Jermaine Jackson afirma que médico Conrad Murray não deveria ter receitado o medicamento que causou a morte do cantor
Jermaine Jackson irmão de Michael Jackson |
O cantor Michael Jackson morreu por causa de uma mistura de "cobiça, poder e dinheiro", disse em entrevista à rede de TV CNN seu irmão Jermaine Jackson.
As declarações polêmicas foram feitas em um momento em que restam duas semanas para o começo do julgamento que determinará se há evidências suficientes para culpar Conrad Murray, médico de Michael Jackson, pela morte do artista em junho de 2009.
Nesse sentido, o irmão do cantor disse que Murray "não tinha poder" para receitar o anestésico que matou Jackson.
O cantor morreu em 25 de junho de 2009, aos 50 anos, por causa de uma intoxicação aguda de um anestésico de uso hospitalar chamado propofol, combinado com um coquetel de sedativos, segundo determinou a autópsia.
Conrad Murray, um cardiologista que Jackson contratou para cuidar de sua saúde devido à sua volta aos palcos, reconheceu às autoridades que administrou essas substâncias ao artista na véspera de sua morte para ajudá-lo a combater a insônia.
Murray, de 58 anos, é acusado de homicídio involuntário e se declarou "inocente" em uma audiência preliminar realizada em janeiro, na qual disse ao juiz que era "um homem inocente". O médico enfrenta uma pena de até quatro anos de prisão no caso de ser condenado.
Jermaine Jackson disse à CNN que a defesa do médico tentará apresentar seu irmão como um viciado; além disso, descartou que o cantor, que sofria de insônia crônica, tenha obrigado Murray a fornecer-lhe mais propofol.
"Esse anestésico é tão potente que é usado em cirurgia, por isso Murray, que é cardiologista e não anestesista, não tinha poder para proporcioná-lo", defendeu o irmão do cantor.
Além disso, Jermaine se perguntou por que "ninguém" telefonou para ele "ou para Jakie ou Tito ou Marion", para dizer "venham aqui, seu irmão não está agindo de maneira normal". "Se nos tivessem telefonado, hoje meu irmão estaria vivo. Porque o teríamos levado a um hospital", concluiu.
Fonte: EFE
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