VISTA PANORÂMICA DA CIDADE DE CAMPO GRANDE - RN |
A condenação por crime eleitoral do prefeito, vice-prefeito e ex-prefeito de Campo Grande, município do Médio Oeste potiguar, cria uma situação inusitada, uma vez que os três políticos condenados são candidatos nas eleições deste ano. Assim, a disputa fica sub judice, uma vez que todos vão recorrer da decisão ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN).
O mais curioso é a salada de posição político-eleitoral dos agentes envolvidos. Para o leitor entender melhor, vamos tentar explicar: o juiz eleitoral Flávio César Barbalho de Mello, da Comarca de Campo Grande, atendendo pedido do promotor de Justiça Ricardo Manoel da Cruz Formiga, cassou e tirou os direitos políticos por oito anos do prefeito Bibi de Neca, vice-prefeito Caramuru e do ex-prefeito Bebeto Almeida. O crime de compra de votos ocorreu nas eleições de 2008, quando os três estavam unidos no mesmo palanque.
Quatro anos depois, o grupo se dividiu. Hoje, Bibi de Nenca é candidato à reeleição contra o ex-prefeito Bebeto Almeida. Já Caramuru, que é vice de Bibi, rompeu com o prefeito para ser o vice na chapa de Bebeto. Agora, os três estão inelegíveis.
Observando a cena, bem tranquilo, está Manoel Veras, o “azarão” da disputa municipal. O filho do ex-prefeito Antônio Veras é hoje o único candidato legal à Prefeitura de Campo Grande.
Por César Santos
Gilv@n Vi@n@
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