ASSEMBLEIA GERAL DO SINDSPUMC, NESTE SÁBADO 04/O7 AS 09h NA SEDE SOCIAL DO SINDSPUMC

09 dezembro, 2011

SERIDOENSE IVONETE DANTAS ASSUME MANDATO NATALINO NO SENADO

Ivonete Dantas assume mandato natalino

A imprensa caicoense fez seu alarde natural, anunciou com pompas à assunção da 2ª suplente de senadora, Ivonete Dantas, na vaga de Garibaldi Filho (PMDB) no Senado Federal. A notícia do ato vem sendo considerada pelos meios tradicionais da política local, como um feito histórico de grandes proporções para o progresso do Seridó (só faltaram os foguetões). No entanto, a chegada de Ivonete Dantas a alta câmara federal não tem nenhuma importância além da simbólica, na condição de mulher e seridoense, a mesma passará 120 dias improdutivos na vaga do também suplente, Garibaldi pai (Garibaldi Filho, o titular, está Ministro da Previdência).
A oportunidade dada a Ivonete Dantas chega num momento sem maiores resultados prático, o Senado nos próximos dias entrará em recesso, quando voltar em fevereiro chega o carnaval, e o que os senadores menos  farão por lá até início de março será trabalhar. Quanto as grandes discussões da política nacional, a senadora não precisará preocupar-se, não é o seu forte. A missão temporária de Senadora da República que Ivonete assumiu, servirá apenas para que a mesma desfile por algumas cidades do Seridó e pela política local atendendo as necessidades fotográficas de alguns bajuladores do poder.
De certa forma, assumir uma vaga no Senado em pleno período de final de ano legislativo não deixa de ser um especialíssimo presente de natal, afinal, o ótimo salário de senador e as mordomias oferecidas, não se encontra em qualquer emprego temporário oferecido ao cidadão comum nessa época do ano.
Pois, como bem dizia o ex-senador Agenor Maria, “o Senado é o paraíso!”.
Fonte: Professor Antônio Neves de A. Filho
Caicó / RN
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Bom desempenho, apesar dos pesares

Questões econômicas e políticas refletem no crescimento da construção civil potiguar em 2011, diz Sinduscom
Influenciado pela desaceleração da economia e as transições políticas em nível estadual e federal, 2011 termina para a construção civil sem cumprir a grande expectativa gerada pelo excelente desempenho do ano passado. Mesmo assim, o crescimento do setor no Rio Grande do Norte deve fechar o ciclo acima da média nacional e a frente do Produto Interno Bruto (PIB), que soma todas as riquezas geradas no país. "O índice de velocidade de vendas diminuiu, mas isso não afetou a execução das obras", resume o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Arnaldo Gaspar Jr., em coletiva realizada ontem na sede da entidade.
Expectativa é de que o setor cresça 5,5% este ano, acima do PIB brasileiro. // Fábio Cortez/DN/D.A Press.

No fator empregabilidade, a construção civil criou 1.827 postos de trabalho até outubro, e manterá a média de 5% de alta nas contratações, conforme prevê Arnaldo Gaspar. O setor começou o ano com 38.500 empregos formais e se aproxima dos 40.500 trabalhadores. Para o presidente do Sinduscon, 2012 guarda um melhor aquecimento, resultado da consolidação das obras da Arena das Dunas, além da expectativa do início da construção dos terminais de cargas e passageiros do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, e do começo das intervenções na mobilidade urbana.
O presidente do Sinduscon analisa que o número de empregos formais está diretamente relacionado ao crescimento global do setor em 2011. "Vamos crescer acima do PIB do Brasil, que deve ficar em 3%. No RN vamos chegar a 5,5%, quase o dobro", observa. Para Arnaldo Gaspar, o momento vivido pela economia interna e as crises internacionais deixaram os empresários receosos, mas não motivaram cancelamentos de obras. "Ninguém parou de prospectar terrenos", afirma. No entendimento de Gaspar, a desaceleração econômica pode refletir de alguma forma nos futuros lançamentos, mas o presidente do Sinduscon prefere manter o otimismo.
Com metas no início do ano de comercializar 14.300 unidades e gerar R$ 2 bilhões no Valor Geral de Vendas (VGV), a construção civil ainda não tem números fechados para o fim de 2011. Mesmo com os construtores aguardando o comportamento da economia para lançar novos projetos, Arnaldo Gaspar espera uma boa retomada em 2012. "Diz respeito a todos os projetos que estão na gaveta, sendo feitos, e a decisão de lançar ou não esses projetos. Até lá a economia deve voltar ao seu ritmo de crescimento", conclui. 
Fonte: DN
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COMISSÃO DIVULGA LISTA DOS CANDIDATOS AO CONSELHO TUTELAR DO MUNICÍPIO DE CARAÚBAS/RN

