O Ministério da Saúde se reuniu, nesta sexta-feira (13), com representantes de saúde das cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014 para debater, elaborar planos e preparar campanhas preventivas sobre possíveis surtos e epidemias em municípios que receberão os jogos. O encontro também discutiu a questão do monitoramento nas regiões turísticas e a organização da rede assistencial pública e privada para atender as demandas durante o evento mundial. O assunto foi pauta do primeiro dia da VI Câmara Temática de Saúde.
Segundo o coordenador da Câmara Temática e Secretário-Executivo adjunto do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, as ações não têm o objetivo de criar investimento específico para a Copa e, sim, avançar no processo organizativo do Sistema Único de Saúde (SUS). “O que está sendo discutido aqui vai ser importante não só para a Copaou para dar segurança aos turistas que vierem ao Brasil de que se houver qualquer problema na área de saúde poderão ser atendidos pelo SUS. O que estamos fazendo vai ficar como um grande legado de fortalecimento do SUS, de sua capacidade de atuar e operar em situações de urgência, emergência e saúde pública e em grandes eventos. Estamos dando passos importantes para melhorar a saúde do país”, defendeu Massuda.
A diretora do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Alzira Jorge, demonstrou alguns planos da Rede de Atenção às Urgências e Emergências. “Uma das nossas principais metas é pactuar os serviços de saúde públicos, filantrópicos e privados. Nós já estamos mapeando os serviços de urgência. Nossos próximos passos consistem em capacitar os profissionais e identificar serviços de referência para atendimento aos turistas”, detalhou. De acordo com a diretora, serão oferecidos aos voluntários da Força Nacional do SUS cursos de gestão de crises e oficinas de sensibilização.
O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, irá realizar ações de vigilância para prevenir surtos e epidemias e preparar respostas imediatas às emergências durante a Copa 2014. Dentre os trabalhos previstos está a vacinação de taxistas, profissionais de hotelarias, empresas aéreas e aeroportos contra rubéola e sarampo até 30 dias antes do início dos eventos. Também será elaborado material destinado aos profissinais de saúde e aos diretamente ligados ao evento para aprimorar a notificação de casos de doenças.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se comprometeu a visitar as 12 cidades-sede para fazer a preparação das ações de monitoramento de risco sanitário nos setores de alimentação, água e estabelecimentos de saúde.
Gilv@n Vi@n@
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