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04 dezembro, 2011

Haddad acredita em consenso na votação do PNE

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse neste sábado (3) que acredita em consenso parlamentar para aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê a destinação de recursos para o setor em torno de 7% do Produto Interno Bruto (PIB). Haddad participou neste sábado do 39º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), que será encerrado domingo (4), na capital paulista.

De autoria do governo, o PNE define estratégias e metas para o setor nos próximos 10 anos e tramita na Câmara dos Deputados. A leitura do relatório, prevista para ocorrer nesta quinta-feira, ficou marcada para terça-feira, dia 6. O adiamento acontece por causa da meta mais polêmica do plano, que prevê o investimento em educação no período. A área econômica do governo pediu mais tempo para analisar o impacto da crise econômica antes de definir o percentual do PIB que será destinado à educação.
Embora haja uma reivindicação do meio estudantil para que o percentual dos recursos seja ampliado para 10%, Haddad avalia que o País evoluiu muito no que diz respeito aos investimentos destinados ao setor, nos últimos oito anos. Ele informou que o volume passou de R$ 20 bilhões para o montante de R$ 80 bilhões, que é a fatia prevista para 2012. “O ritmo de evolução será determinado pelo Congresso [Nacional]”, ponderou.
Em palestra aos participantes do congresso estudantil, o ministro leu uma mensagem da presidenta da República, Dilma Rousseff, na qual ela manifestou o empenho do governo para ampliar o acesso à educação de nível superior e ressaltou números do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que pretende criar 8 milhões de vagas para o ensino técnico, e do Programa Ciência sem Fronteiras, que irá distribuir 75 mil bolsas de estudo nas melhores universidades no exterior..
O presidente da Ubes, Yann Evanovick, anunciou que a entidade prepara uma grande mobilização denominada Ocupa Brasília, com acampamentos previstos para a próxima segunda-feira (5) e terça-feira (6), em frente ao prédio do Congresso Nacional, como forma de pressionar os parlamentares a votar ainda neste ano o PNE. “Se ficar para o ano que vem, o tempo de vigência será mais curto, em torno de oito anos”, observou Evanovick.
O líder estudantil também informou que, entre as bandeiras de luta da Ubes, está a reivindicação pra que sejam garantidos pelo menos 3 milhões de vagas no ensino técnico. Ele observou que ainda há dúvidas sobre o acesso por meio do Pronatec, já que o critério envolve o Sistema S (Senai, Sesi, Senac, Sest, Senat).
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* Com informações da Agência Brasil
GILV@N VI@N@

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