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01 julho, 2011

Vacina gratuita contra HPV pode ser garantida a mulheres dos 9 aos 45

Projeto de Vanessa Grazziotin prevê imunização gratuita pelo SUS contra o vírus causador da maioria dos casos de câncer de colo de útero 
A relatora, Ângela Portela (ao lado de Ataídes Oliveira e Eduardo Suplicy), defendeu a aprovação, lembrando que benefícios sociais e sanitários devem superar amplamente os custos com a vacina
  Mulheres entre nove e 45 anos poderão ter o direito de receber gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina contra o papilomavírus humano (HPV). É o que prevê projeto aprovado ontem pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). A ideia é oferecer às mulheres um aliado no combate ao vírus, transmitido por contato sexual, considerado a principal causa do câncer do colo de útero.
O projeto de Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) agora será debatido na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), em decisão terminativa - poderá seguir diretamente a exame na Câmara dos Deputados, sem passar pelo Plenário.
A senadora observa no projeto que o câncer de colo uterino é o segundo que mais afeta a população feminina, só perdendo para o de mama. Citando dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), ela afirma que são estimados 18.430 novos casos da doença e 4.800 mortes por ano. Além disso, Vanessa observa que a maior incidência ocorre entre mulheres de baixa renda e menor escolaridade nas regiões Norte e Nordeste.
Apesar dos altos custos associados a um programa abrangente de vacinação contra o HPV, a relatora, Ângela Portela (PT-RR), alegou que os benefícios sociais e sanitários vão superar os gastos com ampla vantagem. Atualmente, a vacina é oferecida apenas em clínicas privadas, por preços nunca inferiores a R$ 600 pelas três doses necessárias e que podem chegar perto de R$ 1.500 em alguns estabelecimentos.
No debate, Marta Suplicy (PT-SP) observou que pode ser difícil assegurar a vacina a toda a população feminina, de forma imediata, em um país tão grande. Porém, a senadora salientou que nada impede que a vacina comece a ser aplicada, especialmente nas regiões onde se registra a maior incidência de infecção pelo HPV.  
 Fonte: senado.gov.br
Gilv@n Vi@n@

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