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02 agosto, 2011

Doenças são as principais desculpas utilizadas pelos profissionais

Quanta gente já inventou uma dor de barriga para faltar ao trabalho? Uma pesquisa feita pela consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC) com 1.190 pessoas no Reino Unido mostrou que um terço dos entrevistados admitiram ter mentido pelo menos uma vez no último ano para faltar ao trabalho.
Entre as motivações estavam sentirem-se entediados ou deprimidos (61%), terem responsabilidades familiares (21%), ou sentirem que trabalham muito e mereciam um tempo livre (15%).
A pesquisa revelou ainda que o principal argumento para justificar a ausência são doenças. Dores de estômago são as preferidas por serem difíceis de refutar. Doenças na família e até em animais domésticos também são usadas. Oitenta por cento dos entrevistados que mentiram disseram que começam a preparar a ausência um dia antes, manifestando alguns sintomas no trabalho para dar mais credibilidade.
Para Samuel Artus, coordenador de Consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, a primeira reflexão que deve ser feita é por que é necessário mentir. “As faltas precisam ser melhor estudadas para se ter um entendimento mais amplo do que refletem em relação ao funcionário, mas permitem que façamos inferências sobre seu comprometimento”, afirma.
Desinteresse
Alexandre Rangel, sócio-fundador da Alliance Coaching, comenta que essas desculpas para faltar ao trabalho refletem falta de comprometimento, alienação e desinteresse pelo trabalho. “Pessoas motivadas e comprometidas não usam de mentira para justificar o seu desestimulo pelo trabalho. A questão é: como motivar as pessoas?”, explica.
A falta de motivação, alerta Artus, deve ser objeto de análise. “Em caso de ser relativa ao seu trabalho, é importante avaliar alternativas que possam ter resultados práticos. Caso seja de aspecto estritamente pessoal, creio que, em primeiro lugar, o profissional deve buscar alternativas para modificar o quadro, preferencialmente compartilhando o processo com a empresa. Em caso de total desalinhamento com a função ou atividades, é preciso avaliar com a empresa a possibilidade de novos desafios. Caso não seja possível, penso que uma mudança profissional deve ser fortemente considerada.”
Rangel acrescenta que o normal do ser humano é querer progredir, viver em condições mais confortáveis. “Ele deve entender que a vida é feita de realizações, ou seja, de ganhos e perdas. Uma falta aqui, outra ali, justificada por uma mentira branca, a princípio pode não significar nada, mas multiplicando-se por meses e anos essa ausência profissional poderá ser desastrosa e impedir que você realize os seus sonhos de melhor qualidade de vida”, comenta.
 Fonte: economia.ig.com.br
Maria Carolina Nomura, iG São Paulo 
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