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29 maio, 2013

Sem afinação: Assessores jurídicos e governo entram em confronto

Qual o segmento do funcionalismo público do Rio Grande do Norte, que o Governo Rosalba Ciarlini (DEM) ainda não bateu de frente? Parece que não faltam áreas de atrito.
Entre os integrantes da Assessoria Jurídica do Estado do Rio Grande do Norte, a avaliação dos governantes é a pior possível. Estuda-se estratégia de negociação mais salutar ou confronto, após reunião do último dia 13, entre componentes da categoria e os secretários José Anselmo de Carvalho Júnior (Controladoria) e Carlos Augusto Rosado (Secretaria-chefe do Gabinete Civil).
O ambiente foi o mais carregado possível, deixando os membros da Assessoria Jurídica profundamente decepcionados e revoltados.
O Blog de Rosalie Arruda resumiu um pouco o que foi a  reunião, mas sem detalhar o nível do diálogo, carregado, do encontro.
Os deputados estaduais Getúlio Rêgo (DEM) e Ricardo Motta (PMN) é que foram elogiados em nota oficial pelos assessores jurídicos, lembrou a blogueira.
“Na nota, a ASSEJURIS critica o governo atual e agradece aos deputados pela ‘ defesa intransigente dos Assessores Jurídicos do Estado, a qual, mesmo resultando infrutífera nos justos reclamos desses abnegados servidores públicos, representa um sinal de esperança à injustiça praticada ao longo do tempo por sucessivos governantes’.
Bate-boca
Os Assessores buscam a Reestruturação da Carreira e o governo não quer acordo.
Na reunião com os dois secretários, Carlos Augusto chegou a ponto de desdenhar dos membros da Assessoria Jurídica: “Não tenho culpa de vocês serem advogados”.
Adiante, ainda acrescentou: “Eu só estou recebendo vocês em atenção a Getúlio e Ricardo Mota”.
O ambiente ficou ainda mais carregado, apesar da intervenção moderada dos deputados, quando Carlos avisou:
- Não posso dar aumento porque tem uma liminar de Joaquim Barbosa (ministro-presidente do Supremo Tribunal Federal-STF) proibindo qualquer aumento por conta do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Nesse momento, um assessor jurídico tomou coragem e fez uma réplica dilacerante, mostrando que ocorrera aumento pros procuradores gerais do Estado “um dia depois do acórdão” citado por Carlos Augusto.
Enfim, o diálogo não avançou. Ficou ainda pior se afunilar a discussão que ganhou dimensão de bate-boca.
Gilv@n Vi@n@

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