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14 julho, 2013

Empresas de Multinível se unem no RN

Alvo de investigações por parte do Ministério Público do Estado as empresas de marketing multinível se unem no Rio Grande do Norte para lançar campanha de legalização do segmento. A informação foi repassada pelo executivo da Bbom e dono de franquia da Unepxmil, que vende rastreadores, Victor Hugo Noé. “É importante ter investigações para que possa dar maior clareza e conhecimento as atividades do marketing multinível, ainda pouco conhecido no país. Nem a justiça sabe bem como lidar o negócio MMN”, disse Victor Hugo. O MPE/RN instaurou inquérito civil para  apurar as atividades da  TelexFree, BBom, NNEX, Priples, Cidiz e Multiclick Brasil.
Na última semana, a Justiça Federal decretou a indisponibilidade dos bens da  BBOM, pertencente ao Grupo Embrasystem, bem como dos bens dos sócios proprietários dessas empresas. O Procon/RN abriu ação para apurar irregularidades na relação entre um investidor e empresa, que denunciou prejuízo com o não repasse de pagamentos. A Telexfree permanece impedida de realizar pagamentos e ter novas adesões, em todo o país As empresas são investigadas por indícios de pirâmide financeira.
Para o consultor do Sebrae, Carlos Von Sohsten, esse é um tema complexo. Os conceitos de empresas de marketing direto,   vendas diretas com empresas de marketing multinível ou pirâmides são comumente confundidos. É preciso separar cada segmento e atentar para os detalhes da oportunidade oferecida, quem está por trás e quais são as “promessas”. “Em geral, os esquemas de marketing multinível têm causado mais prejuízos do que bons resultados, para a maioria dos participantes”, diz o consultor de negócios do Sebrae.
No marketing multinível, o faturamento é calculado sobre as vendas de produtos ou serviços que  sustentam o negócio. Já no esquema denominado “pirâmide financeira”, considerado crime no Brasil, os participantes são remunerados somente pela indicação de outros indivíduos para o sistema, sem levar em consideração a real geração de vendas de produtos.
A modalidade, segundo o  economista e coordenador do curso de Gestão Financeira da Universidade Potiguar (UnP), Janduir Nóbrega, não se sustenta por não haver uma relação comercial ou de consumo. “Diferente das demais relações, não há um produto sendo fabricado, comercializado e mesmo um consumidor final. Não atende, teoricamente, as leis comerciais”, afirma. Um dos principais investidores da empresa Telexfree no Estado, o delegado e professor de direito Heraclito Noé, pondera que há muito desinformação  em relação ao novo tipo de negócio, que é lícito. “As pessoas tendem a ver o novo, o desconhecido, como algo que cheira mal. Mas esta é uma nova oportunidade de negócios, em um novo ambiente: a internet, com melhor geração de renda e com muito trabalho”, afirma.
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Gilv@n Vi@n@

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