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25 abril, 2012

ACORDO QUEBRADO: Professores cogitam nova greve na Uern


Ameaça de GREVE na UERN

Uma péssima notícia para os estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Os professores da instituição muito provavelmente entrarão em greve a partir da próxima semana, ou seja, antes mesmo do início do próximo semestre, programado para a próxima quarta-feira, 2 de maio. Motivo é a não-inclusão da primeira parcela do reajuste salarial na folha de pagamento do mês de abril. Em setembro do ano passado, um acordo pôs fim à greve de 106 dias na Uern e previa o pagamento de 10,65% para abril de 2012; 7,43% para abril de 2013; e 7,43% para abril de 2014. Recentemente, a governadora do estado Rosalba Ciarlini garantiu o pagamento, mas não foi o que aconteceu.
Na verdade, segundo o secretário chefe do Gabinete Civil, José Anselmo Carvalho, não existe previsão para o pagamento. "Só faremos o pagamento quando a lei de responsabilidade fiscal permitir", justifica, referindo-se ao limite prudencial já ultrapassado pelo Governo do Estado no momento.
Anselmo Carvalho garante que não houve acordo entre o Estado e os professores. "A categoria rejeitou todas as propostas e só voltaram ao trabalho porque entramos na justiça para acabar com a greve" argumenta.
O reitor da Uern, Milton Marques de Medeiros, confirma que o reajuste não foi incluído na folha de pagamento desse mês. "O reajuste tem que ser primeiro aprovado na Assembleia Legislativa (AL), mas ainda nem foi encaminhado", explica.
Milton tenta explica as razões para que o projeto de lei não tenha sido nem enviado a AL, quase sete meses depois de encerrada a greve. "O problema é que a Assembleia estava em recesso e o projeto teve que passar pela consultoria do Estado", justifica, para, mais adiante, de forma rude, pedir para que a reportagem ligasse diretamente para a governadora para saber o que houve. "Vocês têm acesso à governadora. Pergunte a ela", diz, em tom alterado, o reitor.
Milton também declara não haver previsão para o pagamento do reajuste.
Anselmo Carvalho acrescenta que não tem previsão também para que a lei seja enviada a AL. "A lei só pode ir para a assembleia quando a lei de responsabilidade fiscal admitir", pondera.
Hoje, o reitor e o chefe de gabinete se reúnem na governadoria para discutir o assunto, juntamente com o consultor geral do Estado, José Marcelo Costa.
Fonte: defato.com
Gilv@n Vi@n@

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