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17 julho, 2013

PT admite reduzir para três os temas do plebiscito sobre a reforma política

Ação faz parte do esforço de parte da base aliada para salvar a proposta de plebiscito feita pela presidente Dilma

PCdoB, PSB e PDT teriam “ponderado” limitar a consulta popular a perguntas sobre sistema eleitoral, financiamento de campanha e mecanismos de participação popular
O líder do PT na Câmara, José Guimarães (PT-CE), admitiu nesta terça-feira (16) reduzir para três os temas da reforma política, ainda na tentativa de emplacar a proposta de um plebiscito sobre o assunto. A ideia surgiu em reunião com lideranças do PCdoB, PSB e PDT, que teriam “ponderado” limitar a consulta popular a perguntas sobre sistema eleitoral, financiamento de campanha e mecanismos de participação popular.
“Surgiu a ideia durante reunião com os partidos. Se for para unificar, nós topamos”, afirmou Guimarães antes de dizer que nada está definido.
A proposta inicial do partido era saber a opinião da população sobre cinco tópicos. Além dos três sugeridos pelos partidos aliados, estavam o fim da suplência de senador e a extinção do voto secreto nas sessões do Congresso. A ação faz parte do esforço de parte da base aliada para salvar a proposta de plebiscito feita pela presidente Dilma Rousseff no auge das manifestações populares em junho
Isso porque o partido está coletando assinaturas com o objetivo de apresentar o plebiscito da reforma política na forma de decreto legislativo. Dessa forma, a proposta precisaria da maioria simples dos votos para ser aprovada.
Apoio a projeto da OAB
Mais cedo, os presidentes do PT, Rui Falcão; do PC do B, Renato Rabelo; e do PDT, Carlos Lupi, se reuniram com o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho, para discutir a possível participação dos partidos no projeto de lei de iniciativa popular para reforma política elaborado pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). 
Segundo participantes do encontro, a única definição foi a realização de uma nova reunião dentro de alguns dias, depois de o presidente da OAB consultar outros dirigentes da entidade e do MCCE que é composto por uma série de entidades como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), União Nacional dos Estudantes (UNE), sindicatos e entidades de classe.
Conforme relatos, os partidos se dispuseram a ajudar na coleta das mais de 1,5 milhão de assinaturas necessárias para que o Congresso aceite apreciar o projeto de lei. Rui Falcão teria usado o termo “protagonismo” para se referir ao papel que ele espera que as siglas tenham no processo.
Os dirigentes partidários acenaram inclusive com a possibilidade de apoiarem pontos do projeto do MCCE que não constam da proposta de reforma política feita por Dilma e pelo PT. O principal deles é o financiamento de campanhas. Enquanto o Planalto e o PT defendem o financiamento público exclusivo, a proposta do MCCE prevê também a possibilidade de doações de pessoas físicas, excluindo apenas as empresas da lista de potenciais financiadores eleitorais.
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    Gilv@n Vi@n@

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