavo no ranking específico), segurança dos bancos (16º) e disponibilidade de serviços financeiros (25º).
No lado oposto, entre os itens mais mal avaliados no Brasil estão o peso das regulamentações governamentais (142º), extensão e efetividade dos impostos (142º), taxas de juros (137º) e qualidade de infraestrutura portuária (130º).
O WEF aponta que infraestrutura geral, item no qual o Brasil fica na 104ª posição, ainda é um dos pontos fracos do Brasil, apesar dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Fonte: correiodoestado.com.br
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Crise econômica é 'mais complexa' que a de 2008, diz Dilma

O cenário econômico mundial foi o assunto que dominou o pronunciamento à nação da presidente Dilma Rousseff, nesta terça-feira. Dilma aproveitou a fala na véspera da comemoração do Sete de Setembro para afirmar que, embora reconheça que a crise atual "é mais complexa que aquela de 2008", ela "não ameaça fortemente" o Brasil.
A presidente ainda citou programas e iniciativas do governo para melhorar a qualidade da saúde no país e lembrou que o combate à corrupção é uma "ação permanente, inquebrantável" do país.
"O mundo enfrenta os desafios de uma grave crise econômica e cobra respostas novas para seus problemas. [...] Os países ricos se preparam para um longo período de estagnação ou até de recessão, mas a crise não ameaça fortemente porque o Brasil mudou para melhor", disse Dilma em seu discurso, de cerca de 11 minutos.
Ela citou os bons índices de geração de emprego e renda para reforçar que o Brasil está preparado para enfrentar a crise econômica internacional. "O crédito continua crescendo e a inflação está sob controle. Os juros voltaram a baixar e a estabilidade economia está garantida", completou. A presidente afirmou ainda que uma das formas de combater a crise é defender o mercado interno.
CORRUPÇÃO
O combate à corrupção também fez parte do discurso da presidente. "Um país que com o mal-feito não se acumplicia jamais, e que tem a defesa da moralidade e o combate à corrupção uma ação permanente, inquebrantável", afirmou a presidente em seu discurso, gravado na manhã desta terça-feira no Palácio da Alvorada.
Desde o início do governo, Dilma perdeu três ministros (Agricultura, Transportes e Casa Civil), além do ministro Nelson Jobim (Defesa), que deixou o cargo após constrangimentos com o governo.
SAÚDE
A presidente citou iniciativas do governo para garantir uma melhor qualidade dos serviços de saúde pública e afirmou que "dá pra contar nos dedos os países ricos que oferecem saúde gratuita e de qualidade".
Ela citou iniciativas do governo de prevenção do câncer de mama e colo de útero e o empenho do governo no combate às drogas, especialmente o crack. "Em uma ponta estamos implantando o sistema mais amplo e permanente de controle das nossas fronteiras, para evitar entrada de drogas e armas de outros países. Na outra ponta vamos lançar dentro de alguns dias uma grande rede de cuidados em saúde mental, crack, álcool e outras drogas", afirmou.
Fonte: 1.folha.uol.com.br
FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA 
Gilv@n Vi@n@

Independência do Brasil

Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.  
Gilv@n Vi@n@

06 setembro, 2011

Projeto de Lei quer profissionalização de Merendeira Escolar

Há um Projeto de Lei sobre a profissionalização de Merendeira Escolar que tramita na comissão de seguridade e família sob o número de 509/11. Caso seja aprovado, o projeto obrigará as escolas públicas e filantrópicas da Educação Básica a terem técnicos em alimentação escolar.
O projeto de lei combina com a formação técnica do Pró-Funcionário, criado no governo Lula. A importância da futura lei consiste em obrigar aos estados e municípios a se profissionalizarem e a evitar a contratação de empresas para esse fim. Para a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, esse Projeto de Leisó reforça a pauta de reivindicação da categoria. “Insistir na realização de concurso público será o caminho de luta da nossa entidade.”, afirma.
Fonte: sintern.org.br
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Governo frustra trabalhadores com declaração de adiamento da implementação dos PCCRs

A governadora Rosalba Ciarlini anunciou que não implementará os Planos de Carreira previstos para setembro. Novidade? Desde o início da sua gestão, a Governadora protelou a resolução de impasses com o funcionalismo público estadual. As greves no início do ano e a tentativa de negociações não foram suficientes para mostrar para a gestora que o Estado se mantinha em dívida com os servidores.