Foi divulgada na manhã desta sexta-feira a lista dos candidatos que participarão da eleição para a escolha dos novos membros do Conselho Tutelar do município de Caraúbas/RN.
Na prova escrita, os postulantes tinham que obter no mínimo 6,0 para seguirem na disputa. Ao todo, 10 conseguiram, mas em virtude da desistência de uma candidata, o 11º foi classificado para que fosse atingido o número mínimo de participantes para a realização da votação.

Confira os resultados preliminares:


Resultado da Prova



Candidatos classificados


Se tudo ocorrer sem maiores problemas, a eleição acontecerá no dia 17 deste mês.


Por MAYKON OLIVEIRA E LEYSSON CARLOS
Blog: CARAUBASHOTNEWS
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rede estadual: Cinco disciplinas ficaram sem aulas durante 2011 em Carnaubais

Carnaubais / RN

Durante o ano de 2011, a Escola Estadual Alcides Wanderley, no município de Carnaubais, não teve aulas das disciplinas Espanhol, Inglês, Química, Física e Língua Portuguesa.
O diretor da escola, Nicolau Cavalcante Dantas lamenta o descaso do governo Rosalba com a Educação Pública e está à procura de voluntários, para reduzir o prejuízo causado pela falta de professores nessas disciplinas.
A estudante Elivoneide Costa da Silva está no 3º ano e diz sentir-se envergonhada por ter votado e confiado no atual governo, que para ela não tem responsabilidade com a educação. A aluna diz estar desmotivada pela falta de preparo que teve para enfrentar o vestibular e deixa um recado para a administração estadual: "Governadora, os estudantes da Escola Alcides Wanderley gritam e clamam por socorro”.
Fonte: sintern.org.br
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Deputados realizam primeira reunião para discutir o relatório do PNE

