Fátima Cardoso Coordenadora do SINTE RN |
Em 2004, existiam 960 escolas estaduais. Atualmente são apenas 730 estabelecimentos de ensino. Começam a surgir questionamentos: o que está sendo feito com os prédios próprios? Nem a sociedade nem os trabalhadores da Educação sabem.
E as perguntas continuam. Para onde estão indo os alunos? Será que já se parou para pensar que parte deles não volta mais à escola ou isso não interessa aos gestores?
Enquanto que se ampliam políticas públicas de incentivo à Educação do campo, dos indígenas, dos negros e dos portadores de deficiência. Aqui, o estímulo vai no sentido contrário.
Na perspectiva pedagógica, a sociedade precisa ter um projeto que amplie as oportunidades de empoderamento do saber mediante o acesso e a permanência dos alunos na escola. A coordenadora geral do SINTE-RN Fátima Cardoso comenta que “só a ideia de fechar turmas, turnos e até escolas inteiras já gera uma sensação de desânimo que desestimula a comunidade escolar”.
A sindicalista questiona se esta é a única forma de resolver a Educação no estado e sugere aproveitar a oportunidade para fazer um estudo para aplicar estes espaços com a criação de diversas outras formas de fazer a escola funcionar.
“Onde está a capacidade de recriação do espaço escolar? Parece ser muito cômodo encaminhar as coisas desta forma simplista e conservadora”, critica a coordenadora.
Uma dica para reverter essa situação é se apoiar nos programas do Governo Federal para fazer a escola existir e se renovar. “Na verdade falta respeito com toda comunidade escolar. Gente não se tange, se escuta com simplicidade e não com arrogância” finaliza Fátima Cardoso.
Fonte: sintern.org.br
Gilv@n Vi@n@
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