VISTA AÉREA DE CARAÚBAS |
I
Lá no Século XVII
Nossa história começou
Veio Baltazar Nogueira
Primeiro desbravador
Filho de Seu Manoel
Que era um grande Senhor...
II
De terras do Apodi
Saiu para viajar
Mas Baltazar não sabia
O que iria encontrar
Chegou na “Lagoa Grande”*
Com gosto ele pode olhar...
III
Fartura por todo lado
Ele pode observar
Viu uma terra de riqueza
Quis logo se apossar
Construiu uma fazenda
Pra região dominar...
IV
Lagoa do Apanha Peixe
O nome dela atual
Que aos índios pertenciam
Sem a ela fazer mal
Pois dela tiravam tudo
Numa harmonia total...
V
Os índios se revoltaram
Com o que acontecia
Vendo que seu habitat
O que lhes dava alegria
Tinha sido sim tomado
Assim da noite pra o dia...
VI
Fogo na casa puseram
Para espantar homem mal
Pois estavam preocupados
Com medo daquele tal
Que tomara suas terras
Sem deles ter o aval...
VII
Por tanto a nossa história
Começa a partir dali
Porém o povoamento
Ali custou a surgir
Pois os índios continuaram
Dominando sem sair...
VIII
Porém em outros locais
Das terras caraubeiras
Chegaram os portugueses
Por essas terras fagueiras
Souza Falcão fez sua casa
Nas terras da Cachoeira
IX
Numa de suas viagens
As terras pernambucanas
Trouxe consigo um sobrinho
De sua esposa bacana
Leandro que se casou
Com a prima legítima Ana...
X
No riacho das Caraúbas
Em sua margem direita
Fixaram residência
Visando boas colheitas
Porém a seca danada
Meteu neles uma suspeita...
XI
As coisas se acabarão
Era o que todos diziam
Pois viam tudo morrer
Pelo que a seca fazia
E Ana fez uma promessa
Com rogo e com alegria...
XII
Ó São Sebastião querido
Venho a ti me apegar
Se essa malvada seca
Nada de nós retirar
Construiremos uma capela
Pra lhe homenagear...
XIII
E assim a seca passou
Sem muito lhes atingir
E Ana religiosa
Via com gosto sentir
Sua promessa atendida
Disse sim vou construir..,
XIV
A capela do meu Santo
O Santo que me atendeu
Vendo que a seca passara
E quase nada morreu
Veio de Muribecá
A imagem do Santo seu...
XV
E o tempo foi passando
E a região crescendo
E o Distrito de Paz
De Caraúbas nascendo
Elevando-se a Vila
Que foi se fortalecendo...
XVI
Veio a Lei Provincial
De mil, seiscentos e um
Que criou o município
Sem fazer mal a nenhum
No cenário estadual
Caraúbas era mais um...
XVII
Cento e quarenta e cinco anos
Estás hoje a completar
Pois nesse cinco de março
O bom é comemorar
E pedir a Deus o progresso
Para a vida melhorar...
XVIII
História de alegria
De progresso e louvor
Que a união persista
Como Cristo ensinou
Para viver sempre bem
Nesse torrão de penhor...
XIX
Caraúbas tem história
De luta e de muita ação
Tem um povo que é amigo
Que trabalha com razão
Pois quem chega a Caraúbas
Passa a ser mais um irmão...
XX
Hoje aqui no Oeste
É a cidade ideal
Tem UFERSA, tem UERN,
E a UAB sem igual
Com Educação e crescendo
Caraúbas é universal...
XXI
O torrão caraubense
Foi construído com amor
O ingrediente mais forte
São as benção do Senhor
Que com São Sebastião
Protege e nos dá valor...
Professor Robenildo Lima
Caraúbas 05 de março de 2013.
Gilv@n Vi@n@
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