Orçamento de 2013 prevê alta de 8,9%, diz Miriam Belchior
Segundo ministra, governo espera crescimento do PIB de 4,5%, salário mínimo de R$ 670,95 e inflação de 4,5%
Miriam Belchior, ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão"Orçamento prevê salário mínimo de R$ 670,95 em 2013" |
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, apresentou nesta terça-feira os parâmetros macroeconômicos para o Orçamento de 2013 durante audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, que oconteceu na Câmara dos Deputados.
O governo espera crescimento do PIB de 4,5%, salário mínimo de R$ 670,95 e inflação de 4,5%. A ministra disse também que o Orçamento 2013 prevê aumento de 8,9% nos investimentos do governo. A previsão é que estatais e União invistam R$ 186,9 bilhões, frente a R$ 171,7 previstos para 2012.
A ministra classificou de "menos ousada" a previsão de crescimento do Brasil de 4,5% em 2013. Segundo ela, o País poderá crescer ainda mais no ano que vem, isso porque o governo já adotou medidas que estimulou a indústria, a agricultura, e promoveu a redução de juros.
Em audiência pública na Comissão Mista do Orçamento, a ministra manteve a mesma visão do Tesouro Nacional de que o País conseguirá economizar na totalidade os R$ 139,8 bilhões previstos como meta de superávit primário para este ano. "Continuamos com o tripé intocado", afirmou, referindo-se à estrutura da atual política econômica do País, baseada em câmbio flutuante, superávit primário e meta de inflação.
A ministra ainda informou que a presidente Dilma Rousseff está analisando duas questões que vão exigir liberação adicional de recursos neste ano. Uma delas diz respeito às dificuldades financeiras enfrentadas pelos municípios, muitos dos quais em situação de inadimplência com o INSS. A outra questão que está sendo debatida no Planalto é a seca no Nordeste.
Miriam aproveitou a ocasião para defender o "modelo de estabilidade" do governo petista. "Acredito que tem uma coisa que esses dez anos já demonstraram: temos preocupação grande com política fiscal, controle da inflação e condução da política econômica", disse. "São anos suficientes para a gente não ter desconfiança em relação às nossas intenções", completou.
Gilv@n Vi@n@
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