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09 dezembro, 2011

Bom desempenho, apesar dos pesares

Questões econômicas e políticas refletem no crescimento da construção civil potiguar em 2011, diz Sinduscom
Influenciado pela desaceleração da economia e as transições políticas em nível estadual e federal, 2011 termina para a construção civil sem cumprir a grande expectativa gerada pelo excelente desempenho do ano passado. Mesmo assim, o crescimento do setor no Rio Grande do Norte deve fechar o ciclo acima da média nacional e a frente do Produto Interno Bruto (PIB), que soma todas as riquezas geradas no país. "O índice de velocidade de vendas diminuiu, mas isso não afetou a execução das obras", resume o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Arnaldo Gaspar Jr., em coletiva realizada ontem na sede da entidade.
Expectativa é de que o setor cresça 5,5% este ano, acima do PIB brasileiro. // Fábio Cortez/DN/D.A Press.

No fator empregabilidade, a construção civil criou 1.827 postos de trabalho até outubro, e manterá a média de 5% de alta nas contratações, conforme prevê Arnaldo Gaspar. O setor começou o ano com 38.500 empregos formais e se aproxima dos 40.500 trabalhadores. Para o presidente do Sinduscon, 2012 guarda um melhor aquecimento, resultado da consolidação das obras da Arena das Dunas, além da expectativa do início da construção dos terminais de cargas e passageiros do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, e do começo das intervenções na mobilidade urbana.
O presidente do Sinduscon analisa que o número de empregos formais está diretamente relacionado ao crescimento global do setor em 2011. "Vamos crescer acima do PIB do Brasil, que deve ficar em 3%. No RN vamos chegar a 5,5%, quase o dobro", observa. Para Arnaldo Gaspar, o momento vivido pela economia interna e as crises internacionais deixaram os empresários receosos, mas não motivaram cancelamentos de obras. "Ninguém parou de prospectar terrenos", afirma. No entendimento de Gaspar, a desaceleração econômica pode refletir de alguma forma nos futuros lançamentos, mas o presidente do Sinduscon prefere manter o otimismo.
Com metas no início do ano de comercializar 14.300 unidades e gerar R$ 2 bilhões no Valor Geral de Vendas (VGV), a construção civil ainda não tem números fechados para o fim de 2011. Mesmo com os construtores aguardando o comportamento da economia para lançar novos projetos, Arnaldo Gaspar espera uma boa retomada em 2012. "Diz respeito a todos os projetos que estão na gaveta, sendo feitos, e a decisão de lançar ou não esses projetos. Até lá a economia deve voltar ao seu ritmo de crescimento", conclui. 
Fonte: DN
Gilv@n Vi@n@

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