Desembargador determina suspensão de processo envolvendo Carlinhos Cachoeira
Tourinho Neto exige que companhias forneçam informações sobre extratos telefônicos e identificação de quando e quais dados foram acessados pela Operação Monte Carlo
O contraventor Carlinhos Cachoeira é réu em investigação de fraudes no sistema de bilhetagem do transporte público de Brasília |
O desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, determinou a suspensão do processo que envolve o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira , referente às investigações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF).
O tribunal informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o desembargador determinou a suspensão do processo até que as companhias telefônicas, responsáveis por linhas que foram grampeadas pela PF para a investigação, forneçam informações solicitadas por Tourinho Neto.
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Ainda de acordo com o tribunal, as companhias devem fornecer extratos telefônicos e identificação de quando e quais dados foram acessados a partir da senha fornecida aos policiais federais para o grampeamento das chamadas.
Enquanto essas informações não forem incluídas nos autos, o processo ficará suspenso, ou seja, nenhuma outra decisão pode ser tomada por parte do juiz responsável pelo caso, Alderico Santos.
Monte Carlo
Carlos Cachoeira é acusado de comandar uma quadrilha que explorava jogos ilegais no estado de Goiás e de ser dono de diversas empresas fantasmas que fraudavam licitações públicas e lavavam dinheiro proveniente de corrupção. Ele está preso desde 29 de fevereiro quando foi deflagrada a Operação Monte Carlo e já teve diversos habeas corpus negados pela Justiça.
Em junho, Tourinho Neto reconheceu como ilegais as interceptações telefônicas da Operação Monte Carlo, Com isso, o desembargador considera nulas as provas decorrentes desses grampos.
Com Agência Brasil
Gilv@n Vi@n@
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