Imperialismo prepara opinião pública mundial para
atacar Coreia do Norte
Intenção dos Estados Unidos é provocar conflitos de guerra entre as duas Coreias |
A tensão crescente na
península coreana, prenunciando o que alguns já chamam de “Segunda Guerra da
Coreia”, já “ultrapassou a linha de perigo e entrou na fase de uma guerra
real”, declarou o Comando Supremo do Exército do Povo Coreano na última terça.
Os grandes oligopólios de
informação, a serviço do capital em sua campanha de (des)informação pública,
constroem a imagem de que o governo coreano busca, irresponsavelmente e a
qualquer custo, iniciar um conflito contra o país que é simplesmente a maior
potência bélica do mundo.
Como parte dessa campanha
pró-agressão à Coreia do Norte, o jornal estadunidense The Washington Post
tentou vender a seus leitores na semana passada o velho golpe do “combate ao
tráfico de drogas”, que estaria sendo organizado a mando do próprio governo
coreano, mostrando assim a que ponto chegou o descaramento imperialista.
Em resposta a esta calúnia,
a Central de Notícias da Coreia do Norte publicou nota informando que “isso não
passa de uma sórdida e infundada campanha contra a Coreia do Norte”.
Diz ainda a nota:
“Os Estados Unidos estão
abertamente preparando a atmosfera internacional [...], rotulando a Coreia do
Norte como um ‘estado criminoso’ e ‘trapaceiro’, empregando todos os meios e
métodos possíveis [...] O jornal busca atuar como uma brigada de choque
executando a política hostil da administração dos EUA contra a Coreia do Norte
e assim manchar a imagem do país e justificar tal política”.
“O uso ilegal, o tráfico e a
produção de drogas, as quais reduzem o ser humano a aleijados mentais, não existe
na Coreia do Norte.O país aderiu a convenções internacionais de controle de
drogas e tem controlado com rigor sua entrada no país através de leis nacionais
e internacionais.”
“É ilógico que os EUA, um
país com graves problemas sociais como o abuso de drogas, o contrabando e a
produção ilegal, venha falar sobre um inexistente ‘tráfico de drogas’ na Coreia
do Norte.” Além de plantar falsas
informações, é notória a omissão deliberada e criminosa por parte da grande
mídia dos atos de provocação dos governos estadunidense e sul-coreano na fronteira
com a Coreia do Norte.
Nesta semana a Coreia do Sul
divulgou uma “lista de alvos” na Coreia do Norte, mirando principalmente
monumentos dedicados a líderes norte-coreanos, símbolos da dignidade e da
suprema liderança do país. Segundo os “gangsters militares” da Coreia do Sul,
este plano de destruição resultaria num grande impacto psicológico sobre o povo
norte-coreano.
Na última segunda-feira,
segundo pronunciamento do Ministro do Exterior da Coreia do Norte, Pak Ui Chun,
soldados estadunidenses sobrevoaram o céu da Coreia do Sul ensaiando um
bombardeio nuclear surpresa sobre a Coreia do Norte, o que mostraria que o ato
prova claramente que o plano dos EUA para iniciar uma guerra nuclear entrou
numa fase incontrolável. Ainda segundo o ministro, os
EUA temem que a prosperidade econômica da Coreia do Norte prove o fracasso de
sua política hostil contra o país.
Nos últimos dois meses os
EUA já inventaram duas “resoluções sobre sanções” através do Conselho de
Segurança da ONU, criando um círculo vicioso de tensão escalonada para criar um
pretexto internacional para iniciar uma guerra nuclear sob o mote da
“não-proliferação nuclear”. Os ministros da União Europeia concordaram em
proibir o comércio de títulos do governo norte-coreano, bem como de ouro,
metais preciosos e diamantes, além de proibir os bancos do país de abrir
filiais na União Europeia. Bancos
europeus também não podem se instalar no país. A ampliação das sanções também
inclui mais empresas e indivíduos norte-coreanos numa “lista negra”, que impõe
proibições de viagem e congela contas bancárias.
Mísseis estratégicos
nucleares nos EUA já estão apontados para a Coreia do Norte, e submarinos com
ogivas nucleares já estão saindo da região da Coreia do Sul em direção à região
do Pacífico.
O secretário de defesa dos
EUA, Ashston B. Carter, afirmou abertamente em sua visita à Coreia do Sul que o
exército estadunidense considera top priority a “Segunda Guerra Coreana”, dando
assim sinal verde para se iniciar uma guerra nuclear.
Fonte: Jornal A Verdade
Gilv@n Vi@n@
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