Rosalba Ciarlini concedeu entrevista ao jornal Tribuna do Norte (edição de sábado, 3) e disse que o acordo que havia feito com os servidores, que estavam em greve, era de voltar a negociar as reivindicações no mês de setembro. Numa declaração estudada, como se estivesse apresentando a melhor resposta do mundo para os trabalhadores, disse que chamaria os representantes de cada categoria para discutir uma forma de resolver a questão.
Mais uma vez, a governadora anda na contramão das negociações, que para os funcionários haviam ficado claras: a implementação dos Planos começaria em setembro. Em tese, as negociações já haviam sido feitas. Com a declaração da governadora, ela quer fazer a população crer que os trabalhadores é que entenderam o recado de forma errada. Além disso, o discurso sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal voltou a ser usado pela gestora como justificativa para não pagar o que deve.
A declaração não agrada aos trabalhadores, isso é fato. As categorias se mobilizaram, gritaram, lutaram, dialogaram, apresentaram propostas, acreditavam ter havido um entendimento com o Governo. Quando o momento tão esperado por eles se aproxima, o governo joga um balde de água fria nas suas expectativas e faz desmoronar o pouco de credibilidade que ainda possuía junto aos servidores.
A coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, diz que a decisão da governadora é um estimulo para que as categorias se mobilizem novamente em busca das reivindicações feitas. “Se essa declaração, de fato, se materializar será difícil manter uma relação de respeito e de credibilidade nestes próximos anos com o governo. Não iremos suportar essa relação de traição! Responderemos com luta e iremos cobrar na justiça o que ela nos deve.”, conclui a sindicalista. 
Fonte: sintern.org.br
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Doar sangue salva vidas além da transfusão

Milhares de pessoas dependem de medicamentos produzidos a partir do plasma. A produção de hemoderivados significa um melhor aproveitamento do sangue doado

A doação de sangue é um gesto solidário que ajuda a salvar a vida de milhões de brasileiros todos os anos. E não só por meio da transfusão. Além das vítimas de graves acidentes, dos pacientes que irão se submeter a cirurgias delicadas ou que estão com alguma deficiência momentânea no organismo, por exemplo, milhares de cidadãos dependem de medicamentos que são produzidos a partir de um dos componentes do sangue: o plasma, mais especificamente aquele que não chega a ser utilizado no ato transfusional. São os chamados hemoderivados, atualmente 100% importados, mas que em 2014 serão fabricados pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), vinculada ao Ministério da Saúde, na sua unidade fabril que está em construção em Pernambuco.
A produção de hemoderivados significa um melhor aproveitamento deste hemocomponente. Isto porque, após a doação voluntária nos hemocentros, o sangue é dividido em concentrado de hemácias e concentrado de plaquetas, ambos 100% aplicados nas transfusões, e plasma, do qual só se utiliza 30%. Este excedente é o que é enviado para a indústria, a fim de ser transformado em medicamento, portanto, sem prejudicar o ato transfusional. Os derivados do sangue são fundamentais para a sobrevivência de 11,5 mil pessoas com hemofilia e 1,5 mil portadores de imunodeficiências primárias, além de cerca de 50 mil pessoas por ano que apresentem enfermidades que exijam administração de albumina ou imunoglobulina.
Apesar de todos esses benefícios, a doação voluntária de sangue no País ainda é considerada insuficiente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que, para manter os estoques, é preciso que 4% da população seja doadora regular. No Brasil, este número é pouco menor que 2%. São cerca de 3,6 milhões de doações por ano, resultando em 150 mil litros de plasma com qualidade industrial. Além da sensibilização constante da sociedade, que vem sendo feita pelo Ministério da Saúde, é necessário investir no aumento da quantidade desta matéria-prima. Por isso, a Hemobrás está assinando contratos de incentivo com 120 hemocentros para aperfeiçoar processos de produção, qualificação e armazenagem do plasma nos serviços.
Desde julho, oito unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Paraná, Pernambuco e Bahia já firmaram parceria com a estatal. No primeiro ano de contrato, a Hemobrás espera ampliar em 20% este total de 150 mil litros. Isso será possível graças ao emprego dos recursos na compra de maquinário, manutenção preventiva de equipamentos, contratação de mais profissionais para trabalhar, além da melhoria do controle da qualidade do plasma. Dentro de três anos, a expectativa é atingir 300 mil litros de plasma/ano, volume ideal para que a fábrica em Pernambuco comece a operar, uma vez que sua capacidade chegará ao processamento de 500 mil litros de plasma/ano.
Fonte: portalsaude.saude.gov.br
Da Agência Saúde – ASCOM/HEMOBRAS
81/3327-5780

