A sessão da Câmara que agora está sendo transmitida pela FM Liberdade tem dado muita fome de microfone aos nobres Vereadores e, às vezes, palavras ou pronunciamentos feitos de improviso podem surtir efeitos colaterais.
Ontem (30), a nobre Vereadora e colega de profissão Adelcina Medeiros disse em um pronunciamento que os professores tem 165 dias de recesso, ou férias no ano. Para justificar esse número ela usou uma simples subtração: 365 (nº de dias no ano) – 200 (dias letivos no ano) = 165. Certamente a Vereadora sabe que isso não é verdadeiro. Lógico que ela não percebeu algumas armadilhas matemáticas embutidas nessa simples subtração. 165 dias de férias seriam 5 meses e meio. Nenhuma profissão tem 5,5 meses de férias no ano.
O problema é que dentro desses 165 dias que a Vereadora chamou de recesso ou férias, estão os 105 sábados e domingos do ano. Aí já ficam 60 dias. Fora os 11 feriados nacionais e outros quatro feriados (municipais e estaduais), sendo três municipais (dia da Bandeira, dia do evangélico e Emancipação Política) e um Estadual. Pelo menos são os que eu me lembro.
Refazendo as contas dá: 60 – 15 = 45. Só que alguns feriados caem em dia de sábado e domingo, então, na verdade, o professor goza de mais ou menos, 45 dias de férias e uma e às vezes duas semanas de recesso. Ao todo são 60 dias de férias incluindo 10 sábados e 10 domingos.
Minha preocupação é que a maneira como a Vereadora se pronunciou dá a entender que temos 5 meses e meio de ferias e isso sendo jogado para a população, da fora como foi feita, faz com que o povo se volte contra o professor. Principalmente agora, estando a categoria em greve lutando por uma Lei Federal que não está sendo cumprida e que servirá inclusive para a Vereadora.
::Do blog do professor Josiel
Fonte: upanema.blogspot.com
Gilv@n Vi@n@
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