Foi realizada nesta terça-feira (6) a primeira reunião da Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE), para discutir o relatório apresentado na Câmara dos Deputados na última segunda-feira. No evento o relator da matéria, deputado Angelo Vanhoni, explicou os pontos de seu texto aos demais parlamentares da comissão e aos representantes de entidades da sociedade civil que estavam presentes.
Como era de se esperar, o ponto mais discutido foi o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) investido na educação. Em seu parecer, o deputado Vanhoni propôs 8% do PIB. O valor é superior à proposta inicial do governo, de 7%, mas abaixo do que é defendido pelas entidades da sociedade civil, de 10%.
Vários parlamentares da comissão manifestaram sua posição a favor de um percentual maior, a exemplo da deputada Dorinha Rezende (DEM-TO). "Nós temos o desejo de propor 10% e o poder de aprovar os 10%. Acho que podemos assegurar, com mais recursos, a valorização do professor. Porque sem dar melhores condições de trabalho a esses profissionais nós não podemos melhorar a qualidade da educação", disse.
A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) reconheceu o avanço representado pelos 8% propostos, mas salientou que o cumprimento das metas do PNE exige mais recursos. "Nós aqui da comissão estamos lendo o relatório sabendo que a proposição de 8% é resultado dos esforços do deputado Vanhoni, que foi à luta para propor os 10%. E 8% é quase 100% de aumento sobre o que é hoje aplicado. Mas nós queremos mais e queremos que a equipe econômica faça um reflexão sobre esses 10%", afirmou a parlamentar.
O relator Angelo Vanhoni negou que a proposta de 8% seja resultante de pressão da área econômica do governo. Segundo ele, resulta de cálculos feitos com base em diversos indicadores, inclusive o Custo-Aluno-Qualidade (CAQi), elaborado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação. "Não foi possível chegar aos 10% e sou muito franco em dizer que não foi por causa de um impasse entre o governo e a comissão. Nós adotamos um padrão de financiamento que será uma conquista se conseguirmos aprovar aqui, que é o Custo-Aluno-Qualidade. Nós adotamos o CAQi como um parâmetro para a construção do relatório como um todo. Em função desse parâmetro chegamos ao percentual de 8%.", disse o parlamentar.
O relator expôs pontos do PNE para exemplificar seu argumento. No ensino fundamental, o Plano prevê 29 milhões de matrículas em 10 anos. De acordo com Angelo Vanhoni, o projeto inicial do governo previa investimento anual de R$ 2.632 por aluno, enquanto os cálculos baseados no CAQi indicam R$ 2.645. No ensino médio, o parecer do deputado prevê R$ 2.645 contra R$ 2.632 propostos pelo MEC.
Na avaliação do Secretário de Formação da CNTE, Gilmar Soares Ferreira, a incorporação do Custo-Aluno-Qualidade é um avanço que atende às reivindicações feitas pelas entidades ligadas à educação. Mas segundo ele, mesmo assim o percentual de 8% fica aquém do necessário. "Isso é abaixo do que a sociedade vem lutando e estipulando para investimento em educação, que é a condição fundamental para superarmos essa condição de letargia do financiamento, que não oferece as condições para que possamos tirar a escola pública desse problema da não aprendizagem", disse.
Segundo Gilmar, outra falha do relatório de Vanhoni é a falta de uma definição de responsabilidades entre União, estados e municípios. "O Plano Nacional precisa inserir de forma definitiva a responsabilidade de cada ente federado, para que possamos evitar que os município arquem com custos que ele não têm condição. Essa é uma falha do relatório do deputado e que precisa ser corrigida".
A reunião realizada na Câmara é a primeira de cinco sessões necessárias para que os deputados da comissão especial possam apresentar novas emendas. Segundo Gilmar Ferreira, nesse período a CNTE vai continuar atuando para defender um percentual maior para a educação. "Vamos trabalhar para que possamos garantir as nossas emendas, os 10% do PIB, as condições de regulamentação do artigo 23 e as outras questões fundamentais para que a gente possa ter escola pública de qualidade aqui no país", afirma.
Por: CNTE
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PCCR: Audiência com Governo do Estado será realizada no dia 12

Fátima Cardoso - Presidente do SINTE RN

A direção do Sinte reafirma o agendamento da audiência com o Governo do Estado a ser realizada no próximo dia 12 (segunda-feira). Na reunião, o Sindicato reforçará a defesa do pagamento do Plano de Carreira dos (as) funcionários (as). Para a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, esse é uma luta que merece todo o empenho da direção pelo que representa para a categoria. “Essa não é uma luta qualquer. Trata-se de uma dívida que o Estado tem com os servidores. É por isso que temos a convicção de defender, lutar e de trazer a cada um e a cada uma a certeza de que não estarão sozinhos nesse embate.”, disse Fátima Cardoso.
Fonte: sintern.org.br
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Deputados preparam 'pacote de Natal' com aumento salarial

Líder do governo diz que Casa devolve dinheiro do orçamento todos os anos e por isso teria margem para votar projetos

