Mesmo com a especulação imobiliária comum a cidades de médio porte como Mossoró, não é tão caro construir um imóvel no Rio Grande do Norte. De acordo com o levantamento de março realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado tem o segundo metro quadrado mais barato do país. E o melhor: é o Estado mais em conta entre os Estados das regiões Norte e Nordeste.
Enquanto o carioca desembolsa pouco mais de R$ 900,00, o potiguar gasta, em média, R$ 734,00 para construir um imóvel com as mesmas características. Aqui só não é mais barato que no Espírito Santo, onde o custo médio é de R$ 714,00.
Há tempo que o Estado vem mantendo esse desempenho. O índice medido pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI) já é o menor percentual desde a metade do ano passado, quando o preço médio chegou a R$ 699,00 pelo metro quadrado. O atual valor chega a ser R$ 41,00 mais barato que a média de custo da região Nordeste, com a despesa de R$ 775,00 por metro quadrado, que também é a média mais barata entre as cinco regiões.
Para os empresários do setor, um dos motivos que sustentam a posição do RN na base do ranking é a estabilidade na variação mensal de reajuste. O RN sofreu apenas 5% de reajuste nos últimos doze meses, enquanto Estados como Rondônia chegou aos 11%.
Em contrapartida, o lugar mais caro para construir no NE continua sendo o Maranhão, onde o metro quadrado custa R$ 823,00, o único Estado da região a ultrapassar a casa dos R$ 800,00.
Nos últimos dezessete anos, o preço da construção civil no Estado mais que dobrou. Em 1994, gastava-se, em média, R$ 352,00 pelo metro quadrado. Com esse salto, o RN terminou 2011 na terceira posição entre o maior crescimento do reajuste.
O setor continua colhendo frutos do boom imobiliário dos últimos anos. A título de comparação, a média de crescimento para o segmento em 2011 ficou acima da média de crescimento do país. O Governo Federal estima um crescimento de 4% da economia do país, enquanto a expectativa dos empresários da construção civil com relação ao desempenho de suas empresas no ano passado ficou acima dos 8%.
O salto de crescimento se deve à expansão do crédito imobiliário e aos programas de habitação do Governo, que impulsionaram o setor nos últimos anos, e a expectativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Norte (SINDUSCON-RN) para os próximos anos é otimista.
Fonte: defato.com
Gilv@n Vi@n@
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