Em evento que exaltou a história da Grã-Bretanha, ex-Beatle puxa coro em todo o estádio. Pira olímpica é acesa por jovens anônimos
A pira olímpica se formou a partir de várias chamas |
As Olimpíadas de Londres estão oficialmente abertas. A cerimônia de abertura dos Jogos, encerrada com um show do ex-beatle Paul McCartney e com o acendimento da chama olímpica, aconteceu na noite desta sexta-feira na capital inglesa, cheia de homenagens ao Reino Unido, em uma superprodução liderada pelo cineasta Danny Boyle.
McCartney emocionou o público ao tocar os clássicos "The End" e "Hey Jude". Já o acendimento da pira olímpica surpreendeu ao "esnobar" grandes celebridades e exaltar a juventude. Foram jovens atletas os encarregados por acender a chama.
Foram feitas referências à história do país desde os tempos medievais, passando pela era da Revolução Industrial, a participação nas duas Guerras Mundiais até os tempos modernos. No ato intitulado de "Felicidade e Glória", o ator Daniel Craig, intérprete de James Bond no cinema chegou ao estádio Olímpico de paraquedas. Um dublê também saltou, fantasiado como a rainha Elizabeth II, que pouco depois entrou na tribuna ao lado do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge.
Na sequência da cerimônia, foram homenageados dois orgulhos nacionais britânicos. O sistema nacional de saúde e a literatura infantil. A escritora J. K. Rowling, autora da série Harry Potter, leu um trecho de Peter Pan.
A homenagem seguinte foi ao cinema britânico, com referências a Charles Chaplin, James Bond e o próprio Harry Potter, entre outros. Neste momento, enquanto a Orquestra Sinfônica de Londres executava o clássico Carruagens de fogo, o comediante Rowan Atkinson, o Mr. Bean, fez uma participação "fingindo" que tocava piano.
Depois da literatura e do cinema, foi a vez da música britânica. Com os artistas voluntários atuando com um sincronismo impressionante, foram executados clássicos de bandas como The Who, Rolling Stones, Beatles, Queen e Sex Pistols, até artistas modernos como Prodigy, Blur e Amy Winehouse.
A parte musical foi encerrada pela cantora Emeli Sandé com a música Abide with me, escrita por Henry Francis Lyte em 1847 e que era a preferida de Mahatma Gandhi. Simultaneamente, dançarinos encenavam uma simulação do duelo entre a vida e a morte.
Fonte: iG*SP
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