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Reforma política entra na ordem do dia do Plenário

Três PECs aguardam apenas que a pauta seja destrancada pela votação de uma medida provisória. Tema é considerado prioritário por José Sarney  
As eleições municipais, estaduais, distritais e federal vão acontecer no mesmo dia a partir de 2018, se projeto for aprovado
O debate sobre mudanças no sistema político brasileiro avança no Senado, e três propostas de emenda à Constituição (PEC) — dos 11 itens que formam o conjunto de projetos elaborados pela Comissão de Reforma Política — podem ser votadas a qualquer momento no Plenário: regras para suplente de senador (PEC 37/11), novas datas para posse de prefeitos, governadores e presidente da República (PEC 38/11) e realização de um referendo para validar as mudanças no sistema eleitoral (PEC 42/11).
O anúncio foi feito semana passada pelo presidente da Casa, José Sarney, e agora a votação só depende que a pauta seja destrancada pela decisão sobre a Medida Provisória 533/11, que autoriza a União a repassar recursos aos municípios e ao Distrito Federal para manutenção de novas escolas públicas de educação infantil.
Além dessas três PECs que estão na ordem do dia e já foram aprovadas pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), também estão tramitando a PEC 43/11, que prevê voto proporcional com lista fechada para a Câmara dos Deputados, e o projeto de lei (PLS 266/11) que trata de fidelidade partidária.
Sarney determinou que as propostas da reforma política estejam entre as matérias prioritárias para votação. As PECs vão passar por cinco sessões deliberativas para discussão em primeiro turno, conforme prevê o regimento, e só voltam à CCJ se receberem emendas.
Um só suplente
A PEC 37/11, que tem Luiz Henrique (PMDB-SC) como relator, reduz de dois para um o número de suplentes de senador. Além disso, proíbe que o suplente seja cônjuge, parente até segundo grau do titular, consanguíneo ou por adoção. Essa PEC também estabelece que a convocação do suplente terá caráter temporário. Quando ocorrer o afastamento definitivo do titular, o suplente exercerá o cargo somente até a eleição de novo senador.
Pela PEC 38/11, relatada por Renan Calheiros (PMDB-AL), as eleições municipais, estaduais, distritais e federal passariam a acontecer no mesmo dia, a partir de 2018. Para tornar isso possível, prefeitos e vereadores eleitos em 2016 teriam, excepcionalmente, mandatos de apenas dois anos.
As datas de posse também sofreriam mudanças: prefeitos em 5 de janeiro, governadores no dia 10 de janeiro e presidente da República no dia 15 de janeiro. A intenção é evitar o inconveniente de compromissos formais no feriado de 1º de janeiro e ainda permitir, com as datas diferentes, que os eleitos possam comparecer à posse dos chefes de Executivo de outro nível.
Já a PEC 42/11 introduz no texto constitucional a exigência de que alterações do sistema eleitoral só poderão vigorar após a realização de um referendo popular. O relator é Romero Jucá (PMDB-RR).
Fonte: senado.gov.br
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Grupo de governadores defende nova fonte para financiar saúde