A Câmara dos Deputados se prepara para levar a votação na próxima semana um pacote de projetos que inclui medidas como o aumento salarial de servidores e o reajuste da verba indenizatória, que pode resultar em um gasto adicional de R$ 386 milhões para a Casa. Apelidado de "pacote de Natal" pelo próprio presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), o conjunto de propostas inclui um aumento nos salários de servidores que pode chegar a 39%.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza
Hoje, o líder do governo na Casa, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) defendeu a relação de medidas. "O Poder Legislativo tem orçamento próprio e, em todos os anos, a Câmara devolve dinheiro (não gasto) ao Tesouro Nacional. A minha avaliação é que a Câmara fez contenção de gastos e teve austeridade", disse Vaccarezza.
Ele afirmou que o governo não vai se intrometer na votação. "Esse projeto em tela não é da minha conta como líder do governo. Não tenho conhecimento. Vamos nos posicionar na hora da votação ou no momento adequado", complementou.
A proposta que será votada prevê reajuste de até 39% dos salários para os funcionários que entraram por concurso público, do quadro efetivo, e para os que ocupam cargos por indicação política, os chamados Cargos de Natureza Especial (CNEs). Além disso, outra proposta prevê um reforço orçamentário de R$ 56 milhões que poderá ser usado para aumentar a verba de gabinete para o pagamento dos funcionários dos parlamentares.
Atualmente, cada deputado tem a verba de R$ 60 mil mensais para contratar até 25 secretários parlamentares para trabalhar em seu gabinete na Câmara ou nos escritórios em seu Estado de origem. O maior salário dos funcionários de gabinete está em R$ 8 mil. A verba de gabinete poderá subir de R$ 60 mil para R$ 80 mil.
Além disso, no pacote natalino da Câmara está prevista a criação entre 60 a 70 de Cargos de Natureza Especial (CNEs), ao custo de R$ 10 milhões anuais para serem preenchidos pelo PSD, que reclama por uma estrutura de funcionamento na Casa. A bancada reúne 50 deputados.
*Com informações da Agência Estado
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Senado aprova projeto que flexibiliza Orçamento da União

Projeto que permite que governo gastar como quiser 20% das receitas foi aprovado por 59 votos a 12

O plenário do Senado aprovou, em primeiro turno, a prorrogação até 2015 da Desvinculação de Receitas da União (DRU), mecanismo que libera cerca de R$ 62 bilhões para uso livre do Poder Executivo (PEC 114/2011). Foram 59 votos a favor e 12 contra. A oposição voltou a protestar contra a prorrogação da DRU, afirmando que o instrumento permite ao governo retirar recursos da saúde e da previdência, para cobrir aumento de gastos com pessoal e encargos, por exemplo. 

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi à tribuna para defender a aprovação da prorrogação. Ele argumentou que a DRU não atende somente ao interesse do governo atual, mas do Estado brasileiro. Sarney disse considerar o mecanismo importante para lidar com as dificuldades decorrentes da crise internacional.
A DRU permite ao Executivo alocar com mais liberdade 20% das receitas provenientes de contribuições sociais, à exceção das previdenciárias, o que representa cerca de R$ 62 bilhões. O último dia de vigência para a DRU, caso não seja renovada, é 31 de dezembro deste ano.
Votação da DRU reflete acordo que permitiu votar ontem a Emenda 29
Para ser aprovada definitivamente, a PEC 114/2011 terá de ser votada novamente, em segundo turno, após três sessões de discussão em Plenário. Como essas sessões só podem ser realizadas depois de cinco dias úteis, em tese, a votação acontecerá no dia 20 deste mês. No entanto, a base do governo pode tentar aprovar a quebra de interstícios, para que o segundo turno ocorra antes.
A votação ocorreu após a oposição tentar sem sucesso reunir as 27 assinaturas necessárias para apresentar uma emenda ao texto principal, que obrigasse o retorno da matéria à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Essa manobra seria capaz de retardar a tramitação, jogando a votação da proposta para o dia 22, último dos trabalhos no Congresso, colocando em risco a continuidade da medida.
O governo agiu rápido para retirar assinaturas da emenda da oposição: recuaram os senadores Paulo Davim (PV-RN), Garibaldi Alves (PMDB-RN) e Cristovam Buarque (PDT-DF).
O empenho para aprovar a DRU foi tão grande que o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), reivindicou a posse da segunda suplente de Garibaldi Alves (PMDB-RN) - a senadora Ivonete Dantas (PMDB-RN), que foi empossada hoje. Garibaldi Alves - que havia assumido a cadeira de Rosalba Ciarlini (DEM), governadora do Rio Grande do Norte - está hospitalizado, para submeter-se a uma cirurgia de ponte de safena. Como o governo não pode abrir mão de nenhum voto, Renan convocou a segunda suplente, para garantir os votos do PMDB.
*Com informações da Agência Estado e da Agência Senado
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08 dezembro, 2011

