Professores fazem ÚLTIMAS ASSEMBLEIAS para decidir sobre greve.
Ministro falou a manifestantes que prioridade do governo é reposição das aulas e não cortar o ponto dos grevistas
Professores universitários em greve anunciam hoje sexta-feira, 31, se voltam ou não ao trabalho. Eles realizam as assembleias regionais para discutir a última proposta do governo.
Representante da maior parte dos professores, a presidenta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Marinalva Oliveira, informou que a decisão só deve ser divulgada após a consolidação dos resultados das assembleias.
Parte dos docentes, reunidos no Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), aceitou o reajuste com percentuais que variam de 25% a 40% .
Para o Ministério da Educação, esse acordo atende a todos os professores, independente do sindicato, e será incluído no projeto do orçamento do governo para 2013.
Ministro da Educação, Aloizio Mercadante |
Ao chegar ao Fórum Nacional de Educação nesta quinta-feira, o ministro Aloizio Mercadante disse que quer a reposição integral das aulas interrompidas pela greve dos professores nas instituições federais de ensino superior, mas não ordenará aos reitores das universidades e diretores dos institutos que cortem o ponto dos docentes que não retomarem as atividades.
“Isso compete ao Ministério do Planejamento e à Advocacia-Geral da União [sobre corte do ponto]”, afirmou. “Nós lutamos para que haja esse entendimento para que haja uma política de reposição. É muito importante que os alunos não paguem um preço que já pagaram. A prioridade do MEC [Ministério da Educação] continua sendo a reposição integral das aulas”, completou.
Os professores divergem da proposta do governo por causa dos critérios de progressão na carreira e querem que os aposentados se beneficiem mais com os reajustes. “Eles [professores] querem que a progressão seja só por tempo de serviço e que os aposentados progridam na carreira. Os aposentados estão protegidos porque todo o ajuste dado aos professores da ativa será extensivo aos professores aposentados, mas não há progressão da carreira para aposentado em nenhum lugar do mundo e em nenhuma outra profissão no Brasil”, disse o ministro.
Em conversa com os manifestantes, o ministro disse que a proposta dos grevistas traria gastos de R$ 10 bilhões, acima do impacto de R$ 4,1 bilhões projetados pelo governo com o reajuste concedido.
Fonte iG
Gilv@n Vi@n@
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