Governadores lançam nesta semana uma nota em que pedem "maior aporte de recursos" para a saúde e apoiam o pleito da presidente Dilma Rousseff para que o Congresso aponte novas fontes de recursos para a área.
Na prática, eles decidiram encampar o discurso do governo sobre a necessidade de um novo imposto, nos moldes da extinta CPMF, ou aumentar a taxação de produtos como cigarros e bebidas para custear a saúde.
Será sobre os cofres estatuais o maior golpe caso a emenda constitucional 29, que aumenta as verbas para a saúde, seja regulamentada conforme o texto atual, sem nova fonte de verbas.
A carta, à qual a Folha teve acesso, tinha até ontem 12 assinaturas --os governadores do Nordeste e os do PT. Outros sete já haviam se comprometido a assiná-la.
Na última semana, com a pressão crescente no Congresso para votar a regulamentação da emenda 29, o Planalto cobrou dos Estados uma posição. Segundo um ministro, os governadores estavam de "braços cruzados" nessa discussão.
Para mostrar a boa fase dos Estados com o Planalto, a resposta veio na sexta-feira, um dia depois de a presidente defender, em Minas, uma nova fonte de financiamento para a saúde.
Os governadores começaram a se movimentar para lançar uma nota em apoio. Tomaram a frente Cid Gomes (Ceará) e Ricardo Coutinho (Paraíba), ambos do PSB.
O Planalto queria que a articulação partisse de governadores que não fossem do PT. Segundo o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), o tema da saúde "não pode ser uma questão partidária".
HERANÇA BENDITA
Segundo Cid Gomes, já há assinaturas de governadores da oposição. "O problema do financiamento da saúde não é só do governo federal, é de todos os Estados", disse ele.
Em uma sinalização para os governadores de oposição, a nota enfatiza "os avanços obtidos pelo SUS ao longo das últimas duas décadas" --o que engloba governos anteriores ao do PT.
O texto fala da convicção de que os problemas da saúde não se resolvem apenas com gestão dos recursos existentes e cita o "baixo investimento per capita" --ponto ressaltado por Dilma na sexta à noite, em discurso no Congresso do PT.
Até o dia 28, data em que foi marcada a votação da emenda 29 na Câmara, os governadores irão se reunir com o presidente da Câmara, Marco Maia, e do Senado, José Sarney.
Como dão como certa a aprovação, na Câmara, da regulamentação da emenda 29, preparam para, em conjunto com o Planalto, trabalhar para modificar o texto no Senado, de forma que se inclua a fonte de recursos. 
Fonte: 1.folha.uol.com.br/poder
ANA FLOR
DE BRASÍLIA
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Maior sindicato italiano tenta paralisar o país contra plano de ajuste

O maior sindicato italiano, a Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL), convocou para esta terça-feira uma greve geral e manifestações em cerca de 100 cidades para protestar contra o plano de ajuste orçamentário aprovado pelo governo de Silvio Berlusconi, e que hoje chega ao Senado para sua discussão e aprovação.
A greve foi convocada pela CGIL contra medidas que, segundo o sindicato, eliminam os direitos dos trabalhadores e condenam o país "à recessão econômica e à decadência civil".
Segundo fontes do sindicato, a ideia é protestar não só contra o último plano de ajuste de 45,5 bilhões de euros aprovado pelo governo em 12 de agosto, mas também pelo outro plano de austeridade ratificado pelo Parlamento em 15 de julho.
O sindicato denuncia que com seus dois planos Berlusconi "impôs mais taxas aos trabalhadores e aos aposentados e promoveu cortes em serviços e na saúde, sem garantir o equilíbrio das contas públicas e sem favorecer o crescimento e a ocupação".
Foram convocadas interrupções de oito horas por turno em todos os setores, explicou a CGIL, assim como manifestações em mais de 100 cidades italianas, entre elas as mais importantes do país, como Roma, Milão, Nápoles e Turim.
Um dos primeiros efeitos do protesto foi que o diário "Corriere della Sera" não chegou às bancas nesta terça-feira devido à greve dos tipógrafos, que não alcançaram um acordo com a direção para garantir a publicação do rotativo.
A greve coincidirá com a chegada do texto do plano de ajuste ao Senado para sua discussão e aprovação, o que deve acontecer até o final desta semana. Na sequência, o projeto deverá ser ratificado pela Câmara dos Deputados. 
Fonte: 1.folha.uol.com.br/mundo
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05 setembro, 2011

