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14 setembro, 2011

Estado diz que não pode pagar PCCRs em setembro

O governo estadual não vai pagar os Planos de Carreira do funcionalismo público em setembro. Esse foi o resultado da audiência que envolveu o secretário de Administração do Estado, José Anselmo, e os representantes sindicais das categorias afetadas pela decisão, entre elas o Sinte. O encontro foi realizado nessa terça-feira (13) e reafirmou o pronunciamento da governadora Rosalba Ciarlini sobre o não cumprimento do acordo feito com os sindicatos em julho deste ano.
A audiência durou cerca de três horas e deixou os sindicalistas decididos a mobilizar os trabalhadores para discutir novas formas de pressionar o Governo a cumprir o acordo. Como justificativa para o não pagamento, o secretário afirmou que a Lei de Responsabilidade Fiscal continua impedindo que a dívida seja liquidada.
Na próxima sexta-feira (16) haverá uma nova reunião entre as entidades Sinte, Sinai e Sintern e o Governo do Estado. Os representantes das secretarias de Administração, de Planejamento e da Casa Civil apresentarão uma proposta de repactuação para pagamento dos Planos. A coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, informou que uma nova proposta só poderá ser avaliada pela categoria se ela considerar o mês de dezembro como data final para que a dívida do Governo com os trabalhadores seja completamente saldada.
Mobilização
A direção do Sinte realizará assembleias com os funcionários da Educação em todo o Estado nos próximos dias para definir novas ações de luta. O coordenador geral do Sinte, José Teixeira, chamou a atenção do secretário José Anselmo para o caos que poderá se instalar no Serviço Público com uma nova greve envolvendo todas as categorias do funcionalismo estadual.

Governo diz que magistério tem pagamento garantido

Durante a audiência que o Sinte teve com o secretário Estadual de Administração, José Anselmo, nessa terça-feira (13) para discutir o pagamento dos Planos de Carreira do funcionalismo estadual, o gestor informou que o acordo feito com o magistério se mantém. Dessa forma, os professores receberão neste mês de setembro, os 7,6% da primeira parcela e nos meses seguintes os demais valores que remanescentes, até dezembro.
Para a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, esse anúncio de manutenção de pagamento apenas para o magistério causa preocupação entre os dirigentes. “Não vejo com bons olhos a decisão do Governo de pagar a alguns trabalhadores e a outros não. O que ele quer, com isso, é estabelecer uma divisão entre as classes e quebrar a mobilização que existe atualmente”, disse.
Fonte: sintern.org.br
Gilv@n Vi@n@

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