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15 agosto, 2012

INFRAESTRUTURA: Dilma anuncia às 10 horas plano para acelerar crescimento econômico

Presidenta vai ofertar a concessão de quase 6 mil quilômetros de rodovias à iniciativa privada, além leiloar a construção de novas ferrovias e portos em diferentes regiões do país
Governo quer transferir quase 6 mil km de rodovias para a iniciativa privada, 
além de duplicar mais 1,7 mil km
Começa daqui a pouco - às 10 horas -, no Palácio do Planalto, o anúncio do mais ambicioso plano do governo da presidenta Dilma Rousseff para acelerar o crescimento econômico e tentar destravar os milhares de gargalos logísticos e de infraestrutura que amarram o desenvolvimento brasileiro. De uma só tacada, Dilma, em tom solene e diante dos representantes das principais empresas, nacionais e estrangeiras que operam no país, vai anunciar a decisão de transferir para a iniciativa privada cerca de 8 mil quilômetros de rodovias federais, construir centenas de quilômetros de novas ferrovias, além de definir um marco regulatório para quase 100 portos no País. A presidente ainda vai anunciar que o trem de alta velocidade ligando São Paulo-Campinas-Rio de Janeiro estará concluído até 2020.
Após uma clara sinalização de que a estratégia de implementar medidas pontuais de incentivo ao consumo se esgotou, este será o primeiro plano de grande porte no governo da presidenta Dilma Rousseff com a intenção de destravar os investimentos no país e acelerar o crescimento. Ao longo do último ano e meio, Dilma seguiu a estratégia, iniciada em meio à crise financeira de 2009 no governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, de oferecer incentivos fiscais na tentativa de aquecer a economia por meio do consumo. Com a classe média endividada, a produção industrial em queda e as expectativas de que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) não passe de 2% nesse ano, o governo decidiu adotar um plano mais agressivo.
De acordo com estimativas do Planalto, o pacote pode atrair até R$ 60 bilhões de recursos privados nos próximos cinco anos. Além disso, o próprio governo pretende abrir o cofre para executar obras de grande porte. O planalto informa que não se trata de uma simples privatização das estradas, ferrovias, portos e aeroportos brasileiros. A ideia é fazer concessões de 25 anos nas estradas federais e 30 anos nas ferrovias.
Presidenta Dilma Rousseff vai anunciar a construção de ao menos três novas ferrovias no país

Está decidido que serão entregues à iniciativa privada ao menos 5,7 mil quilômetros de estradas federais. Entre elas estão trechos importantes das rodovias como a BR-101 (Bahia), BR-153 (Brasília-divisa de MG-SP), BR-163 (Mato Grosso). Há também a expectativa de que o governo faça o leilão de quase 2 mil quilômetros de trechos que precisam ser duplicados, como na BR-116 em Minas Gerais e na BR-040, entre Brasília e Juiz de Fora (MG).
No setor ferroviário, ao menos três novas ferrovias deverão ser construídas. Uma ligando a cidade de Campos (RJ) a Corinto (MG), uma segunda ligando as Ferrovias Norte-Sul e Centro-Oeste, além do Ferroanel de São Paulo.
Dilma ainda vai anunciar que pretende lançar o edital de licitação para construção do trem de alta velocidade ligando São Paulo ao Rio em 2013. O governo ainda não definiu que tecnologia pretende que seja implantada na ligação entre as duas principais cidades do país, mas já decidiu que espera ver o trem rodando a partir de 2020. Pelo projeto, as obras devem começar em 2014.
Nessa primeira fase, que começa hoje às 10 horas da manhã, Dilma também quer abrir licitação para que a iniciativa privada construa três novos portos: Manaus (AM), Porto Sul de Ilhéus (BA) e Porto de Águas Profundas (ES).
Fonte: iG-SP
Gilv@n Vi@n@

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