Educação básica: Provinha vai ajudar a melhorar desempenho em matemática

O Ministério da Educação entregou o conjunto da Provinha Brasil de matemática a 107.159 escolas públicas de 5.491 municípios do país. Com o teste, inédito, já em aplicação pelas escolas, será possível fazer o diagnóstico do aprendizado em matemática para melhor orientar a prática dos professores.
O conjunto da provinha é composto por caderno do aluno, guias de aplicação e correção e orientações para a reflexão sobre a prática de ensino. O teste abrangerá mais de 3 milhões de estudantes de escolas públicas matriculados no segundo ano do ensino fundamental.
A matriz de referência da provinha de matemática foi organizada de forma a avaliar a competência dos alunos para desenvolver idéias, conceitos e estruturas relacionados ao significado dos números e suas representações; resolver problemas de adição ou subtração; resolver problemas de multiplicação e divisão; reconhecer figuras geométricas; identificar, comparar, relacionar e ordenar grandezas; ler e interpretar dados em gráficos, tabelas e textos.
A partir do próximo ano, a distribuição e a aplicação da provinha de matemática seguirão o mesmo calendário da provinha de português, com edições no início e no final do ano letivo. A mudança visa a permitir o melhor acompanhamento da evolução do desempenho das crianças.
Segundo a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, é necessário aprofundar as ações em relação à disciplina, especialmente na formação dos professores. “A criança tem de terminar o terceiro ano do ensino fundamental sabendo os fundamentos básicos da matemática”, afirma.
O Ministério da Educação desenvolve políticas públicas de formação dos professores, como o Programa de Formação de Profissionais das Séries Iniciais do Ensino Fundamental (Pró-Letramento). Produção de jogos de alfabetização e matemática e de livros didáticos para o ciclo de alfabetização, criação de programas de leitura e avaliação do ensino para aprimorar a qualidade da educação das crianças são outras iniciativas do MEC.
Fonte: portal.mec.gov.br
Assessoria de Imprensa da SEB
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Samu 192 amplia controle e incentivo para qualidade

Municípios que comprovarem qualidade no atendimento poderão receber 66% a mais de custeio. Ambulâncias terão 90 dias para iniciarem atividade
O Ministério da Saúde ampliou o controle e o incentivo para a qualidade do serviço prestado à população nos serviços da Rede de Atenção às Urgências, que integram o Saúde Toda Hora. Os municípios com Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) poderão ter aumento de 66% no valor de custeio das ambulâncias. Para obter maior incentivo, os gestores locais deverão atender a critérios de qualidade e ter plano de atendimento regionalizado, conforme estabelece portaria 2.026, publicada no Diário Oficial da União (DOU), no dia 25 de agosto. O Ministério definiu, ainda, que fica estabelecido prazo máximo de 90 dias, a contar do recebimento das ambulâncias, para que o componente do SAMU 192 inicie o seu funcionamento.
“O aumento do incentivo financeiro está atrelado à qualidade do atendimento prestado. Quem atender melhor, vai receber mais”, afirma Paulo de Tarso, coordenador de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde.  “O Ministério da Saúde, juntamente com as secretarias estaduais e municipais de saúde, vai monitorar todos os aspectos da Rede de Urgência e Emergência, incluindo questões técnicas e estruturais, para que a população tenha acesso a um serviço de mais qualidade.” As medidas integram as novas ações da política Saúde A Toda Hora, instituída pelo governo federal no primeiro semestre, que está reorganizando a rede de atenção às urgências do SUS. 
Para receber mais recursos, os municípios deverão, obrigatoriamente, dispor de um Programa de Qualificação Permanente. Outro requisito é que estejam incluídos em um Plano de Ação Regional da Rede de Atenção às Urgências. Este plano definirá a situação atual do SAMU, incluindo cronograma de implantação, metas a serem cumpridas, mecanismos de regulação, monitoramento e avaliação das responsabilidades de cada esfera de gestão.
“O plano de regionalização é fundamental para que os municípios tenham uma Rede de Urgência e Emergência organizada e articulada desde a Atenção Básica até a atenção domiciliar. O plano é uma estratégica para o SAMU 192 chegar a todo o território nacional até 2018”, afirma o coordenador.
CONTROLE – O governo definiu ainda o prazo de 90 dias para que municípios entreguem toda a documentação necessária à habilitação de novos veículos do SAMU 192 entregues pelo Ministério da Saúde. “Para receber o custeio, o município tem que comprovar, por documentos, o funcionamento do SAMU”
Em agosto, o Ministério da Saúde notificou os gestores locais para que enviem, em 30 dias, documentos que comprovem o funcionamento de ambulâncias já doadas pelo governo federal.
AUMENTO – O atendimento do SAMU 192 é realizado por meio de ambulâncias, motocicletas, lanchas e aeromédico, capacitadas para situações de urgência e emergência. O Ministério repassa aos municípios R$ 12,5 mil, por mês, para o custeio de ambulância do tipo básica e R$ 27,5 mil para ambulância de suporte avançado, as chamadas UTIs Móveis. Com a mudança, os municípios que comprovarem qualidade no atendimento receberão, mensalmente, R$ 20,8 mil (unidade básica) e R$ 45,9 mil (unidade avançada).
A certificação de qualidade terá dois anos de validade, devendo ser renovada em um novo processo de avaliação. Ela poderá ser cancelada ou suspensa a qualquer momento, se descumpridos os requisitos estabelecidos pelo Ministério.
NOVIDADE – O Ministério da Saúde também financiará o atendimento dos Veículos de Intervenção Rápida (VIR), unidades que auxiliam os atendimentos das ambulâncias do SAMU 192, assim como os serviços Aeromédicos (avião ou helicóptero). “Esta medida representa um grande salto. O VIR, assim como o serviço aeromédico, dão suporte às ambulâncias, na medida que chegam rapidamente ao local da ocorrência, estabilizam o paciente e ajudam a prestar atendimento mais rápido e qualificado”, explica Paulo de Tarso.

