Jipe-robô faz 1ª análise de atmosfera em Marte
desde anos 70
Curiosity está testando seus instrumentos no planeta vermelho, e
sistemas já começaram a fazer a análise da composição química da atmosfera
marciana
Olho esquerdo da câmara da Nasa instalada no robô Curiosity, que está em Marte desde o dia 6 de agosto |
O veículo robótico
Curiosity, da Nasa, está ''farejando'' a composição atmosférica de Marte. O
jipe-robô, que está percorrendo a superfície marciana e colhendo amostras,
sugou uma amostra do ar do planeta, que está sendo processada pelo seu sistema
de análise, conhecido pela sigla Sam.
É a primeira vez que a composição química da atmosfera marciana é analisada na própria superfície do planeta, desde os testes realizados pelas sondas Viking, na década de 70. A análise ainda está em andamento, mas a expectativa é de que a substância dominante na atmosfera de Marte seja dióxido de carbono - a exemplo do que foi constatado pelas sondas Viking.
Os cientistas da Nasa têm interesse em verificar se o Curiosity irá detectar a presença de metano. O gás já foi identificado por satélites e por telescópios terrestres e sua presença no planeta vermelho é intrigante.
É a primeira vez que a composição química da atmosfera marciana é analisada na própria superfície do planeta, desde os testes realizados pelas sondas Viking, na década de 70. A análise ainda está em andamento, mas a expectativa é de que a substância dominante na atmosfera de Marte seja dióxido de carbono - a exemplo do que foi constatado pelas sondas Viking.
Os cientistas da Nasa têm interesse em verificar se o Curiosity irá detectar a presença de metano. O gás já foi identificado por satélites e por telescópios terrestres e sua presença no planeta vermelho é intrigante.
Metano
De um modo geral, o metano tem vida curta e sua persistência por mais tempo sugere a existência de algum tipo de ''reabastecimento'', que pode estar ocorrendo de forma biológica ou geoquímica.
Espera-se que o Sam possa esclarecer a questão. Os resultados dessa primeira análise devem ser anunciados na semana que vem, de acordo com a cientista Joy Crisp, da equipe do Curiosity, mas ela advertiu que ainda levará algum tempo até que se possam determinar mais detalhes sobre a presença do metano na atmosfera marciana.
O Curiosity, também conhecida como Laboratório Científico Marciano (MSL, na sigla em inglês), já percorreu mais de cem quilômetros no planeta, onde o veículo robótico pousou há um mês .
O veículo está se dirigindo a um ponto chamado de Glenelg, a cerca de 480 quilômetros de onde a Curiosity se encontra. Imagens de satélite indicam que Glenelg seria o ponto de encontro de três tipos de terrenos rochosos distintos.
Geólogos acreditam que esse seria o local ideal para estudar a geologia da Cratera Gale.
Engenheiros resolveram interromper a trajetória do veículo por alguns dias para poder testar o longo braço robótico do veículo, de 2 metros. O braço conta com uma câmera, uma broca e um espectrômetro.
Seu propósito é o de recolher amostras de pó de rocha e de terra. O braço, que conta com dispositivos que pesam trinta quilos, precisa ser movido de uma forma que leve em conta a gravidade de Marte, que equivale a 38% da gravidade terrestre.
De um modo geral, o metano tem vida curta e sua persistência por mais tempo sugere a existência de algum tipo de ''reabastecimento'', que pode estar ocorrendo de forma biológica ou geoquímica.
Espera-se que o Sam possa esclarecer a questão. Os resultados dessa primeira análise devem ser anunciados na semana que vem, de acordo com a cientista Joy Crisp, da equipe do Curiosity, mas ela advertiu que ainda levará algum tempo até que se possam determinar mais detalhes sobre a presença do metano na atmosfera marciana.
O Curiosity, também conhecida como Laboratório Científico Marciano (MSL, na sigla em inglês), já percorreu mais de cem quilômetros no planeta, onde o veículo robótico pousou há um mês .
O veículo está se dirigindo a um ponto chamado de Glenelg, a cerca de 480 quilômetros de onde a Curiosity se encontra. Imagens de satélite indicam que Glenelg seria o ponto de encontro de três tipos de terrenos rochosos distintos.
Geólogos acreditam que esse seria o local ideal para estudar a geologia da Cratera Gale.
Engenheiros resolveram interromper a trajetória do veículo por alguns dias para poder testar o longo braço robótico do veículo, de 2 metros. O braço conta com uma câmera, uma broca e um espectrômetro.
Seu propósito é o de recolher amostras de pó de rocha e de terra. O braço, que conta com dispositivos que pesam trinta quilos, precisa ser movido de uma forma que leve em conta a gravidade de Marte, que equivale a 38% da gravidade terrestre.
Fonte: BBC
Gilv@n Vi@n@
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