Ao colocar o governador Sérgio Cabral como possível vice de Dilma Rousseff em 2014, o PMDB move as peças do jogo para ao menos manter a correlação de forças da base aliada após uma eleição que confirmou o protagonismo peemedebista nos municípios, mas também elevou o PSB a partido ascendente no país.
Se o PMDB foi o partido que mais elegeu prefeitos no primeiro turno – mais de mil-, por outro lado encolheu 15% em relação à eleição de 2008 e perdeu para o PT a liderança em número total de votos obtidos.
O PT teve 14% mais votos para a prefeito –taxa de crescimento que ficou atrás do PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O partido de Campos reuniu 51% mais votos que em 2008 e agora é a quinta legenda em prefeitos eleitos, além de ter levado Belo Horizonte (MG) e Recife (PE) no primeiro turno.
Se no Rio a dupla Eduardo Paes-Sérgio Cabral já liquidou a fatura, o vice Michel Temer viu seu candidato Gabriel Chalita ficar apenas em quarto lugar nas eleições paulistanas –ainda assim, foi cobiçado pelos petistas no segundo turno.
Com dois quadros na mesa, Temer e Cabral, e à beira da disputa pelo controle do Congresso, o PMDB indica que não que planeja entregar a cadeira de vice a outro partido em 2014.
Gilv@n Vi@n@
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