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12 junho, 2013

SAÚDE: Pesquisa

Saúde é a maior preocupação do brasileiro, diz pesquisa

Diferentemente dos vizinhos latino-americanos, que temem mais a crise econômica dos seus países, os brasileiros estão mais preocupados com a saúde

Paciente é atendido no corredor estreito do Hospital do Servidor Estadual de São Paulo
Ao contrário dos vizinhos latino-americanos, que temem principalmente a crise econômica e a falta de emprego, os brasileiros têm como maior preocupação a questão da saúde. É o que mostra uma pesquisa sobre confiança do consumidor na América Latina. De acordo com o levantamento, o tema é o que mais inquieta atualmente 33% da população.

“Isso (saúde preocupar mais que economia) é um reflexo de termos uma das menores taxas de desemprego dos últimos 20 anos. Bastante diferente da maioria dos países da América Latina. Faz com que a preocupação hoje não seja econômica. Um dos maiores atrasos, no entanto, é a saúde pública, que está bastante defasada. E, além disso, a saúde privada está caríssima”, explica Claudio Czarnobai, gerente de atendimento da Nielsen, empresa responsável pela pesquisa.
Momento bem diferente do restante dos países da América Latina, onde 29% das pessoas em média respondem que a estabilidade no emprego é o tema que mais tira o sono no dia-a-dia. A economia não deixou, no entanto, de ser um assunto importante para o trabalhador brasileiro. O receio de uma nova crise financeira ainda é o terceiro assunto que mais preocupa, já que é lembrado por 17% das pessoas.
Ainda assim, este medo já quase perde espaço para outro bastante discutido no País. Também lembrado por 17% da população, o crime é o quarto lugar na lista de maiores preocupações no Brasil. Ambos, economia e crime continuam, no entanto, um pouco distantes do segundo tema que mais aflige a população. Isso porque 23% das pessoas citaram que têm como maior medo o de não conseguirem conciliar a vida pessoal com trabalho.
“Com uma oferta de trabalho muito grande, as pessoas têm ficado mais tempo empregadas. Assim como a quantidade de horas trabalhadas vêm crescendo cada vez mais. Mais gente empregada é menos gente com horas de dedicação à vida pessoal”,conta Czarnobai. A pesquisa é resultado de entrevista com aproximadamente 3521 latinos e foi feita entre os dias 17 de fevereiro e 8 de março deste ano.
Gilv@n Vi@n@

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