REPÓRTER: Viajar para lugares distantes pode deixar de ser uma experiência prazerosa para se tornar um problema. Isso porque quando passamos por um longo período sentados em um avião ou até mesmo em outro tipo de veículo, as veias das pernas ficam comprimidas contra as bordas das poltronas. Essa compressão dificulta a circulação do sangue e pode desenvolver a trombose venosa. No entanto, segundo o angiologista do Hospital Federal da Lagoa, no Rio de Janeiro, Vasco Láuria, existe um grupo de pessoas que está mais vulnerável à doença:
TEC: angiologista do Hospital Federal da Lagoa (RJ) - Vasco Láuria
"Várias pessoas viajam e felizmente não são todas as pessoas que desenvolvem a trombose venosa. Tem uma predisposição a pessoa que fuma, geralmente mulher, que fuma e toma anticoncepcional, a chance de desenvolver a trombose é maior."
REPÓRTER: O angiologista Vasco Láuria falou também que o diagnóstico da trombose deve ser o mais rápido possível. Por isso, ele faz um alerta para que as pessoas fiquem atentas aos principais sintomas da doença:
TEC: angiologista do Hospital Federal da Lagoa (RJ) - Vasco Láuria
"Os sintomas são muito clássicos: a pessoa tem dor na barriga da perna quando movimenta e quando anda. Essa dor vem acompanhada de edema na perna e pode ir para o pé. O diagnóstico , quando mais cedo, melhor."
REPÓRTER: O especialista falou, ainda, sobre a importância da prevenção. Qualquer pessoa que for viajar por um período maior do que duas horas deve beber bastante líquido, evitar o consumo de álcool, usar meias elásticas de compressão para facilitar a circulação sanguínea, procurar caminhar a cada duas horas e, por esse motivo, não ingerir remédios para dormir. No caso de viagens terrestres longas, o ideal é programar paradas regulares ou aproveitar as paradas periódicas dos ônibus para andar.
Reportagem, Débora Rocha
Fonte: portal.saude.gov.br
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