A greve dos professores da rede municipal de ensino segue cada dia mais forte e recebendo novas adesões. Ontem, 19/4, os docentes da Unidade de Educação Infantil Mário Negócio e a da Escola Municipal Niná Rebouças decidiram paralisar as atividades e se reunir aos colegas grevistas.
Os docentes estão em greve em protesto contra a recusa da prefeita Fátima Rosado (DEM) de reajustar o salário da categoria de acordo com a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério.
Além de não conceder o reajuste de 22,22%, a prefeita acabou com o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério (PCCR-M), ao conseguir que a os vereadores Cláudia Regina(DEM), Maria das Malhas (DEM), Flávio Tácito (DEM), Manoel Bezerra de Maria (DEM), Daniel Gomes (PMDB), Claudionor Santos (PMDB) e Ricardo de Dodoca (PTB) aprovasse alterações no plano.
Com as mudanças aprovadas, os professores ficarão com o salário “congelado” por pelo menos 3 anos, perderão cerca de 40% do salário e terão que conviver com uma situação esdrúxula, qual seja, um professor de nível médio ter remuneração superior a um de nível superior.
Para a presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), Marilda Maria, a greve só tende a crescer. “Os professores estão dispostos a ir até o fim. Enquanto a reivindicação não for atendida, a paralisação continua”, finaliza.
O comando de greve continua visitas as escolas.
Mais informações: 3321-4790 e 9929-9956 (Marilda Sousa).
Fonte: sindiserpum / fetam/rn
Gilv@n Vi@n@
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