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11 agosto, 2012

EDUCAÇÃO/GREVE: Técnicos de universidades querem reajuste de 15% em 2013

Oferta do governo para encerrar greve prevê o índice de aumento escalonado até 2015. Nova reunião de negociação ocorrerá na terça-feira(14)
A proposta de reajuste do governo federal para os técnicos administrativos de universidades federais foi recusada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) em reunião de negociação nesta sexta-feira (10), no Ministério do Planejamento. Os sindicatos fizeram uma contraproposta e agora esperam mais um encontro com o governo na próxima terça-feira (14). 
Os representantes dos servidores apresentaram duas opções ao governo para encerrar a greve: um reajuste de 15% em 2013 e a possibilidade de negociar outros aumentos nos anos seguintes ou um reajuste de 25% fracionado até 2015 para repor a inflação no período. O governo havia oferecido reajuste de 15,8%, dividido entre os anos de 2013, 2014 e 2015, o que representaria um repasse de R$ 1,7 bilhão neste período.
O secretário de relações do trabalho do Planejamento, Sérgio Mendonça, afirmou após o encontro que vai analisar a contraproposta, mas descarta acumular os 15,8% de aumento em 2013. Segundo ele, isso representaria um impacto de R$ 1,6 bilhão no orçamento do ano que vem, e o governo só tem condições de gastar R$ 530 milhões. 

Janine Teixeira, coordenadora Fasubra, demonstrou a disposição da categoria não abrir mão da reivindicação. "Se a proposta não melhorar não haverá aula, nem vestibular. Antes, o governo dizia que não havia crise. Agora diz que todo orçamento tá ligado a crise". 

Na semana passada, o governo selou um acordo com apenas uma representação sindical dos professores de universidades , o Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), para conceder reajustes que variam de 25% a 40% até 2015. O aumento representa um impacto de R$ 4,2 bilhões para os cofres da União , mas não foi aceito por três entidades e a maioria das instituições de ensino superior federal permanece paralisada.
Fonte: Nivaldo Souza - iG Brasília
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