Ensino-aprendizagem: Escola de Pernambuco investe em leitura e cresce em avaliação


O povoado rural de Lagoa da Cruz, no alto de uma serra do Sertão do Pajeú, em Quixaba (PE), a 470 quilômetros de Recife, tem apenas três mil habitantes. De difícil acesso, seria uma localidade esquecida, não fosse a fama do ensino de qualidade da Escola Tomé Francisco da Silva, que atrai alunos das cidades vizinhas. A escola, que tem 800 alunos matriculados em turmas do primeiro ano do ensino fundamental ao final do ensino médio, é destaque tanto no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) quanto no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Em 2009, a instituição conquistou o título de melhor escola pública de Pernambuco. No mesmo ano, obteve o segundo lugar no Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar, promovido pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed). Para se ter ideia da qualidade do ensino oferecido, a escola atingiu nota 6,5 no Ideb — a meta do Ministério da Educação é atingir, até 2022, a média nacional 6, que corresponde ao índice de países desenvolvidos. No Enem de 2010, a Tomé Francisco obteve nota 585,33 e ficou em primeiro lugar entre as escolas regulares de Pernambuco. 

“Não tem receita pronta para o sucesso da gestão escolar porque cada escola tem sua particularidade”, afirma o diretor da instituição, Ivan José Nunes Francisco. No entanto, ele cita, entre os passos da empreitada, o trabalho coletivo dos educadores, que devem receber formação continuada, a atenção aos projetos pedagógicos e o apoio das famílias.

O incentivo à leitura permeia os projetos desenvolvidos durante todo o ano. O Prazer de Ler, que existe há uma década, é voltado para alunos do primeiro ao nono ano. Sua proposta é motivar os estudantes por meio de oficinas de contos, poesias e música. No fim das atividades, eles apresentam uma peça teatral para a comunidade. No ano passado, 120 alunos apresentaram A Menina que Odiava Livros. “Seguimos em três ônibus para abrir os Jogos Escolares Regionais, no município de Afogados da Ingazeira”, lembra o diretor. Este ano, será encenada a peça A Bela Borboleta.

Outro projeto de incentivo à leitura estimula a produção de textos para o blog da escola. “Conseguimos, assim, usar mais intensamente o laboratório de informática”, diz o diretor. 

Matemática — Um dos próximos projetos da escola será desenvolvido na área de exatas. “Em 2012, vamos trabalhar também projetos de matemática, física e química, sem abandonar aqueles que têm garantido notas melhores dos nossos alunos em humanas”, adianta a coordenadora de projetos pedagógicos para os anos iniciais, Josilene Quitute. Para atingir a meta de melhorar as notas dos alunos nas disciplinas de exatas, a ideia é mudar a forma de ensinar os cálculos de matemática hoje feitos a giz, no quadro. “Queremos chamar profissionais para explicar como se faz o cálculo de uma área na prática”, explica a coordenadora. 
Rovênia Amorim
Saiba mais no Jornal do Professor
Confira o blog da escola
Fonte: portal.mec.gov.br
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Grupo Argentino em Janduís

Patos Mojados em Janduís - julho de 2009

Membros da Cia. Ciranduís aguardam presença do grupo argentino Patos Mojados, nos próximos dias em Janduís, com agenda prevista para demais cidades do Oeste potiguar.

Os Patos Mojados já se encontram em Fortaleza/CE escambando com os grupos cearenses e logo devem despontar em Janduís. O repertório do grupo conta com palhaços, malabarismos, música e muita diversão.

