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25 junho, 2012

ECONOMIA: A cor do emprego é verde

Cúpula da Rio+20 discute os rumos do trabalho no mundo sustentável, que exige novo perfil profissional

O emprego tem cor. É verde. A ordem mundial focada no desenvolvimento sustentável exige um novo perfil profissional. Carreiras sintonizadas com a preservação do meio ambiente e o bem-estar social. As oportunidades surgem em várias áreas de atividades: fornecimento de energia, construção civil, industrial, transporte, agrícola e florestal. A estimativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) é que sejam criados 60 milhões de empregos verdes nos próximos 20 anos no mundo. O Brasil tem cerca de 3 milhões de postos de trabalho formais "verdes" e é uma aposta para o futuro. Inserir o mundo do trabalho na economia verde é tema da Cúpula Mundial Green Jobs da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável - a Rio+20.

Foto: Samuca e Jarbas/DP

Como definir o emprego verde? Pela cartilha da OIT são ocupações que contribuam para reduzir os impactos ambientais, frutos do crescimento econômico desordenado. Esses postos de trabalho devem ser decentes, ter qualidade, respeitar o trabalhador. Nada comparável aos empregos precários, informais e mal remunerados dos catadores de lixo do Brasil. A reciclagem pode exibir selo de emprego verde desde que oferte empregos formais, dignos, com boas condições de trabalho e renda.
Para os empregos verdes florescerem, os países têm que reformular as políticas de educação. As instituições de ensino superior e técnico no Brasil precisam adaptar os seus currículos às carreiras verdes. A presidente da ABRH considera que existem atitudes isoladas, mas é preciso uma política de governo que incopore a economia verde à vida escolar desde a educação fundamental. Até porque o desenvolvimento limpo depende da oferta de mão de obra que atue para reduzir a poluição ambiental e preservar os recursos naturais. É questão de sobrevivência dos povos.
Fonte: diariodenatal.com.br
Gilv@n Vi@n@

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