Aloysio Nunes rejeita o retorno da CPMF

Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse que está preocupado com declarações da presidente Dilma Rousseff. A seu ver, ela insinuou o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), apesar de, como candidata, ter defendido a regulamentação da Emenda 29 — que determina a aplicação de percentuais mínimos de recursos pelos entes da federação na saúde — e prometido aumentar o orçamento da área sem majorar tributos.
Na avaliação do senador, a União está reduzindo os investimentos em saúde e a responsabilidade pela área tem sido assumida pelos municípios. A Constituição exige que os municípios apliquem pelo menos 15% do Orçamento em saúde, mas muitos prefeitos investem mais que esse percentual.
— Aos poucos a União vai saindo devagarzinho, pé ante pé, da sua contribuição nos gastos com saúde nos três níveis da Federação — afirmou. 
Humberto Costa: as elites devem financiar a saúde
Humberto Costa (PT-PE) defendeu a aprovação da regulamentação da Emenda 29, que define repasses da União para o Sistema Único de Saúde (SUS) e a forma como estados e municípios devem aplicar os recursos.
O senador mencionou como possibilidades o retorno da antiga CPMF, mas dessa vez restrita à tributação de grandes valores e a taxação dos juros auferidos em aplicações financeiras por investidores estrangeiros.
— Precisamos convencer a sociedade de que sem dinheiro não se faz saúde e quem deve pagar por isso são as elites econômicas do país — justificou.
Para o senador, "ralos" de desperdício e desvios estão sendo fechados, mas isso não basta para resolver os problemas da saúde, como estaria afirmando a oposição. Para obter mais recursos para a saúde, Humberto Costa defendeu ainda maior taxação sobre cigarros e bebidas, além da totalidade ou de fatia maior do seguro pago pelos veículos automotores, o DPvat.
Fonte: senado.gov.br
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Políticas públicas de qualidade para a primeira infância ...

