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14 abril, 2012

EDUCAÇÃO NO CAMPO


Um terço dos professores do campo tem formação inadequada
Nas escolas urbanas, quantidade cai para 12%. Para especialistas, garantir formação que valorize a realidade do campo é desafio.
Pouco mais de um terço (35%) dos professores das escolas rurais dão aulas sem a formação adequada. Formar esse contingente de 118.736 profissionais é apenas um dos desafios do governo federal, que lançou há 23 dias o Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo).
Dados do Censo Escolar 2010 mostram que a precariedade da formação dos docentes é mais grave nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), apenas professores com diploma de licenciaturas podem dar aulas nessa fase. Mas metade dos que atuam no campo não é graduada.
Levantamento feito pela organização Todos pela Educação aponta que 91.380 professores que atuam nessa fase sequer cursaram uma graduação. Outros 3.993 têm diploma, mas não de licenciatura, como recomendado pela lei. Juntos, eles representam 49,9% do total de educadores que lecionam nas turmas finais do ensino fundamental e do ensino médio.
A situação melhora na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental, mas porque a exigência é menor. A formação mínima exigida legalmente dos profissionais que dão aulas para essas turmas é o diploma de magistério. Ainda assim, 23.363 não cumprem essa determinação (13,3% do total). E apenas 38,2% desses educadores fizeram curso superior.
O levantamento do Todos pela Educação mostra que, nas escolas urbanas, o número de professores sem curso superior é bem menor. Do total de 1,7 milhão de docentes que trabalham nas cidades, 74% têm diploma de ensino superior. Na área rural, a quantidade cai para 43,8% do total. Nas cidades, 14,8% dos professores das séries finais do fundamental e do ensino médio têm formação inadequada.
Para ela, o programa avança, mas deveria ter ações mais “estruturantes” para as escolas rurais. Priscila ressalta que o papel do professor na educação como determinante. Por isso, ela defende que a formação dos educadores que estão no campo seja uma das prioridades do Pronacampo e a criação de uma carreira mais atraente para quem os que atuam na área rural.
Fonte: Censo 2011
Gilv@n Vi@n@

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