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18 julho, 2013

Conflito racha Comissão da Verdade

Pego de surpresa, governo enfrenta mais uma crise e terá de agir sob pressão pela saída de Paulo Sérgio Pinheiro se quiser retorno de Claudio Fonteles

Paulo Sérgio Pinheiro, Maria Rita Kehl e Arivaldo Padilha em sessão de trabalhos da Comissão da Verdade
A Comissão Nacional da Verdade rachou e chegou ao fundo do poço em decorrência de atrito entre seus coordenadores. O futuro da comissão está na agenda do Palácio do Planalto e deverá ser definido nos próximos dias pela presidente Dilma Rousseff.
Documentos com detalhes da crise chegaram na terça-feira às mãos do chefe de gabinete pessoal da presidente, Giles Azevedo, e sugerem mudanças estruturais no colegiado: o fim do sigilo nas investigações, recomposição de duas vagas na coordenação, reestruturação dos trabalhos e foco na localização dos 142 desaparecidos políticos durante os anos de chumbo.
A crise envolve as substituições do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Gilson Dipp, e do ex-procurador da República Claudio Fonteles, que abandonou a comissão depois de um forte choque com o cientista político Paulo Sérgio Pinheiro, ex-coordenador e membro do Subcomissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).
O conflito surpreendeu a presidente Dilma Rousseff e seus assessores no Palácio do Planalto. Envolvido no esforço para tentar superar a crise política gerada com as manifestações, o governo não havia entendido o ponto principal da crise: um eventual retorno de Fonteles, como querem familiares de mortos e desaparecidos políticos, implicaria na saída de Paulo Sérgio Pinheiro. Para o Planalto, Pinheiro cuidava apenas das atividades internacionais da comissão, mas descobriu-se agora que ele é parte da crise.
Gilv@n Vi@n@

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