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02 junho, 2013

Drogas entram com facilidade no RN

O Tribuna do Norte destaca que o Rio Grande do Norte é um Estado de divisas e mares vulneráveis ao tráfico de drogas. Sem infraestrutura adequada à fiscalização de embarcações e veículos, em decorrência da falta de barreiras fixas em terra ou nos portos estaduais, a entrada de entorpecentes no solo potiguar é uma operação de risco baixo para os experientes traficantes. Nos últimos anos, o número de apreensões de drogas caiu a índices superiores a 70%, sem nenhuma explicação técnica da Polícia Federal.
Estrategicamente posicionado na “esquina” do Brasil, no ponto mais próximo dos continentes europeu e africano, o Rio Grande do Norte é uma rota potencial para o tráfico internacional de drogas, afirma a Polícia Federal. Entretanto, não dispõe de uma infraestrutura adequada para a fiscalização ostensiva de rodovias e hidrovias e o declínio no número de apreensões de drogas feitas pela Polícia Federal no estado indicam a fragilidade dos órgãos de segurança nas ações de combate ao tráfico de entorpecentes. Entre os anos de 2011 e 2012, o total de apreensões de entorpecentes localmente caiu a índices de 72,83% no caso da cocaína e zerou, em relação ao LSD.
A Polícia Federal não sabe explicar, tecnicamente, os motivos da diferença dos números, apontando que nenhum estudo foi elaborado para identificar os reais motivos desta diminuição. O órgão ressaltou, em contrapartida, que o Rio Grande do Norte é um estado “muito vulnerável” à atuação das quadrilhas de tráfico internacional de drogas, que utilizam a malha aérea e marítima local como modal de escoamento da cocaína, que é consumida, principalmente, em países europeus. Atualmente, as argumentações do órgão de segurança federal relacionados à redução do montante apreendido, são baseadas em “conjecturas e possibilidades”, que vão desde a mudança de rota do tráfico, migração e/ou prisão dos traficantes.
GILV@N VI@N@

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