O brasileiro Flávio Cunha, 38, ingressou há 11 anos no doutorado em economia da Universidade de Chicago disposto a estudar lei de falências. Ao assistir as aulas do prêmio Nobel de Economia James Heckman, no entanto, mudou de ideia.
Heckman, mundialmente reconhecido por estudos que comprovam a importância de intervenções de qualidade nos primeiros anos de vida da criança, convenceu Cunha a se juntar a ele em uma nova empreitada.
Juntos, os dois passaram a investigar o impacto que intervenções na infância tinham em habilidades não mensuradas em testes escolares. A conclusão foi que, mesmo não tendo efeito tão significativo em testes de linguagem ou matemática, programas de alta qualidade foram decisivos para, na vida adulta, diminuir o envolvimento em crimes ou casos de gravidez precoce.
Para ele, esses achados evidenciam que é um erro avaliar o impacto da escola somente através de testes. Ele critica também o fato de, no Brasil, as discussões sobre investimento na primeira infância se limitarem, em sua opinião, a discutir a quantidade de vagas em creche.
Cunha hoje é professor da Universidade da Pensilvânia. Participa nesta semana do 1º Fórum Insper de Políticas Públicas, em São Paulo.
Folha - Políticas públicas de qualidade para a primeira infância costumam ser muito caras. Não é irrealista imaginar que um país como o Brasil tenha condições de adotá-las, já que 80% das crianças de zero a três anos hoje estão fora de creches?
Flavio Cunha - O que me preocupa no caso do Brasil é esta ideia de que política para a primeira infância se resume a construir creche. O debate sobre primeira infância foi praticamente sequestrado por essa ideia. Discute-se o prédio, mas sabe-se lá o que as crianças vão fazer lá dentro. Ninguém debate currículo de creche.
Deveríamos estar mais preocupados em adotar programas que comprovadamente deram certo. A implementação deles foi cara, pois eram atividades que serviam poucas crianças. Mas é possível implementá-las sem um custo tão elevado.
Quando se fez o primeiro Ipad [dispositivo da Apple lançado no ano passado], ele foi extremamente caro. Mas, a partir do momento em que se cria um modelo, é mais fácil replicá-lo de forma mais barata.
O que há em comum nessas experiências que foram eficientes?
É importante ter um currículo em que as crianças interajam com os professores, que aprendam por meio de um método que explore perguntas indiretas, que as induzam a falar. Evita-se perguntas em que a resposta será sim ou não. O mais importante, neste caso, não é saber se a criança completou ou não uma tarefa, mas é o professor fazê-la explicar.
Tenho um colega com um filho de três anos no Brasil que resolveu acompanhá-lo na creche. Ele relatou que o filho era submetido a uma rotina muito forte. Brincava muito com as outras crianças, mas quase não tinha interação com o professor.
A vantagem dos programas que deram certo é que não duram o dia inteiro. Duas ou três horas podem ser suficientes, e isto pode acontecer dentro de creche ou não.
Pesquisas vem comprovando que o nível socioeconômico dos pais é determinante para o sucesso dos filhos. Isso não gera um tipo de determinismo social?
Em um estudo muito interessante feito nos Estados Unidos, pesquisadores visitaram várias famílias e gravaram o que acontecia em casa por uma hora.
Identificou-se que em famílias de pais com nível superior, eles falavam nessa uma hora, em média, 2.500 palavras para seus filhos. Em casas onde os responsáveis não tinham completado o ensino médio, esta média caía para 500.
Essas crianças entrarão na escola com um déficit em relação às demais, e não será numa sala com 30 alunos que isso será revertido. O papel da família é extremamente importante. Boa parte do sucesso dos programas foi ter ensinado aos pais o quanto o envolvimento com os filhos era importante.
Por outro lado, não podemos achar que basta investir na primeira infância para reverter esse déficit. Não podemos achar que não precisamos nos preocupar com a qualidade da escola.
Você e o economista James Heckman estudaram o impacto desses programas em habilidades não-cognitivas. Que habilidades são essas, e qual foi a conclusão da pesquisa?
Uma parte importante do sucesso é sentar e fazer a tarefa. No meu trabalho, tem muita coisa que acho interessante e que provavelmente faria mesmo que não me pagassem. Mas há outras extremamente chatas, que demandam persistência e motivação, e que precisam ser feitas.
O que fizemos em 2006 foi estudar o impacto das habilidades não-cognitivas controlando pela inteligência tradicional. Fizemos isso medindo o impacto de programas em envolvimento em crimes, uso de drogas, maior propensão ao desemprego, gravidez na adolescência, entre outros.
A partir daí, percebemos que o impacto mais importante dos programas que analisamos não estava em habilidades mensuradas por testes de matemática ou linguagem.
O problema é que toda a política educacional dos EUA hoje está voltada para obter resultados nesse tipo de testes. Mas eles nos dizem pouco em relação a outros aspectos fundamentais para verificar se a pessoa foi bem sucedida, como sua inserção no mercado de trabalho ou a menor dependência de programas sociais.
Também no Brasil, estamos reduzindo o debate sobre a qualidade da escola a testes de português e matemática. Parece que tudo gira em torno da nota do Ideb (indicador de qualidade do governo federal) ou do Pisa (teste internacional que compara o desempenho de alunos por país). O objetivo da escola é muito maior do que aprender a ler e fazer conta. É preparar para a vida. 
Fonte: 1.folha.uol.com.br
ANTÔNIO GOIS
DO RIO 
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04 setembro, 2011

Corrupção faz Brasil perder o equivalente a uma Bolívia

Pelo menos o valor equivalente à economia da Bolívia foi desviado dos cofres do governo federal em sete anos, de 2002 a 2008, informa reportagem de Mariana Carneiro, publicada na Folha deste domingo. 
Podem ler a íntegra aqui.
Cálculo feito a partir de informações de órgãos públicos de controle mostra que R$ 40 bilhões foram perdidos com a corrupção no período --média de R$ 6 bilhões por ano, dinheiro que deixou de ser aplicado na provisão de serviços públicos.
Com esse volume de recursos seria possível elevar em 23% o número de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família --hoje quase 13 milhões. Ou ainda reduzir à metade o número de casas sem saneamento --no total, cerca de 25 milhões de moradias.
O montante apurado faz com que escândalos políticos de grande repercussão pareçam pequenos. 
Fonte: 1.folha.uol.com.br
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Vereador é morto após anunciar candidatura a prefeito em Alagoas

