Viúva de fundador da Camargo Corrêa tem patrimônio de R$ 26,5 bilhões e comportamento discreto, destaca grupo de mídia americano
A mulher mais rica do Brasil é "uma avó cuja data de nascimento não pode ser confirmada", discreta e nunca vista nas colunas sociais, afirma o grupo americano de mídia Bloomberg. Dirce Navarro de Camargo, viúva de Sebastião Camargo, que fundou a Camargo Corrêa em 1939, possui uma fortuna estimada em US$ 13,1 bilhões, equivalentes a R$ 26,5 bilhões na atual cotação do dólar, segundo reportagem publicada nesta quinta-feira pela agência.
As ações do conglomerado detidas de forma vitalícia por Dirce fariam dela a terceira pessoa mais rica do Brasil, atrás dos emrpesários Eike Batista, da holding EBX, e Jorge Paulo Lemann, da AB-InBev. Além disso, a viúva teria a 59ª maior fortuna pessoal do mundo, embora não apareça, segundo a Bloomberg, em nenhum outro ranking global de riqueza.
A Camargo Corrêa se tornou uma gigante industrial durante o período militar (1964-1985), quando expandiu seus negócios na área de cimento e infraestrutura.
Atualmente, possui participação de 26% na CPFL energia, 17% na CCR e o controle da Alpargatas, fabricante das sandálias Havaianas [ na foto ]. Tem grandes contratos fora do Brasil e fatias de empresas relevantes no cenário global, como a portuguesa Cimpor. Além disso, faz parte dos consórcios construtores de obras de infraestrutura como as hidrelétricas de Jirau e Belo Monte.
Nascido em 1909, Sebastião Camargo comandou a empresa até sua morte, em 1994. Dirce chegou a chefiar os negócios por um curto período após o falecimento do marido, mas a gestão da Camargo Corrêa logo passou para as mãos de executivos profissionais, como permanece até o momento.
A Camargo Corrêa é controlada pela holding Morro Vermelho Participações, cujas ações são detidas de forma igualitária pelas três filhas de Dirce, chamadas Regina, Renata e Rosana. Parte dos papéis foram emitidos de forma vitalícia em favor de Dirce, de acordo com documento publicado pela empresa em 2002, informa a Bloomberg.
Fonte: iG São Paulo
Gilv@n Vi@n@
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