Os argentinos já tiveram em Janduís, com passagem em julho de 2009, onde apresentaram em frente a Casa de Cultura Popular, sob batuta da Cia. Ciranduís. Estamos no aguarde.
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A EDUCAÇÃO QUE TEMOS E A EDUCAÇÃO QUE QUEREMOS...

Plano Nacional prevê 8% de investimento do PIB para educação
ENTIDADES E MOVIMENTOS SOCIAIS QUEREM 10%
Comissão Especial da Câmara propõe porcentual abaixo do solicitado por entidades e acima do proposto pelo governo
A Comissão Especial da Câmara dos Deputados protocolou nesta segunda-feira o relatório final do Plano Nacional de Educação. O documento define as estratégias para o setor para a década entre 2011 e 2020. O porcentual do Produto Interno Bruto (PIB) do País destinado à Educação, que era o ponto mais polêmico, ficou fixado em 8% até o fim da década. O projeto original do governo previa 7% e as entidades de defesa da área
Após a leitura, abre-se o prazo de cinco sessões para apresentação de novas emendas ao texto. Desde a semana passada, vários parlamentares que são membros da comissão especial criada para avaliar o plano previam que caso a meta definida pelo relator fosse inferior a 10% do PIB seriam apresentadas mais emendas para tentar aumentar o patamar de investimento. Caso seja feito algum pedido de vista ao relatório, a aprovação do projeto pode ficar para 2012 já que o recesso parlamentar começa em 22 de dezembro.
A versão original do relatório recebeu quase 3 mil propostas de emendas, um recorde do Congresso Nacional.
Entre as principais alterações está a garantia de atendimento educacional especializado para estudantes com deficiência que preferirem uma escola especializada. O ponto é polêmico, pois educadores defendem que cabe inclusão em todos os casos, mas instituições especializadas defendem que alguns estudantes perdem tempo em salas comuns.
A proposta do governo tratava somente da universalização do atendimento dos alunos com deficiência de 04 a 17 anos de idade na rede regular de ensino. O relatório de Vanhoni manteve a universalização, mas criou uma ressalva: caso não seja possível integrar esse aluno em classe comum, ele terá assegurado atendimento especial.
Outra demanda dos professores foi atendida no relatório. O projeto original trazia como meta a aproximação do rendimento dos professores àquele de profissionais de mesmo nível de escolaridade com equiparação até o fim da década. Pelo relatório, o governo terá seis anos para garantir que a renda do magistério some 80% da média dos outros profissionais. Ao final de dez anos, deverá atingir 100%.
O relatório também amplia a meta de expansão do ensino profissional técnico de nível médio. O governo propôs a duplicação dessas matrículas em dez anos. De acordo com o parecer, contudo, as matrículas serão triplicadas no mesmo período. Para o ensino superior, além de manter o aumento da matrícula no ensino superior para 33% da população de 18 a 24, o relatório acrescenta que 40% desses estudantes deverão estar nas instituições públicas de ensino superior. Hoje o segmento privado responde por 75% das matrículas desse nível de ensino.
Já no caso do ensino em tempo integral, em que os estudantes têm aulas nos dois períodos do dia, o parâmetro de avaliação de cumprimento da meta também mudou. Pela proposta original, até 2021 deveriam ser oferecidas classes integrais em pelo menos 50% das escolas de todo o País. Segundo o documento apresentado, em dez anos esse tipo de atendimento deverá beneficiar pelo menos 25% de todos os alunos da rede pública de educação básica.
Fonte: IG
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Alunos empobrecem e ganham almoço nas escolas públicas nos EUA

Número de estudantes que recebem refeição subsidiada pelo governo subiu de 18 milhões há cinco anos para 21 milhões

