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06 junho, 2012

Obras paradas na UERN causam prejuízos para comunidade acadêmica


Três importantes obras da UERN estão paralisadas, causando grandes prejuízos para professores e alunos da Instituição. A construção da sede do Campus da UERN em Natal é uma delas e está paralisada desde outubro de 2010. Segundo a professora Ana Lúcia Dantas, diretora da unidade acadêmica, “nem vigilante a obra tem mais”. 

A docente conta que foi feito somente o levantamento das paredes, faltando a instalação elétrica, hidráulica e acabamentos. A obra está orçada em R$ 8 milhões. Desse total, já foram gastos R$ 4,5 milhões. De acordo com a diretora do Campus, seria necessário pelo menos mais um ano para a conclusão da construção, mas falta orçamento para o término.
Ainda segundo Ana Lúcia Dantas, o local onde funciona atualmente a UERN (onde antes funcionava um shopping Center) é completamente inadequado para o Campus. “Não temos espaços para laboratórios, sala de professores, não tem como a Universidade crescer aqui”. Enquanto as obras estão paradas, a UERN paga por mês R$ 22,5 mil pelo aluguel do prédio
onde funciona atualmente.
                                        

construção da sede do Campus de Caicó é outra obra paralisada, mas não oficialmente, já que dois operários trabalham no local. As obras também estão paradas desde o final de 2010. Foram concluídos 60% dos trabalhos. Para o professor Padre Francisco Costa, diretor da unidade acadêmica, a situação da sede atual é preocupante.
“Vivemos uma situação periclitante na sede provisória. Funcionamos no Caic e no mesmo espaço ainda funcionam o Mais Educação, o EJA, uma escola estadual e uma creche infantil. É notório os problemas no Caic, já que é uma estrutura antiga e sem manutenção. Para piorar, recebemos a informação de que a caixa d’água está na iminência de ser interditada. Aqui em Caicó, nós da UERN vivemos de esperança, a esperança de termos o nosso Campus”, desabafa o professor.


Na UERN em Mossoró, a situação não é muito diferente. A construção do prédio da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais (FANAT), iniciada em 2009 e orçada em R$ 3 milhões, também foi paralisada no final de 2010. Em 2011 foram retomadas, mas, desde então se arrastam lentamente. Para piorar, no início de abril deste ano, o construtor pediu a rescisão do contrato e agora, para a conclusão das obras, será necessária nova licitação.
O professor João Maria Soares, vice-diretor da FANAT, explica que a Faculdade possui atualmente apenas quatro salas de aula para o funcionamento de nove cursos, sendo seis da graduação e três da pós-graduação. Ele ainda afirma que a obra não está nem na metade e que o novo prédio deve contar com salas de aula e laboratórios de pesquisa.

                                        
“Para suprir as necessidades de salas, acabamos pedindo emprestado para outras faculdades. Já os laboratórios estão superlotados com equipamentos que poderiam ser mais bem aproveitados se tivessem espaços mais adequados”, esclarece o docente.
Segundo o Pró-Reitor de Administração, Lauro Gurgel, não há previsão para a conclusão das obras da FANAT em virtude da rescisão do contrato. Já a construção da sede de Caicó deve ficar pronta ainda este ano. Com relação ao Campus de Natal, o professor diz que é de responsabilidade do Governo do Estado.
O Pró-Reitor de Planejamento e Finanças, Francisco Severino Neto, afirma que o orçamento de 2012 da UERN contempla R$ 1 milhão para a construção do Campus de Natal, R$ 1 milhão para a construção da FANAT e R$ 400 mil para o Campus de Caicó. Ainda segundo o Pró-Reitor o valor destinado para Caicó é suficiente para a conclusão das obras.
Enquanto as obras estão paralisadas, professores, técnicos administrativos e estudantes continuam com suas atividades em espaços improvisados e inadequados, o que traz inúmeros prejuízos para a comunidade acadêmica.
Fonte: ADUERN
Gilv@n Vi@n@

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