O vereador do município de Anadia (98 km de Maceió) Luiz Ferreira de Souza (PPS), 61, foi morto a tiros na tarde de sábado (3), pouco depois de anunciar sua candidatura a prefeito na eleição de 2012 em um programa de rádio.
Ferreira foi atingido enquanto trafegava na rodovia AL-450, quando voltava do município de Marimbondo, onde apresentou o programa de rádio, para Anadia. Segundo a Polícia Civil de Alagoas, pelas marcas deixadas no asfalto, o carro do vereador_um Siena prata_ foi fechado por outro veículo onde estavam os atiradores, que disparam ao menos 12 tiros contra ele. O vereador morreu no local.
Souza era cirurgião e foi diretor do Hospital Geral do Estado, em Maceió. Ele era também conselheiro de um clube de futebol e professor da Uncisal (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas).
A Polícia Civil de Alagoas não descarta a hipótese de que o crime tenha tido motivação políticas. Até a tarde deste domingo (4), a polícia de Alagoas não tinha pistas dos autores do assassinato.
O delegado Mário Jorge Barros, da Delegacia de São Miguel dos Campos, responsável pela investigação, não quis comentar as linhas de investigações.
O dirigente do PPS alagoano Juca Carvalho disse que Souza era pré-candidato do partido à Prefeitura de Anadia. Ele disse acreditar na possibilidade de que o crime tenha motivação política.
"O PPS já entrou em contato com o secretário Dário César [Defesa Social] e cobrou celeridade na apuração do crime. O vereador era um homem conceituado, pacato. Era um humanista, que nunca se meteu em confusão", disse Carvalho.
O ambientalista Anivaldo Miranda, também integrante do PPS-AL, disse que se a morte do vereador não for solucionada há o risco de que outros crimes ocorram com a proximidade das eleições.
"Esse pessoal sente um clima de impunidade e começa a botar as unhas de fora. Quando a segurança fraqueja, o que se vê é a velha cultura do trabuco", disse.
Na noite de sábado, a prefeita de Anadia, Sânia Tereza (PT), divulgou uma nota de pesar pela morte do vereador.
Segundo a nota, o vereador era apontado como provável sucessor de Sânia Tereza, que não deverá tentar a reeleição em 2012. O vereador era da bancada de apoio à prefeita. 
PETRÔNIO VIANA
Colaboração para a
Folha, de Maceió  
Fonte: 1.folha.uol.com.br
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PT mantém política ampla de alianças para 2012

O PT manteve para as eleições municipais de 2012 a possibilidade de alianças com todos os partidos da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff, e impediu apenas a formação de chapas com DEM, PPS e PSDB, apesar de várias emendas pedirem mais restrições às alianças.
A discussão da tática a ser adotada nas eleições municipais foi travada neste domingo durante o 4o Congresso Nacional do partido, em Brasília, e o presidente do PT, Rui Falcão, comemorou a manutenção da política ampla de alianças.
"Nós aprovamos uma tática eleitoral e uma política de alianças que prevê coligações amplas com os partidos da base aliada do nosso governo", disse o petista.
A manutenção pode ser considerada uma vitória do comando partidário, já que uma das emendas apresentadas, por exemplo, pedia que só fossem feitas alianças com os partidos de esquerda e centro-esquerda, o que gerou uma interpretação de Falcão como tentativa de exclusão do PMDB na construção de alianças.
"Nas entrelinhas (dessa emenda) está a exclusão do PMDB. Quando se coloca esquerda e centro-esquerda se exclui o PMDB, nosso principal aliado nas eleições municipais", discursou Falcão antes da reprovação da emenda.
Outra emenda proposta previa que as alianças petistas deviam ser prioritariamente com PSB, PCdoB e PDT, mas ela também foi rejeitada pela maioria.
A aliança com o Partido Social Democrático (PSD), recém lançado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, até então uma das principais lideranças do DEM, foi alvo de resistência entre os petistas durante o Congresso.
Mas a emenda que tentava impedir a coligação em 2012 entre PT e PSD não foi votada por falta de quórum e será analisada pelo diretório nacional do PT.
Por Jeferson Ribeiro e Maria Carolina Marcello
Fonte: br.reuters.com
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