Milhões de crianças das escolas públicas dos Estados Unidos estão recebendo refeições gratuitamente pela primeira vez já que seus pais, muitos antes parte de uma classe média forte, perderam seus empregos ou casas durante a crise econômica, o que qualificou suas famílias para receberem uma bolsa-auxilio do governo.
Número de crianças com direito a bolsa para refeições cresceu
O número de estudantes que recebem almoços subsidiados subiu de 18 milhões em 2006 e 2007 para 21 milhões no último ano escolar, um aumento de 17%, de acordo com uma análise realizada pelo The New York Times de dados do Departamento de Agricultura, que administra o programa de refeições. Onze Estados, incluindo Flórida, Nevada, Nova Jersey e Tennessee, tiveram o equivalente a um aumento de 25% ou mais em quatro anos, mudanças enormes em um programa amplo. O Departamento de Agricultura ainda não divulgou dados de setembro e outubro deste ano.
"São aumentos muito grandes e um reflexo direto das dificuldades que as famílias americanas estão enfrentando", disse Benjamin Senauer, um economista da Universidade de Minnesota que estuda o programa de refeições, acrescentando que essa mudança aconteceu tão rápido "que pessoas que fazem pesquisa, como eu, estão tendo dificuldades em acompanhá-la."
Em Sylva, Carolina do Norte, demissões em madeireiras e fábricas de papel levaram centenas de novos alunos ao programa de almoço grátis. Em Las Vegas, onde o colapso da indústria da construção civil tem causado dificuldades, 15.000 estudantes adicionais aderiram ao programa do almoço subsidiado neste outono. Em Rochester, Nova York, engenheiros e técnicos desempregados inscreveram seus filhos após o corte de empregos feito pela Kodak e outras empresas. Muitos desses pais pediram que os funcionários da escola mantivessem a sua matrícula no programa em segredo.
Alunos de famílias com renda de até 130% o nível de pobreza - US$ 29.055 para uma família de quatro pessoas - são elegíveis ao programa de refeições grátis. Crianças em uma família de quatro membros com renda de até US$ 41.348 podem qualificar-se para um almoço subsidiado ao preço de US$0,40.
Entre os primeiros a chamar a atenção para os aumentos estavam oficiais do Departamento de Educação que utilizam as taxas do almoço subsidiado como indicador de pobreza em testes federais. Este mês, ao divulgar os resultados da Avaliação Nacional do Progresso Educacional, eles notaram que a proporção de alunos da quarta série matriculados no programa do almoço havia subido de49% em 2009 para 52% 2009, atravessando uma barreira simbólica.
Nas escolas do Condado de Rockdale, em Conyers, na Geórgia, o percentual de estudantes que recebem merenda subsidiada aumentou de 47% em 2006 para 63% este ano.
"Estamos vendo pessoas que nunca foram elegíveis antes, nunca tiveram essa necessidade", disse Peggy Lawrence, diretora de nutrição escolar.
Uma delas é Sheila Dawson, uma vendedora do Walmart cujo marido perdeu seu emprego como gerente de uma loja Waffle House no ano passado, reduzindo sua renda para US$ 45.000. "Estamos fazendo tudo o possível para economizar dinheiro", disse Dawson, que tem uma filha de 15 anos de idade. "Nós compramos roupas em brechós, vemos menos filmes e este ano a minha filha se qualificou para o programa do almoço subsidiado."
Ela acrescentou: "Isso me dá a seguinte sensação: 'Ei, nós pagamos impostos todos estes anos. É para isso que o pagamos."'
Apesar dos problemas na economia serem o principal fator nos aumentos, segundo especialistas, um crescimento marginal resultou de uma nova forma de qualificar os alunos para as refeições subsidiadas, conhecida como certificação direta. Em 2004, o Congresso exigiu que 17 mil distritos escolares do comparem as listas de alunos com os registros de campanhas de vale-refeição da região, automaticamente registrando aqueles que solicitam o vale-refeição no programa do almoço subsidiado. O número de distritos que vem fazendo esse procedimento vem aumentando, e com isso o número de crianças elegíveis, de 12 milhões em 2009 para 14 milhões em 2011 .
