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17 setembro, 2012

POLÍTICA


Em conversas privadas, Lula desmente encontros com Valério

Ex-presidente teria chamado de ‘fantasiosa’ a reportagem na qual o publicitário teria apontado Lula como ‘chefe do mensalão’

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem mantido silêncio em público sobre o texto publicado pela revista Veja, segundo o qual o empresário Marcos Valério de Souza teria dito a interlocutores que Lula era o chefe do mensalão . Em conversas reservadas, no entanto, o ex-presidente desmentiu o teor da publicação.
Com Haddad e Marta, Lula participa de evento
no Centro de Tradições Nordestinas neste domingo
Lula soube da reportagem da Veja na sexta-feira, quando estava na Bahia participando de comícios dos candidatos do PT em Salvador e Feira de Santana. Ele teria classificado a publicação como fantasiosa e negado alguns dos supostos relatos de Marcos Valério, principalmente sobre encontros com o ex-presidente no Palácio do Planalto.
“Posso lhes dizer o seguinte: tenho certeza de que ele (Valério) não esteve com o Lula. Se está dito, é uma mentira. Inclusive estive com ele (Lula) ontem”, disse o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), que acompanhou Lula nos eventos, mas não confirmou ter ouvido o desmentido do próprio ex-presidente.
Lula participou de três comícios no final de semana e não tocou no assunto. Neste domingo, ele participou de um almoço com governadores do Nordeste em apoio ao candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, no Centro de Tradições Nordestinas e também não falou sobre a publicação.
Segundo participantes do almoço, o cardápio incluiu relatos sobre a situação eleitoral dos candidatos governistas nas principais cidades da região.
Além de Wagner, estiveram presentes os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, Saúde, Alexandre Padilha, Esporte, Aldo Rebelo, e Cultura, Marta Suplicy, a prefeita de Fortaleza, Luiziane Lins (PT), o senador Humberto Costa (PT-PE), candidato do PT à prefeitura do Recife e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB e padrinho político do principal adversário de Costa, Geraldo Júlio.
Campos veio a São Paulo acompanhado de uma equipe de filmagem da campanha de Júlio. Isso fez com que o PT tomasse precauções para evitar que o governador ficasse sozinho com Lula e usasse a imagem na propaganda eleitoral.
Os governadores, senador, prefeita e ministros foram dispostos de um lado da mesa. Lula e a direção do PT e PCdoB do outro. Wagner ficou sentado entre Costa e Campos. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, negou que a presença de Campos tenha causado constrangimento. “O governador veio apoiar nossa candidato. Como isso pode causar constrangimento?”, disse.
Fonte: Ricardo Galhardo - iG São Paulo
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