O Secretário ligou no final da manhã de ontem (28) para a direção do Sindsaúde desmarcando a audiência prevista às 14h.. Então a greve dos servidores começará na segunda-feira, 2 de abril, com concentração às 9h no Walfredo Gurgel. Os servidores estaduais da saúde entram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira, dia 2 abril. Eles se concentram em frente ao Walfredo Gurgel a partir das 9h.
O SUS e a precariedade do atendimento à saúde no país
No dia 25, médicos de vários estados do país resolveram manifestar-se contra a precariedade da saúde no país, como afirma o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Cid Carvalhaes, ele diz que a paralisação dos médicos que prestam atendimento pelo SUS nesta terça-feira (25) é apenas uma das ações dentro de uma “mobilização nacional” da categoria para que a população perceba os problemas do sistema de saúde público do país.
Segundo ele, todos os atendimentos de emergência e urgência serão realizados.
A paralisação foi aderida pelos médicos de cerca de 20 estados. Nos demais, haverá manifestações. Os estados que aderiram são: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe.
A paralisação foi aderida pelos médicos de cerca de 20 estados. Nos demais, haverá manifestações. Os estados que aderiram são: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe.
Em outros dois estados a paralisação será pontual: em Santa Catarina, deve ocorrer durante a tarde e durar cerca de uma hora; em São Paulo, deverá ocorrer apenas em algumas unidades, diz a Fenam. Nos outros estados e no Distrito Federal foram programadas manifestações públicas em protesto contra a precariedade da rede pública.
Em Mato Grosso, a Fenam divulgou que haverá paralisação, mas as entidades que representam a categoria no estado negaram a informação. Os médicos pedem um piso salarial de R$ 9.188,22 para uma jornada de 20 horas semanais de trabalho, além de melhores nos recursos humanos e materiais nos hospitais e postos de saúde.
Sobre o fato de Paraná e Mato Grosso do Sul não terem aderido à paralisação, Carvalhaes informou que a decisão sobre a forma de integrar a mobilização foi tomada separadamente pelos médicos de cada estado e que, em ambos, a categoria está unida e optou por fazer manifestações em locais fechados.
Sobre o fato de Paraná e Mato Grosso do Sul não terem aderido à paralisação, Carvalhaes informou que a decisão sobre a forma de integrar a mobilização foi tomada separadamente pelos médicos de cada estado e que, em ambos, a categoria está unida e optou por fazer manifestações em locais fechados.
(o texto acima é baseado no site da G1)
É válido toda e qualquer manifestação em prol da melhoria da saúde no país, no entanto devemos apenas fazer uma correção, o presidente da FENAM disse que isso tem como objetivo mostrar a população o problema da saúde pública no país. No entanto, ninguém mais que a população brasileira sabe mais como é precária a assistência à saúde no Brasil.
Eu trabalho como agente de saúde, e o que mais ouço são reclamações com o SUS, no entanto o problema não está no sistema único de Saúde, mas sim no modo que nossos governantes administram. Em todos os hospitais públicos do país o atendimento é precário , falta médicos, materiais nos hospitais e postos de saúdes, remédio para a população além da demora para marcação de exames e consultas.
São poucos os médicos que querem trabalhar no SUS, pois de acordo com que ele ganham em seus escritórios particulares o salário pago pelos serviços do SUS torna-se muito pouco, assim preferem trabalhar em suas clínicas do que ser funcionários do governo.
Muitos médicos acabam também não atendendo a população como deveria, e em todo país ouvimos casos de negligência médica, o fato é que o SUS, com seus princípios de equidade, integralidade, universalidade, participação da comunidade, descentralização politico-administrativa e regionalização é muito bonita no papel porém na prática nada disso acontece e assim a população que mais usa o SUS é a que mais sofre com essa precariedade. O fato é como ouvi uma vez: “O SUS não funciona em nosso país, porque tem princípios socialistas em um país capitalista”. Isso só mudará quando nossos governantes não pensarem mais somente no econômico, mas sim no social..
Gilv@n Vi@n@
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