Bancários das instituições particulares e do BB voltaram ao trabalho nesta quinta
Fenaban propôs reajuste de 7,5% para os salários, o que significa um aumento real de 2%
Reunidos em assembleia na noite desta quarta-feira os bancários das
instituições privados decidiram acabar com a greve que começou na
terça-feira da semana passada, e decidiram voltarem ao trabalho na manhã de hoje quinta-feira
(27).
Os empregados dos bancos particulares aceitaram a proposta
da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que prevê reajuste salarial
de 7,5%, aumento de 8,5% do piso salarial e dos auxílios-refeição e
alimentação
. Determina também aumento de 10% para a parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Os funcionários do Banco do Brasil (BB) e Caixa também
fizeram assembleias para analisar as propostas específicas feitas pelas
duas instituições públicas. Os empregados do BB concordaram com a
proposta do banco e também voltam ao trabalho nesta quinta-feira.
Os empregados da Caixa, no entanto, decidiram rediscutir a proposta em nova assembleia prevista para amanhã.
Propostas
No final de agosto, a Fenaban havia apresentado proposta
linear de reajuste de 6% para salários, pisos e benefícios. O pedido dos
trabalhadores anteriormente era de 10,25% de reajuste salarial, sendo
5% de aumento real. Em 2011, de acordo com Cordeiro, a categoria ficou
parada por 21 dias e recebeu aumento real de 1,5%. Neste ano, com oito
dias de mobilização, os bancários conseguiram aumento real de 2%.
Entre outras coisas, a Fenaban propôs, além do aumento
salarial, reajuste de 8,5% (2,95% de aumento real) para piso salarial,
vale alimentação e vale refeição. O piso do caixa passa de R$ 1.900,00
para R$ 2.056,89. O vale alimentação passa de R$ 339,08 para R$ 367,92. O
vale-refeição vai de R$ 19,78 para R$ 21,46 por dia. O aumento proposto
pela Fenaban para a parte fixa da participação nos lucros e resultados
(PLR) e para o teto do adicional foi de 10% (aumento real de 4,37%). A
PLR adicional é de 2% do lucro líquido distribuído de forma linear.
Fontes: Agência Brasil e Agência Estado
Gilv@n Vi@n@
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