A manifestação ainda não tem data marcada. O ex-presidente pretende mobilizar centrais sindicais, movimento estudantil, organizações de defesa dos direitos dos negros e mulheres. O objetivo é levar o tema da reforma política, hoje restrito ao Congresso, para a sociedade.
“Não tem sentido a reforma ficar só no Congresso. É um assunto que causa muita fragmentação na classe política”, disse o presidente da Fundação Perseu Abramo, Nilmário Miranda.
Reuniões com PT e Temer
Nesta sexta-feira, Lula receberá dirigentes do PT, PC do B, PSB e PDT, além do relator da reforma na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), e do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), para uma reunião em um hotel em São Paulo. A idéia é identificar os pontos de consenso no relatório de Fontana.
Depois Lula se reunirá em separado com o vice-presidente, Michel Temer, presidente licenciado do PMDB. Lula e Temer têm conversado sobre a reforma há pelo menos duas semanas pessoalmente e por telefone. A avaliação de pessoas próximas ao ex-presidente é que se Lula conseguir fechar uma pauta básica com os cinco maiores partidos, as chances de a reforma sair do papel aumentam substancialmente.
A reforma política é o principal flanco de atuação de Lula no âmbito interno desde que deixou o governo. Petistas e auxiliares do ex-presidente, no entanto, estão pessimistas. Eles avaliam que a não aprovação da reforma ou a aplicação de mudanças mínimas podem significar uma derrota política de Lula. Hoje, a maioria dos partidos não consegue nem sequer ter uma posição única sobre temas como financiamento público de campanhas ou o modelo de voto parlamentar.
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
Gilv@n Vi@n@
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