José Roberto, Osmar Dias e Senador Acir Gurgacz em debate da CRA sobre o Cooperativismo em Rondônia |
O cooperativismo cresceu muito no Brasil nos últimos anos, mas ainda está longe de atingir os indicadores dos países mais desenvolvidos, onde 40% da população está ligada a cooperativas. A conclusão é do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que presidiu na tarde de sexta-?feira a 13ª palestra de um ciclo promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, em Ji-Paraná (RO).
De acordo com Gurgacz, o Paraná é um exemplo de estado onde as cooperativas agrárias dão certo: são responsáveis por 56% da economia agrícola e faturam R$ 30 bilhões ao ano. Mas, para o senador, o Brasil ainda tem um longo caminho para envolver produtores em associações e cooperativas - importantes instrumentos de difusão de políticas desenvolvimentistas, como o combate a pragas, o acesso ao crédito e a comercialização, entre outros.
- O cooperativismo valoriza o homem, a família, o povo. Valoriza o ser humano como portador de conhecimento, autonomia, voz e voto na tomada de decisões. O associado é um agente ativo no mercado interno e externo, e também nas ações sociais da comunidade.
A dificuldade para obtenção de crédito por meio das cooperativas foi a principal preocupação abordada pelos cidadãos que enviaram comentários e perguntas aos participantes da audiência pública. A interação em tempo real é uma inovação dos debates da comissão e pode ser feita pelo telefone (0800-612211), pelo Twitter @alosenado ou pela página do serviço Alô Senado.
O superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken, um dos debatedores, defendeu a estruturação de fundos de aval nos estados para ajudar produtores que têm dificuldade para apresentar as garantias necessárias à liberação de créditos pelas instituições.
Fonte: senado.gov.br
Gilv@n Vi@n@
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