Países buscam criar mercados na África e América Latina, avaliam planos para atrair investimentos em empresas de biocombustíveis e defendem padrão mundial para o etanol. Após anos de atritos, o Brasil e os Estados Unidos se uniram para promover o uso de etanol numa colaboração que pode revolucionar os mercados mundiais e os padrões do biocombustível.
O ponto de virada aconteceu em janeiro, quando os EUA permitiram que um subsídio de três décadas a produtores norte-americanos de etanol expirasse e deram fim a uma tarifa exorbitante sobre biocombustíveis de produção estrangeira. Essa tarifa, particularmente, prejudicou as relações entre os dois maiores produtores de etanol do mundo durante anos.
Desde então, executivos da indústria e autoridades do governo de ambos os países viram um progresso tangível em esforços para incentivar a produção e o consumo de etanol em todo o mundo, disseram eles.
As duas nações têm pressionado governos estrangeiros para criar novos mercados na África e na América Latina, planejando “road shows” conjuntos para atrair novos investimentos em empresas de biocombustíveis, e defendendo um padrão uniforme mundial para o etanol, o que facilitaria a comercialização do biocombustíveis entre países. “Acredito que há um claro sentimento agora de que deveríamos colaborar em vez de brigar um com o outro”, disse o governador do Estado norte-americano de Iowa, maior produtor de etanol do país, Terry Branstadt.
Fonte: o xerife
Gilv@n Vi@n@
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