Número de casos de dengue cresce quase três vezes em 2013, mas mortes caem 20%
Início deste ano registrou 204.650 mil casos de dengue em todo o País, contra 70.489 no ano passado. Mais de 84% dos casos estão concentrados em oito Estados brasileiros
O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (25) que o número de casos de dengue neste ano quase triplicou em relação ao mesmo período de 2012. Até o dia 16 de fevereiro, foram registrados 204.650 mil casos, um aumento de 190% em relação ao mesmo período de 2012, que registrou 70.489 casos.
Segundo o novo boletim epidemiológico da dengue, oito Estados – Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso e Espírito Santo - concentram 173.072 notificações, que equivalem a 84,6% do total
“A situação destes oito estados deve servir de alerta aos demais para que não interrompam as ações de combate à doença. Vale ressaltar que o País está, apenas, começando o período de chuvas, que é o de maior transmissão, ou seja, a luta contra a dengue está no início”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Do ponto de vista da incidência, que compara os casos de dengue com a população do Estado, os maiores índices ficam com Rondônia, Acre, Amazonas, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.
O boletim também confirmou que o DENV-4, o quarto sorotipo de vírus que circula no Brasil, corresponde a 52,6% das amostras analisadas. A gravidade e os sintomas (febre alta, dores no corpo e nas articulações, vômitos, manchas vermelhas no corpo, entre outros) são iguais para todos tipos de vírus.
Menos morte e casos graves
Segundo ogoverno, tanto o número de casos graves como o número de mortes, apresentaram redução. Em 2013, 33 pessoas morreram em decorrência da doença, contra 41 no ano passado. Este ano também registrou 324 ocorrências graves da doença, contra 577de 2012.
“A redução no número de casos graves e óbitos mostram que estão corretas as estratégias de integração de ações no combate à dengue”, afirmou o ministro durante a apresentação dos números.
Gilv@n Vi@n@
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