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06 junho, 2012

ECONOMIA: Sequeiro potiguar tem uma das piores safras do país

A produção de 47.925 toneladas de maio de 2011 caiu para 3.386 toneladas, uma queda de 92,93%.
O RN registra uma produção agrícola considerada uma grande catástrofe.
Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press

A perda foi quase total. Consolidando os péssimos resultados de abril, a produção nas lavouras do Rio Grande do Norte desabou em comparação com o ano passado. A seca que assola todo o Nordeste gerou quedas superiores a 90% no feijão, milho e sorgo do estado, que em percentual teve os piores índices do Brasil nos três produtos. O algodão também acumulou uma baixa forte de 85%. A realidade está exposta tanto no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quanto no 9º Levantamento da safra brasileira de grãos da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), ambos divulgados ontem.

Os maus resultados para as lavouras de curta duração, na qual estão inseridas as culturas de sequeiro, devem se manter até o fim do ano de acordo com a expectativa do IBGE. "Foi praticamente uma catástrofe", mensura o supervisor de Estatística Agropecuária do instituto, Élder Oliveira Costa. O produto mais afetado, segundo o levantamente do IBGE, foi o milho. A produção de 47.925 toneladas de maio de 2011 caiu para 3.386 toneladas, uma queda de 92,93%. Foram plantados e colhidos apenas 7.202 hectares do grão, contra mais de 72 mil hectares no mesmo período do ano passado. "O milho do RN tem a pior estimativa de perda do país", acrescenta o chefe do instituto no estado, Aldemir Freire. 

Na primeira safra do feijão, que costuma ser a mais produtiva do ano no estado, a produção desabou de 32.423 toneladas para 3.098 toneladas, com 90,45% de baixa. Foram plantados e colhidos 7.256 hectares, enquanto em 2011 esse número chegou a mais de 66 mil hectares tanto no plantio quanto na colheita. O sorgo teve produção de 1.697 toneladas e queda de 91,8% em relação ao ano passado. Outras culturas com perdas produtivas foram o algodão herbáceo (-85,6%), o arroz (-38,24%), a segunda safra de feijão (-23,72) e o tomate (-19,4%).
Fonte: diariodenatal.com.br
Gilv@n Vi@n@

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