"A preocupação de todos nós envolvidos na certificação direta é como ajudar todos estes distritos a lidarem com a explosão do número de casos de crianças elegíveis para as refeições", disse Kevin Conway, um diretor da Mathematica Policy Research, um grupo co-autor de um relatório enviado ao Congresso em outubro sobre a certificação direta.
O Congresso aprovou a Lei do Almoço na Escola Nacional em 1946 para apoiar os preços dos commodities após a Segunda Guerra Mundial, reduzindo excedentes agrícolas enquanto forneciam alimentos aos alunos. Em 1970, o programa já fornecia 22 milhões de almoços em um dia normal, cerca de um quinto deles subsidiados. Desde então, o número de almoços subsidiados cresceu enquanto os almoços pagos têm diminuído, mas desde 1972 não se tem tantas crianças elegíveis para os almoços grátis como no ano fiscal de 2010, o equivalente a 1,3 milhões. Hoje o programa custa US$ 10,8 bilhões e fornece 32 milhões de almoços, 21 milhões dos quais são gratuitos ou a preço reduzido.
Todos os 50 Estados têm mostrado aumentos, de acordo com dados do Departamento da Agricultura. Na Flórida, que tem 2,6 milhões estudantes de escolas públicas, um total de 265 mil estudantes se tornaram elegíveis para os almoços desde 2007, com aumentos em praticamente todos os distritos.
"O crescimento tem acontecido em todas as áreas", disse Mark Eggers, um oficial do Departamento de Educação da Flórida que supervisiona o programa de almoços.
No Tennessee, o número de estudantes que recebem refeições subsidiadas aumentou 37% desde 2007.
"Quando uma fábrica fecha, os distritos escolares presenciam um grande aumento no programa", disse Sarah White, diretora estadual de nutrição escolar.
Em Las Vegas, com 13,6% de desemprego, a inscrição de milhares de novos alunos no programa de almoço subsidiado forçou o distrito de Clark a adicionar um turno extra na cozinha central da escola, disse Virginia Beck, diretora-adjunta do serviço de alimentação escolar.
Em Roseville, Minnesota, um subúrbio perto da cidade de Saint Pauls , a proporção de estudantes que fazem parte do almoço subsidiado subiu de 29% em 2006 para 44% neste outono, de acordo com o economista Senauer. "Há muitas mudanças nos subúrbios ", disse ele. "Esse é o novo retrato da pobreza".
Em Nova York, o Distrito Escolar Gates, a oeste de Rochester, perdeu 700 alunos desde 2007 já que muitas famílias fugiram da área depois de demissões em massa. Mas nos mesmos quatro anos, o programa de almoço subsidiado teve um adicional de 125 bocas, muitas delas pertencentes a filhos de gerentes e técnicos da Kodak e da Xerox que acreditavam ter um emprego vitalício, disse Debbi Beauvais, supervisora de distrito do programa de refeições.
"Ao inscrever as crianças os pais dizem: 'Eu nunca pensei que um programa como este se aplicaria a mim e a meus filhos'", disse Beauvais.
Muitos dos grandes distritos escolares urbanos foram durante anos dominados por estudantes pobres o suficiente para se qualificarem para os almoços subsidiados. Em Dallas, Newark e Chicago, por exemplo, cerca de 85% dos estudantes são elegíveis e a maioria dessas escolas também oferecem café da manhã gratuitos. Agora, alguns lugares agregaram programas de janta gratuita, temendo que alguns estudantes carentes passem fome em casa.
Um deles é o distrito de Hickman Mills em Kansas City, Missouri, bairro onde uma loja de departamentos Home Depot, um shopping center e uma série de supermercados fecharam.
Dez anos atrás, 48% de seus alunos podiam pedir almoços grátis. Em 2007, essa proporção havia aumentado para 73%, disse Leah Schmidt, diretora de distrito de nutrição. No ano passado, quando a proporção chegou a 80%, o distrito começou a providenciar uma terceira refeição paga pelo Estado para cerca de 700 alunos todas as tardes após as aulas. "Este é o período de maior necessidade que eu vi na minha carreira de 20 anos", disse Schmidt.
Fonte: The New York Times
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