Cientista diz que minicérebros podem ajudar estudos sobre vírus zika
O uso dos minicérebros, criados em laboratório, para o estudo do zika, que serviu para a comprovação de que havia uma relação entre a infecção pela doença e a microcefalia, é um bom modelo para buscar medicamentos para o tratamento de mulheres grávidas, mas precisa avançar.
A avaliação é do professor titular do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ICB-UFRJ), pesquisador do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino e coordenador do Projeto de Criação do Biobanco de Células-Tronco de Pluripotência Induzida (iPS) do Ministério da Saúde, Stevens Rehen. Ele participou hoje (11), no Observatório do Museu do Amanhã, do debate Minicérebros de laboratório: uma revolução na medicina?
A relação entre o zika e a microcefalia foi comprovada por pesquisa realizada no Brasil, da qual Rehen é um dos responsáveis. O estudo foi publicado na revista americana Science. Para o cientista, não basta só entender os mecanismos que levam à microcefalia causada pelo zika, mas prosseguir na busca de medicamentos e alternativas para evitar a infecção e as consequências para o sistema nervoso em desenvolvimento.
Gilv@n Vi@n@

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