Mobilização encerra encontro em Brasília; último dia de debates teve homenagens e temas que devem compor a pauta campesina
Secretária de Comunicação da CUT, Rosane Bertotti, participou da oficina sobre educação e políticas públicas |
O Encontro Unitário dos Trabalhadores e Povos do Campo, das Águas e das Floretas chegou ao segundo e último dia nesta terça-feira (21), no Parque da Cidade, em Brasília.
Encerrada a parte teórica, agora é a hora de colocar em prática tudo o que foi discutido e o primeiro passo será ocupar as ruas da capital federal na manhã desta quarta (22). A partir das 8h, cerca de 10 mil militantes devem seguir unidos rumo ao Palácio do Planalto em uma manifestação que o movimento definiu como uma grande marcha de libertação rumo à reforma agrária e em enfretamento ao latifúndio, que encontra respaldo no governo federal.
Aos sete mil presentes no evento devem juntar-se servidores públicos federais em greve e outros parceiros que acreditam na mesma causa.
Debates e homenagens
A terça-feira com oficinas temáticas baseadas que discutiram temas como direito e defesa da terra, agroecologia, educação no campo, políticas públicas, soberania energética e, claro, reforma agrária.
A partir desses debates, os trabalhadores apontaram eixos que foram levados aos grupos de trabalho divididos por estados, já para definir possíveis alianças locais nas mobilizações. Por fim, o resultado dessas discussões fundamentará o documento final, a ser divulgado nesta quarta.
Antes de ir aos grupos de trabalho, porém, a síntese das oficinas foi apresentada ao público. Em linhas gerais, a reprodução da unidade nas regiões, a pressão para políticas estruturantes e não apenas paliativas para os povos do campo, das águas e das floretas, e a cobrança para que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária seja orientada pelo governo a priorizar a agricultura familiar foram os pontos mais lembrados e devem nortear a declaração geral do encontro.
Fonte: cut-rn.org.br
Gilv@n Vi@n@
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