Fátima Cardoso, presidente do Sinte / RN |
A continuidade da greve na rede municipal do Natal tem um sentido especial. A busca por transformar a decisão do Judiciário em Audiência de Conciliação. Os instrumentos de luta dos Trabalhadores são diversos. Mas a greve é o que mais impacta e denuncia as condições adversas em que a categoria se encontra.
No nosso entender o aluno está sendo privado do seu direito quando os recursos da educação do orçamento geral do município não são repassados desde janeiro de 2011; quando a propaganda que diz da oferta da merenda em casa nos finais de semana não é investigada; quando o judiciário não investiga as condições em que estão os prédios que abrigam as crianças etc.
“Será que o judiciário sabe que em determinadas escolas os pais fazem cota para agregar valor a merenda do seu filho e comprar o complemento? A Secretaria está enviando arroz, feijão e carne. Será que o judiciário sabe que os pais contribuem com material de limpeza para os CMEIS? Será que foi investigada a contração milionária de 5,5 milhões de 3 firmas sem licitação? Será que o judiciário sabe que a prefeita não paga direitos funcionais da categoria desde 2009 em algumas situações? Será que a comunidade passa por constrangimento quando os proprietários dos prédios que abrigam escolas dizem que vão despejar alunos e profissionais?”, questiona Fátima Cardoso.
Para a dirigente, a decisão da categoria não se trata de rebeldia diante da Justiça. “Precisamos que o judiciário seja parceiro desta cidade e de sua população e é em uma audiência de conciliação que iremos expor as chagas da educação e pedir à Justiça que ajude a Natal, a sua população e aos Educadores”, disse.
Fonte: SINTE/RN
Gilv@n Vi@n@
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